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- O 1.º Ciclo do Ensino Básico: Que identidade(s)?Publication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabel; Diogo, Fernando; Fernandes, Dárida; Ribeiro, Deolinda; Costa, José António; Queiroz Canha, Manuel BernardoO presente livro resulta das comunicações apresentadas no seminário O 1.º ciclo do Ensino Básico — Que identidade(s)? | Currículo, práticas e formação docente, que teve como objetivo primeiro a partilha de perspetivas e investigações sobre o currículo, as práticas e a identidade docente, para uma reflexão mais ampla no âmbito do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
- Gestão curricular como prestação de serviço educativoPublication . Teixeira, Inês; Diogo, Fernando; Duarte, PedroProcede-se neste estudo à análise dos processos de gestão do currículo na escola, tais como descritos e avaliados nos 289 relatórios de avaliação externa de escolas da região norte de Portugal, produzidos entre os anos de 2011 e 2017. Os dados indiciam graves fragilidades ao nível da gestão do currículo levada a cabo pelas escolas, permitindo a inferência de que o currículo não é ainda um projeto que as escolas concebam, a partir do currículo nacional. Os índices de insucesso escolar, a indisciplina nas aulas, as dificuldades com as famílias e o desconforto dos professores comprovam que a rigidez curricular e organizacional está na mais completa contradição com a acentuada heterogeneidade discente, tornando um desenvolvimento curricular fundado no paradigma racional-tecnológico. Face à complexidade acrescida da escola para todos, o currículo nacional precisa de ser, ao nível da escola, reconcetualizado e reconstruído, para se tornar acessível aos alunos e para que estes reconheçam a sua relevância. Contextualizar, integrar, adequar e diferenciar o currículo constituem o conjunto de decisões curriculares a serem assumidas pelos professores, individual e coletivamente. Não obstante, os dados indicam que, no essencial, impera a ditadura do currículo prescrito e que a gestão curricular de escola é, ainda incipiente. Os maiores avanços ter-se-ão produzido no âmbito das medidas de recuperação e apoio aos alunos com atrasos e/ou dificuldades de aprendizagem. As escolas parecem não ter consciencializado ainda que o currículo real que desenvolvem é um dos principais fatores desse insucesso e dessas dificuldades e atrasos. E, por isso, lançam mão de uma estratégia remediativa quando podiam minimizar o fenómeno através duma estratégia preventiva: conceber um currículo real contextualizado, adequado e articulado.
- Entre o Currículo e a Filosofia: possibilidades para o 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Duarte, Pedro; Diogo, Fernando; Guedes, António José; Fernandes, DáridaO 1.º ciclo do Ensino Básico está intimamente associado a uma ideia de gestão integrada do currículo (Alonso, 2002). A Filosofia para Crianças, enquanto proposta pedagógica que visa o desenvolvimento do pensamento das crianças, nas suas múltiplas dimensões, poderá assumir-se como um elemento potenciador dessa integração (Guedes & Duarte, 2015). Metodologicamente, optou-se por um estudo de caso, que contemplou um período de intervenção numa turma do 2.º ano, e face ao qual já se analisaram dados parciais (Duarte, Fernandes & Guedes, 2017). A recolha de dados assentou numa entrevista à docente titular, após terem sido desenvolvidas, na sua turma, doze sessões de Filosofia para Crianças (numa perspetiva de articulação/transversalidade curricular). Pretende-se, com este estudo, compreender, à luz da opinião de professor titular, as potencialidades da Filosofia para Crianças como componente curricular transversal naquele ciclo, de acordo com dois parâmetros: as práticas pedagógicas dos docentes e as aprendizagens dos alunos.
- O currículo prescrito na 1.º Ciclo do Ensino Básico - Contributos para pensar a educação em cidadaniaPublication . Duarte, Pedro; Rosales López, Carlos; Diogo, Fernando; Cebreiro-López, BeatrizParafraseando Pacheco (2012), o currículo está relacionado com a pergunta «que conhecimento é mais relevante que as crianças aprendam?». Mais concretamente, é pertinente reconhecer-se que o currículo prescrito, tal como referem diferentes autores (Diogo, 2010; Roldão, 2017), emerge como um elemento essencial para se refletir sobre a escola e os conhecimentos que esta organização educativa procura promover nas próximas gerações. Em consonância, o currículo prescrito encontra-se vinculado à assunção de sentidos sociais comuns (Torres Santomé, 2017), o que, por inerência, se associa a dinâmicas de formação para e em cidadania. Assumindo a possibilidade de integração curricular, no 1.º Ciclo do Ensino Básico (Alonso, 2000), as dinâmicas educativas no âmbito da cidadania apresentam-se com especial relevância (Ribeiro, 2010). Porém, como é mencionado por vários autores (Baraldi & Cockburn, 2018; Jans, 2004; Lister, 2007), este processo não se pode circunscrever a uma educação para a cidadania, antes precisa de se afirmar como um processo educativo que reconhece a cidadania da infância, promovendo-a e valorizando-a, como uma dimensão transversal à prática pedagógica (Rosales López, 2015). Face ao exposto, com o presente texto pretende-se refletir, considerando uma análise documental dos documentos curriculares oficiais − Aprendizagens Essenciais −, sobre o modo como a educação em cidadania da infância é entendida no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para auxiliar a análise, recorreu-se ao software MaxQDA.