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ESE - ECS - Artigos

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  • Perspetivas desencontradas sobre a Guerra Fria em manuais de História
    Publication . Maia, Cristina
    O artigo desenvolve um estudo comparativo sobre as representações da Guerra Fria na Europa Ocidental, Europa Nórdica e Europa de Leste, entre os anos de 1980 e de 1990. A investigação foi desenvolvida através da análise de Manuais Escolares de História e,sempre que possível, dos Programas Escolares.Procedemos a uma investigação eminentemente qualitativa de análise de conteúdo a partir do texto informativo, documentos e propostas de experiências de aprendizagem presentes nos Manuais.
  • A educação estética da Nação e a “Campanha do Bom Gosto” de António Ferro (1940-1949)
    Publication . Ribeiro, Carla Patricia
    A “Campanha do Bom Gosto” foi colocada em marcha por António Ferro, director do Secretariado de Propaganda Nacional, em 1940, no seguimento das Comemorações Centenárias então realizadas, constituindo uma iniciativa cultural cujo propósito assumido era o de criar uma consciência estética entre os portugueses. Abarcando intervenções e iniciativas muito diversas, procurou instituir um modelo estético que criasse uma fachada para a Nação, apresentando-a como um país civilizado, por oposição a um país de revoluções, simultaneamente moderno e tradicional. Este artigo procura analisar essa campanha, fruto de um contexto político autoritário e ditatorial, o Estado Novo, saber quais as suas origens, formatos e intenções e descobrir que marcas deixou no Portugal democrático do século XXI e na sua identidade.
  • Turismo ferroviário em Portugal nos anos de 1930
    Publication . Ribeiro, Carla Patricia
    O advento da contemporaneidade no mundo ocidental tornou indiscutível a importância do turismo, desde logo objeto de atenção política. Portugal comungou deste fenómeno, através de um investimento no turismo interno conseguido, em grande parte, graças aos caminhos-de-ferro, o que permitiu alargar a rede de potenciais turistas nacionais. Este artigo, de natureza teórica e histórica, centra-se em duas iniciativas de incentivo às viagens ferroviárias turísticas no período de 1930 – os comboios mistério e os expressos populares – recorrendo-se para tal ao estudo de caso. Analisando as suas origens, formatos e intenções, defende-se a tese de que os exemplos estudados constituíram parte integrante de uma política de identificação da população com os projetos político-ideológicos de Nação veiculados pela I República e pelo Estado Novo.
  • António Ferro e a projeção atlântica de Portugal através do cinema
    Publication . Ribeiro, Carla
    Com o eclodir da Segunda Guerra Mundial, o cinema assumiu um papel particularmente importante, o de instrumento de propaganda externa do regime, embaixador privilegiado de Portugal no estrangeiro. Neste contexto, do início dos anos quarenta, e da política externa do órgão nacional de propaganda – o Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) dirigido por António Ferro –, destacaram-se as relações culturais estabelecidas com o Brasil e a Espanha, naquilo que Ferro entendia como uma “cruzada da lusitanidade”, tendo o cinema assumido um papel relevante para a projecção atlântica da Nação.
  • O turismo e a projeção da vida nacional por António Ferro: o papel dos concursos
    Publication . Ribeiro, Carla
    A preocupação com o turismo e com a sua organização fez-se sentir em Portugal a partir de nais do século XIX e inícios do século XX, quando o setor se apresentou como resposta aos problemas nanceiros com que o país se defrontava. Desta forma, a I República adotou uma visão do turismo como indústria, concebido como atividade económica crucial para o país, um setor a ser orientado e defendido pelo Estado. Em 1939, em pleno Estado Novo, a tutela do turismo passou do Ministério do Interior para o Secretariado de Propaganda Nacional dirigido por António Ferro. Este artigo procurará esclarecer a visão de Ferro relativamente ao turismo e o seu papel dentro do regime, como arma de propaganda político-ideológica, pela análise de um dos modelos mais utilizados pelo Secretariado: os concursos populares.
  • História e Império. Exposições portuguesas e o estabelecimento de modelos de representação identitárias: a Iª Exposição Colonial Portuguesa, a Exposição Histórica da Ocupação no Século XIX e a Secção Colonial da Exposição do Mundo Português
    Publication . Ribeiro, Carla
    Os anos 1930 constituíram um período atribulado nos territórios ultramarinos portugueses, alvo de cobiça por parte de nações europeias. Foi neste contexto que se organizaram duas exposições de cariz colonial: a Iª Exposição Colonial Portuguesa e a Exposição Histórica da Ocupação no Século XIX. Procurando forjar uma consciência nacional da importância histórica e do valor político-económico do Império Colonial, e obter uma identificação das populações com a política colonial do Estado Novo, os eventos constituíram parte crucial de um projeto de legitimação imperial do regime. Em 1940, na Exposição do Mundo Português, o Império era novamente exibido na Secção Colonial. Aí, procurou-se transmitir uma única mensagem: a ideia da singularidade da colonização e a afirmação da realidade imperial de Portugal. Este texto procura esclarecer, numa proposta comparativa, o papel da História e do Império nas representações identitárias do Estado Novo
  • Da arte rústica à arte nacional: o Museu de Arte Popular
    Publication . Ribeiro, Carla Patricia
    A elaboração identitária realizada durante o Estado Novo, através de António Ferro, diretor do Secretariado de Propaganda Nacional, centrou-se na procura de elementos diferenciadores. Neste sentido, a cultura popular e, em particular, a arte rústica, revelaram-se elementos fundamentais na definição de cultura e de nação portuguesa. Em julho de 1948 era inaugurado, na zona de Belém, o Museu de Arte Popular (MAP), iniciativa de Ferro e o corolário de um programa estatal em torno do património demótico e do passado, que vinha sendo trabalhado desde 1935 pelo Secretariado. O MAP apresentava-se como um híbrido, um lugar onde se podiam encontrar objetos tradicionais em convivência com estilizações modernistas de elementos populares, apresentando uma arte decorativa nacional sustentada na arte popular. Este artigo procura entender o papel do MAP na propagandística do regime sobre as questões da identidade nacional, averiguando os propósitos da sua criação e que ideias de Povo e de Nação transmitiu. Para tal, a metodologia de trabalho adotada teve por base a análise da documentação relativa ao MAP do fundo do SNI no arquivo da Torre do Tombo, tendo-se recorrido igualmente a fontes hemerográficas (imprensa diária e publicações periódicas), que permitiram compreender como foram recebidas as representações imagéticas fomentadas pelo Secretariado, através do MAP. Assumindo como hipótese de trabalho que o MAP nunca foi verdadeiramente um museu, nem verdadeiramente pretendeu sê-lo, crê-se que a resposta a algumas das interrogações levantadas permitirá compreender até que ponto o MAP foi (mais) um instrumento de (re)criação identitária da Nação.
  • O cinema do SPN/SNI – o ideal de Ferro, a realidade de chumbo
    Publication . Ribeiro, Carla
    Em Portugal, as décadas de 1930 e 1940 constituem um período importante, quer pela introdução/consolidação tecnológica do cinema sonoro, quer pela acção do Secretariado da Propaganda Nacional. Dentre a multitude de meios de que este organismo se serviu para a difusão da mensagem política do regime do Estado Novo, o cinema desperta em particular a atenção do seu director, António Ferro, como meio privilegiado de comunicação com as massas. Neste artigo procura-se averiguar o papel desempenhado por António Ferro no panorama cinematográfico nacional, a nível da sua acção política sobre o cinema português.
  • O cinema do SPN/SNI – o ideal de Ferro, a realidade de chumbo
    Publication . Ribeiro, Carla
    In Europe, the first half of the twentieth century was characterize by the rise of authoritarian regimes that used cinema as a propaganda tool for the prosecution and consolidation of political power. Indeed, film conveyed images, symbols, myths to an extent and strength that no other media had. In Portugal, the 1930 and 1940’s represent one of the most significant phases, either because of the introduction/strengthening of the technology of sound cinema, whether by the action of the Secretariado Nacional de Propaganda, the propaganda instrument of Estado Novo. Among the multitude of ways that this organization resorted to spread the political message of Estado Novo, cinema in particular aroused the attention of its director, António Ferro, as a preferred mean of communication with the masses. This communication seeks to examine the role played by António Ferro in the national film scene. It intends to determine the nature and direction of his cinematographic vision, i.e., his ethical and aesthetic assumptions, firstly, and secondly, its political action towards the portuguese film industry, as director of the SPN / SNI, under the tutelage of Oliveira Salazar.