ESEIG - DM - Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos
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Browsing ESEIG - DM - Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Economia e Gestão"
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- A adaptação intercultural de expatriados portugueses em AngolaPublication . Pinto, Ivone Gandra da Costa; Martins, DoraO presente estudo tem como objetivo principal explorar a perceção dos expatriados portugueses relativamente à sua adaptação intercultural em Angola. De uma forma mais específica pretende conhecer como os expatriados portugueses se adaptaram à cultura angolana. Após a realização da revisão de literatura sobre a temática da expatriação, foi utilizada uma metodologia qualitativa. Para que isto fosse possível, o instrumento de recolha informação foi a entrevista semiestruturada, tendo sido realizadas, no total, 13 entrevistas a colaboradores que tenham efetuado, ou ainda estejam a efetuar, missões internacionais em Angola. Os resultados obtidos sugerem que o processo de adaptação a Angola é complexo, uma vez que se verificou a existência de 3 comportamentos distintos no processo de adaptação intercultural. Por um lado, em dois comportamentos verifica- se a existência de um choque cultural à chegada a Angola, sendo que num deles nunca se observa um ajustamento à cultura deste país. Por outro lado, num outro comportamento, não se verifica a existência de um choque cultural durante todo o processo de adaptação intercultural. Este processo de adaptação intercultural está dependente de diversos aspetos como as diferenças culturais, económicas e políticas entre o país de origem e o país de acolhimento. Os resultados sugerem ainda que o apoio organizacional se comporta como uma mais-valia para este processo, no entanto, para alguns expatriados é apenas visto como uma questão de logística. No final da dissertação são discutidos os resultados alcançados com o estudo e apresentadas as respetivas conclusões, limitações e sugestões para futuros estudos.
- Avaliação de competências no processo de recrutamento e seleçãoPublication . Pinheiro, Mafalda Ferreira; Silva, SusanaAtualmente, a avaliação de competências dos futuros colaboradores é essencial para as organizações, sendo o trabalho das consultoras de recursos humanos fundamental na identificação de potenciais talentos para as mesmas. Esta investigação teve como principal objetivo explorar a utilização da avaliação de competências no processo de recrutamento e seleção utilizando uma abordagem qualitativa. Assim, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas a consultores de recursos humanos, que foram transcritas verbatim e analisadas de acordo com os procedimentos da análise de conteúdo, a partir da qual foi possível identificar-se categorias e subcategorias das respostas concedidas. No presente estudo, participaram dez consultores de empresas de consultoria na área do grande Porto, em Portugal, de ambos os sexos, com uma média etária de 34 anos. A investigação sobre as questões da avaliação de competências, e dos procedimentos levados a cabo no processo de recrutamento e selecção, permitiu selecionar como método mais adequado, o método qualitativo, tendo em consideração diversos factores como a representatividade do estudo, a amostra disponível e a preditibilidade científica do mesmo. Os principais resultados obtidos com esta investigação são a forte valorização das competências transversais, sendo que os métodos mais utilizados para a identificação das mesmas assentam sobretudo na entrevista de competências, nos assessment centers e nos testes psicoténicos. Adicionalmente foram ainda identificadas as competências mais valorizadas atualmente no mercado de trabalho, bem como, os critérios, as vantagens e as desvantagens da avaliação de competências num processo de recrutamento e seleção. Os dados obtidos com esta investigação representam uma importância significativa ao nível dos sistemas de ensino formal e da evolução científica relativamente à temática, pela importância crescente da avaliação das competências, principalmente das competências transversais, e da constante evolução dos procedimentos levados a cabo na avaliação das mesmas, nos processos de gestão de recursos humanos.
- Boas práticas de igualdade de género e sua relação nos domínios da satisfação laboral e clima organizacionalPublication . Vilela, Ana Alexandra Fonseca; Araújo, Manuel SalvadorA Igualdade entre Homens e Mulheres e a não discriminação constituem princípios fundamentais da Constituição da Republica Portuguesa e do Tratado que institui a União Europeia – Tratado de Lisboa. A desigualdade entre Homens e Mulheres constitui uma violação dos direitos fundamentais, e impõe um pesado custo à economia na medida em que se desaproveitam talentos em função do género. A promoção de uma efetiva igualdade entre Homens e Mulheres constitui um dever fundamental do Estado. A promoção da participação ativa de Homens e Mulheres na vida política, ao nível da administração central, regional e local, é também um forte indicador da qualidade da democracia de um estado. Tomando por base a temática da Igualdade de Género, o Roteiro para a Igualdade entre Homens e Mulheres (2006-2010), o pacto Europeu para a Igualdade entre os Sexos (2006), a Estratégia para a Igualdade entre Homens e Mulheres 2010-2015 que elencam ações consideradas prioritárias – igualdade na independência económica; igualdade na remuneração por trabalho igual e por trabalho de igual valor; igualdade na tomada de decisões; promoção da dignidade e a integridade, pôr fim à violência de género; e questões horizontais – papéis desempenhados por Homens e Mulheres, legislação, governação e instrumentos no domínio da igualdade entre Homens e Mulheres, o objeto deste estudo centra-se na atividade do Estado Português, mais concretamente ao nível local. Procurou-se enquadrar esta temática na Gestão dos Recursos Humanos, na busca de um conhecimento mais aprofundado sobre a implementação de Boas Práticas de Igualdade de Género e a sua relação nos domínios da Satisfação Laboral assim como no Clima Organizacional. O presente estudo expõe uma abordagem quantitativa, de carácter descritivo, exploratório, correlacional e preditivo. O tratamento estatístico realizou-se com recurso ao programa IBM SPSS Statistics, versão 21. Os resultados encontrados apontam para uma associação positiva entre a existência de boas práticas de igualdade de género e a satisfação laboral dos trabalhadores, assim como do clima organizacional. São apresentadas pistas para a intervenção no domínio da função da gestão e desenvolvimento dos recursos humanos.
- Coaching: caraterísticas do coach e benefícios do coaching para o clientePublication . Vieira, Ana Lúcia da Costa; Vieira, Diana AguiarNa atual conjuntura, em que as organizações enfrentam múltiplos desafios pela natureza complexa, incerta e volátil da própria envolvente, torna-se imprescindível conhecer e compreender quais as ferramentas que auxiliam a um maior aproveitamento e desenvolvimento do capital humano (Pina e Cunha et al., 2010). Pelas constantes mudanças tecnológicas, de mercados, políticas e sociais as pessoas têm que se ir adaptando, e o Coaching pode ser uma resposta para as presentes contingências. A importância do Coaching é revelada em diversos estudos pela sua eficácia e respetivos benefícios. Deste modo, faz todo o sentido querer estudar a ferramenta, tendo como objetivo principal querer perceber se as caraterísticas do coach interferem com os benefícios do respetivo cliente. A investigação é apoiada por uma metodologia quantitativa, que testa as hipóteses criadas, de encontro aos objetivos gerais. Em suma, o trabalho é valioso para o crescimento e maturação do Coaching, ao fornecer novos dados.
- As competências transversais e as práticas de gestão por competências: um estudo exploratório de diferentes realidades organizacionaisPublication . André, Ana Rita Dias; Rodrigues, Ana C.Ao profissional de hoje é exigido o domínio de competências que transcendem a sua própria função, área ou nível de qualificação, colocando-se assim às empresas o desafio de identificar e desenvolver as referidas competências, a partir de uma gestão de recursos humanos (GRH) que tenha por base as competências, seja ela uma gestão mais ou menos formalizada. A gestão por competências permite uma gestão estratégica, integrada e coerente dos processos de GRH, na medida em que poderá ser transversal a todos os seus subsistemas e acontece de forma articulada com os objetivos globais do negócio. Neste contexto, emerge a investigação que se segue, um estudo exploratório, de cariz qualitativo que tem como objetivos compreender em profundidade a realidade de diversas empresas em termos de competências transversais valorizadas e as suas práticas de gestão de recursos humanos baseadas em competências. Entrevistamos dez gestores de recursos humanos e administradores de empresas, com um número diferenciado de trabalhadores, representando assim as micro, peque- nas, médias e grandes empresas do norte de Portugal. Concluímos que as competências transversais mais valorizadas pelas empresas são a flexibilidade, relacionamento interpessoal, adaptação à mudança e trabalho em equipa. Esta investigação permitiu ainda compreender que a presença das competências na GRH é caracterizada por uma forte informalidade. Nesta informalidade, as competências transversais estão presentes na contratação, na retenção e nos planos de desenvolvimento, sendo menos frequente a sua utilização em práticas como a gestão e avaliação de desempenho, gestão de carreiras e gestão de benefícios e recompensas. Estes resultados representam vantagens para a produção científica e para as empre- sas, sistemas de ensino, profissionais e estudantes, não só pela importância que as competências e as competências transversais assumem no mercado de hoje e porque fornecem dados atualizados e pistas para investigações futuras.
- Competências transversais: a importância das competências transversais nas missões internacionaisPublication . Santos, Ana Gabriela Loureiro Ferreira dos; Silva, SusanaA competitividade contemporânea e a globalização impulsionaram as empresas a explorar novos mercados, e a munir-se de recursos distintivos e de valor acrescentado. Para além da expansão dos mercados, Le Boterf (2006) afirma que a solicitação social de confiança tem aumentado, e as empresas têm de ser capazes de proporcionar e garanti-la. Neste sentido a adequação dos Recursos Humanos é imperativo na estratégia das organizações. Este estudo tem como objetivos compreender qual a importância das competências transversais na missão internacional, compreender quais as competências transversais que são mais valorizadas pelos recrutadores e como é feita a sua avaliação. Para conseguir responder a estas questões, emerge a investigação que se segue, com um cariz qualitativo. O método de recolha de dados utilizado foi a entrevista semiestruturada e foram entrevistados dez recrutadores de expatriados. Os resultados sugerem que as competências transversais são características importantes na missão internacional, uma vez que atuam em fatores que influenciam o sucesso da missão. Das competências mais importantes é enumerado o relacionamento interpessoal, trabalho em equipa, comunicação, capacidade de adaptação e a tolerância à ambiguidade. No final do trabalho são apresentados os resultados da investigação, bem como a sua discussão.
- Condições de trabalho, comprometimento organizacional e saúde mental: um estudo no setor da bricolagePublication . Pité, Adriana Maria Vasconcelos da Rocha; Araújo, Manuel SalvadorA presente investigação tem como objetivo principal avaliar a relação entre as Condições de Trabalho, o Comprometimento Organizacional, a Satisfação Social, e a Saúde Mental dos trabalhadores no setor da Bricolage. É sua intenção compreender se as Condições de Trabalho são preditoras de Comprometimento Organizacional e Satisfação com as Relações Sociais, e se o Comprometimento Organizacional explica o Burnout, a Ansiedade e a Depressão destes trabalhadores. Investiga igualmente, através de análises exploratórias, a possível influência de algumas variáveis sociodemográficas e profissionais nos diversos construtos verificados. Participaram neste estudo, num universo de 564 colaboradores de organizações de venda de material de Bricolage da região Norte de Portugal, 190 trabalhadores (33,7%), sendo que 42,6% (n = 81) são do sexo Feminino e 57,4% (n = 109) do sexo Masculino. A metodologia do estudo seguiu uma abordagem quantitativa, com carácter descritivo, exploratório e preditivo, com utilização de inquérito por questionário. A recolha de dados foi feita num único momento através de uma série de instrumentos, entre os quais: Cuestionario de Condiciones de Trabajo (qCT) – Escalas Método e Ambiente; Three-Component Model of Organizational Commitment; The General Health Questionnaire (GHQ-12); World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-Bref) – Escala das Relações Sociais; Maslach Burnout Inventory – General Survey (MBI-GS); Ficha Demográfico Profissional. As análises psicométricas destes mostraram uma validade e uma fidelidade bastante satisfatória. Os resultados obtidos neste estudo apontam, que as Condições de Trabalho são preditoras, quer do Comprometimento Organizacional, quer da Satisfação com as Relações Sociais. O Comprometimento Organizacional é, preditor significativo de maior Saúde Mental, e igualmente de menor síndrome de Burnout. As análises exploratórias mostraram diferenças significativas em termos de variáveis sociodemográficas (e.g. Idade: Comprometimento Organizacional, Saúde Mental e Burnout; Estado Civil: Condições de Trabalho; Número de Filhos: Comprometimento Organizacional). Quanto às variáveis profissionais, foram encontradas significâncias na Antiguidade (Comprometimento Organizacional e Saúde Mental) e na Função (Comprometimento Organizacional, Condições de Trabalho e Burnout). No final deste trabalho são discutidos e apresentados os principais resultados obtidos e as suas conclusões.
- O contrato psicológico na expatriaçãoPublication . Santiago, Filipa da Cunha; Silva, SusanaNos últimos anos, o número de expatriados tem apresentado uma tendência de crescimento a nível mundial. Desta forma, a gestão de expatriados, que integra o subsistema da gestão internacional de recursos humanos, passa a ter uma atenção renovada e tem vindo a crescer enquanto área de intervenção de gestão de recursos humanos. Por sua vez, o contrato psicológico tem sido visto, cada vez mais, como um fator relevante na explicação das relações laborais e o número de estudos em torno desta temática tem aumentado. O sucesso da expatriação é diretamente influenciado pelo contrato psicológico e depende, em grande parte, da forma como são desenvolvidas as práticas de GRH (Homem & Tolfo, 2008). Desta forma, é essencial compreender a reação dos trabalhadores perante a mudança (Bligh & Carsten, 2005; Shield, Thorpe, & Nelson, 2002), uma vez que o comportamento de resposta aos mesmos pode ser um contributo para marcar a diferença decisiva entre o sucesso ou o fracasso da missão internacional. Neste mesmo contexto, assiste-se a uma crescente atenção sobre o contributo que o Contrato Psicológico pode ter em contextos de incerteza. O individuo, enquanto trabalhador de uma organização que decide aceitar uma missão internacional e ir viver para outro país, tem necessidade de se enquadrar num relacionamento contínuo e motivador com a entidade empregadora. A noção do contrato psicológico torna-se fundamental para o entendimento das relações de trabalho, a partir das perceções das pessoas envolvidas. Muitos dos aspetos destes relacionamentos são implícitos (não escritos) o que pode provocar diferentes interpretações sobre as expectativas, promessas e obrigações entre partes. Vários autores defendem que o contrato psicológico é um meio fundamental na compreensão e gestão das atitudes e comportamentos dos indivíduos nas organizações (Bunderson, 2001; Kraimer, Wayne, Liden, & Sparrow, 2005; Lemire & Rouillard, 2005). O objetivo deste trabalho é conhecer o estado do contrato psicológico nos expatriados: antes da missão, após a fase de adaptação ao país de destino e na repatriação. Foi utilizada a metodologia qualitativa e para tal, foi aplicada uma entrevista individual semiestruturada e um questionário sociográfico às pessoas que se encontravam, à data, expatriadas. No total foram realizadas dez entrevistas e a análise das entrevistas foi efetuada através da Grounded Theory. Os resultados sugerem que há apenas cumprimento do contrato psicológico na fase da preparação da missão internacional, havendo, por outro lado, incumprimento do contrato psicológico durante a expatriação e na repatriação, de acordo com a perceção que os expatriados têm acerca do fim da expatriação. No entanto, a maioria dos expatriados entrevistados avalia positivamente a experiência da expatriação, apesar de as organizações parecerem ter apenas algumas regras estabelecidas de suporte ao expatriado, nomeadamente suporte logístico e financeiro, e não disporem de um programa completo e aprofundado de suporte à gestão da expatriação. Os resultados sugerem ainda que é essencial que as organizações estimulem a comunicação com os expatriados e fomentem o suporte que deve ser constante e intrínseco a todas as fases da expatriação, a fim de evitar a sensação de “abandono”.
- Contributos do otimismo para a empregabilidade: boas práticas de acolhimento e integraçãoPublication . Fernandes, Eva da Conceição Oliveira; Azevedo, Maria Cristina Ribeiro NunesFoi no âmbito da realização da investigação, que tem como propósito geral contribuir para o conhecimento na área de Recursos Humanos, que efetuamos este estudo definindo como tema os contributos do Otimismo e Adaptabilidade para a Empregabilidade. Tem como objetos de estudo as práticas de Acolhimento & Integração das Pessoas no Grupo Valpi e de que forma o otimismo, reforça e se correlaciona com esse processo. Adicionalmente, procura avaliar o nível de empregabilidade dos seus colaboradores na sua dimensão da adaptabilidade pessoal, especialmente o papel do otimismo, tendo como base o modelo de Fugate, Kinicki e Ashforth (2004). A metodologia de investigação seguiu uma abordagem metodológica mista, por inquérito de pesquisa quantitativa e qualitativa, com recurso à utilização de instrumentos de recolha de dados, respetivamente, por questionário e por entrevista, utilizando a técnica de grupo de discussão focalizada. O questionário de escala de resposta do tipo Likert já existente, suportando o modelo de investigação proposto e as variáveis em estudo, foi aplicado a uma amostra intencional da população, por conveniência e aleatória. Foram inquiridos cem participantes por questionário e participaram cinco elementos no grupo de discussão focalizada, tendo sido neste caso escolhido uma amostra por conveniência e não aleatória, com interlocutores privilegiados da empresa. Os dados deste estudo permitem-nos concluir que o otimismo é uma variável relevante quer do ponto de vista da organização, quer do ponto de vista do individuo.
- Cultura e desempenho nas organizações de economia social: um estudo em cooperativasPublication . Marques, Cristina Paula Pereira da Silva; Rodrigues, Ana C.; Ferreira, Marisa R.Este estudo tem como objetivo compreender a relação existente entre a cultura organizacional e o desempenho nas organizações de economia social, em particular nas cooperativas. A pertinência do objeto de estudo reside no facto de a economia social, em particular as cooperativas, ser reconhecidamente um fenómeno secular, tendo expressão na quase totalidade dos países do mundo, o que tem contribuído para o seu reconhecimento jurídico e político. A crescente importância que este setor tem adquirido nos diferentes países revela o seu potencial enquanto agente empregador e enquanto alternativa às formas organizacionais e gestionárias do sistema capitalista em vigor. Também, o cooperativismo representa um papel fundamental a nível da economia social, por ser um imprescindível ator da coesão social, promovendo a renovação da economia e sociedade, contribuindo para a criação de novas esperanças e oportunidades para as comunidades e os seus cidadãos. Por outro lado, no mundo globalizado em que se vive ocorrem mudanças que despertam a reavaliação de premissas culturais. Nesse sentido, a cultura organizacional é considerada um fator de grande importância para o bom desempenho das organizações em geral (Campos, Rédua & Alvareli, 2011). Para a recolha de dados, utilizou-se o questionário, tendo por base o Modelo dos Valores Contrastantes de Quinn & Rohbaugh (1983) para a cultura e, para o desempenho, recorreu-se ao Modelo de Análise de Medição do desempenho nas OES de Carvalho (2005) e questionário para medir a satisfação no trabalho.Os resultados contribuíram para sugerir linhas orientadoras para o aprofundamento da temática. Não foi encontrado um perfil cultural que esteja mais relacionado com o melhor desempenho das cooperativas. Neste trabalho, saiu evidenciado que: vários tipos de cultura podem ser importantes para a obtenção de bons desempenhos nas cooperativas, havendo maior predominância para as culturas de Clã, Adocracia e Mercado e menos predominância para a cultura de Hierarquia. No âmbito das cooperativas deste estudo, a cultura Hierarquia, percecionada como não predominante parece coocorre com o melhor desempenho. Realçando o facto de que, mesmo nas cooperativas em que não há procedimentos estruturados é possível ter um bom desempenho.