Browsing by Author "Moreira, Ana Isabel"
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- O 1.º Ciclo do Ensino Básico: Que identidade(s)?Publication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabel; Diogo, Fernando; Fernandes, Dárida; Ribeiro, Deolinda; Costa, José António; Queiroz Canha, Manuel BernardoO presente livro resulta das comunicações apresentadas no seminário O 1.º ciclo do Ensino Básico — Que identidade(s)? | Currículo, práticas e formação docente, que teve como objetivo primeiro a partilha de perspetivas e investigações sobre o currículo, as práticas e a identidade docente, para uma reflexão mais ampla no âmbito do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
- O 1.º Ciclo do Ensino Básico: Que identidade(s)? - Livro de ResumosPublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabel; Diogo, Fernando; Fernandes, Dárida Maria; Ribeiro, Deolinda; Costa, José António; Canha, Manuel Bernardo
- Contas-me como foi? Narrativas de estudantes do Ensino Básico sobre o 25 de abril (de 1974)Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, PedroEste artigo surge como mais um contributo para o debate sobre o papel do ensino da História na construção de uma sociedade cada vez mais complexa. Assim, focado na realidade educativa portuguesa, assenta num estudo de caso que envolveu 44 alunos que, no ano letivo 2022/23, frequentaram o Ensino Básico (4.º e 6.º anos) numa instituição privada do distrito do Porto. A sua participação ganhou forma de narrativa histórica sobre a Revolução do 25 de abril de 1974. Analisados os relatos individuais, percebe-se que a cidadania democrática interiorizada pelos jovens participantes assenta na ideia maior, feliz, de liberdade recuperada, ao mesmo tempo que se enforma numa certa simbologia cristalizada.
- Currículo, cidadania e racismo: uma leitura dos textos curriculares nacionaisPublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana IsabelPela sua condição parasitária e sistémica, o racismo perpassa diferentes espaços e esferas sociais, nomeadamente a escola. Com efeito, diferentes exemplos internacionais têm revelado a perpetuação de desigualdades étnicas, culturais e raciais, também por via dos sistemas educativos e suas opções curriculares e organizacionais. Na sequência destas preocupações, a presente investigação visa identificar e compreender o modo como as orientações curriculares nacionais, para o Ensino Básico, contemplam questões relacionadas com o racismo e suas manifestações. A partir da análise documental dos textos curriculares portugueses das componentes curriculares ligadas aos Estudos Sociais, sobressaem já três ideias-chave a mencionar. Desde logo, como exemplo de uma educação implicada na formação cidadã e antirracista, nota-se, embora com reduzida expressão, a presença de diferentes conhecimentos associados à pluralidade identitária e à diversidade cultural. Como segundo aspeto, detetam-se certas ausências – como o eurocentrismo, a consciencialização das desigualdades sociais e a discussão sobre o racismo – que, pelo menos em parte, parecem enfraquecer o potencial destes artefactos em relação à desocultação do fenómeno e suas múltiplas características. Por fim, apesar de pontuais nuances, os mesmos textos curriculares apresentam-se, predominantemente, monocromáticos, com uma prevalência do património cultural ocidental.
- Da consciência histórica à formação de professores (de ciências sociais)Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro; Alves, Luis AlbertoCada vez mais, perante uma realidade em permanente mudança, parece inevitável reconhecer os docentes como intelectuais transformativos, com uma prática assente na reflexão e na criticidade. No que concerne às Ciências Sociais, particularmente no ensino da didática, assume-se como relevante investir na formação de profissionais que se envolvem na ponderação epistemológica sobre, por exemplo, a história e a educação; que querem ser construtores de currículo para ultrapassar o dogmatismo, o revisionismo, a distorção; que pensam criativamente os sentidos educacionais da aprendizagem histórica na sociedade atual. Com esta comunicação pretende-se refletir e propor linhas de ação na formação inicial de professores, no âmbito da didática das Ciências Sociais, partindo da consciência histórica compreensão alcançada de dimensões várias que enformaram as ações ou ideais dos protagonistas da história ao longo do tempo evidenciada por futuros professores da disciplina de história. Para tal, solicitou-se a cerca de 50 alunos a frequentarem dois mestrados profissionalizantes para o ensino da história, de duas instituições de Ensino Superior públicas no norte de Portugal, a elaboração de uma narrativa sobre a história daquele país de onde são naturais. De modo voluntário, durante meia hora, e sem preparação para a tarefa ou recurso a qualquer fonte informativa, haviam de redigir e materializar, tácita ou explicitamente, a experiência do sentido do tempo, numa representação denunciadora da compreensão histórica até então elaborada. Assim, procurar-se-á cruzar as especificidades da educação histórica (Rüsen, 2005; Barca, 2015) e o papel docente que lhe pode estar inerente, as potencialidades de uma formação em (didática das) Ciências Sociais para o sentido da responsabilidade profissional (Alves, 2001; Barton e Levstik, 2004; Avery, 2010) e a exigência contemporânea de uma formação de professores holística, integradora, que mitigue a alienação e a mera execução (Giroux, 2001; Nóvoa, 2017). Considera-se que será possível pensar sobre a formação de professores de Ciências Sociais que promove, ou não, a afirmação de agentes responsáveis e questionadores dos cânones implantados, assim como a presença, ou inexistência, de uma reflexão consequente, no ensino da didática, relativa à dimensão ideológica que marca práticas e processos educativos. Lendo, desde logo, a história de Portugal que professores ainda a experienciar tal realidade formativa decidem contar.
- Uma educação com futuro: princípios com presentePublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana IsabelSabendo que nos situamos numa época, e num mundo, de desafios ao instante, de incertezas desconcertantes e de vivências intrincadas, e após uma atenta revisão de literatura especializada, quisemos explicitar a nossa perspetiva fundamentada, sem intenções moralistas ou pretensiosas. Assim, neste texto, com traços de ensaio, propomo-nos a cruzar um conjunto de constructos conceptuais, que entendemos como relevantes para uma discussão alargada sobre a educação e os seus propósitos do passado e do presente, com a sugestão de cinco princípios que, naquele âmbito, poderão orientar(-nos) (n)o futuro. Apelidamo-los de princípios ‘para uma educação com futuro’, pois, face àquele que é o contexto atual, fez sentido, desde já, olharmos para as características que o processo educativo, no seu todo, e de acordo com a visão que assumimos, convocará num amanhã tão próximo. Por consequência, aludimos à sua localização no tempo e na globalidade, à relevância do conhecimento proveniente de diversas áreas, à dimensão humanista e às marcas de democracia bem reveladoras de certa orientação cívica e moral.
- Entre a educação e a cidadania: uma cidadania com liberdadePublication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro
- Epistemologia na profissão docente: a perspectiva dos professores em formação sobre formação inicial, supervisão pedagógica e identidade profissionalPublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana IsabelEste artigo propõe-se a apresentar os resultados de uma investigação – estudo de caso, variante multicaso - de cariz qualitativo que, a partir da interpelação de futuros professores em formação, quis entender as suas conceções construídas sobre a identidade e prática profissionais de um docente. Por via da resposta a um inquérito por questionário, dezasseis estudantes, a frequentarem o 4.º ano (de cinco: 3 anos de Licencituatura + 2 Mestrado) de dois cursos de habilitação para a docência, redigiram uma narrativa pessoal, livre e estruturada, expondo as suas representações, interpretações e opiniões alusivas a três temas distintos: a formação inicial experienciada no Esnino Superior, o processo de supervisão pedagógica ainda a experimentar, as especificidades definidoras da identidade profissional docente. Pese embora se trate de uma amostra reduzida, a mesma é também o exemplo de que um estudo de caso, aqui centrado numa particular instituição de formação, pode oferecer um panorama de perceções várias. E, desta forma, torna-se possível, ainda, pensar os desafios que, no século XXI e associados à espistemologia docente, se colocam às instituições de Ensino Superior no que concerne à formação de professores.
- O Estudo do Meio como espaço de implicação social e ambiental: prospeções e propostas curriculares, organizacionais e políticasPublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabelegundo Arendt (1961), o compromisso com a educação resultade uma relação de amorcom o mundo, porque decorre de uma efetiva responsabilização face ao mesmo. Talvez por esse motivo, como esclarecem Misiaszeke colaboradores (2022), o pensamento pedagógico emerge preocupado com um conjunto de domínios que não podem ser desconsiderados, como a diversidade cultural, as desigualdades sociais, as relações humanasou os efeitos da globalização nos diversos contextos ambientais.O Estudo do Meio, do 1.º Ciclo do Ensino Básico português, devido às suas características interdisciplinares tenderá a estabelecer-se como fundamental, numa formação comprometida com a cidadania da infância, possibilitando a articulação entre os desafios humanos, sociais e ecológicos. Pretendemos refletir sobre o modo como tal componente surge, ou não, como um espaço educativo de implicação social e ambiental, pelo qual a realidade contemporânea não é ocultada e sepotencia uma consciencialização mais abrangente e ecológica, associada às características do meio ambiente, às injustiças na sociedade, à diversidade humana. Assumindo essa finalidade, o estudo avança com um mapeamento das orientações curriculares nacionais para aquela componente curricular. Conseguimos compreender que, apesar da menção a aspetos como os direitos humanos, a justiça ou os problemas ambientais e comunitários, o currículo nacional parece não privilegiar uma análise desocultadora e humanizante dos desafios sociais e ambientais mais atuais. Assim, propomos um conjunto de opções curriculares, organizacionais e políticas que melhor poderão convergir para uma pedagogia assente no olhar atento e na atuação crítica, como condição necessária para a afirmação da cidadania democrática das crianças.
- "Eu continuo a ser...": A identidade e (auto)representação de professores do 1.º Ciclo que trabalham na educação de adultosPublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabel; Gomes, RaquelA profissão docente, como é indicado por diferentes autores (Duarte, 2016; Nóvoa, 2017; Roldão, 2005), apresenta especificidades que a distinguem das demais profissões. Mais ainda, reconhece-se que a docência nos anos iniciais − em Portugal, no 1.º ciclo do Ensino Básico − tem características próprias, inerentes a tal nível de ensino. De acordo com López Rosales (2012), salientam-se duas: i) uma maior aproximação e relação com a comunidade educativa; ii) uma ação curricular generalista, que integra uma ampla variedade de áreas do saber. É também o professor do 1.º ciclo que, em determinadas práticas educativas intencionais no âmbito da educação de adultos, pode atuar como docente. De alguma forma, para que seja possível uma alfabetização com contornos de promoção funcional de competências de literacia e, em simultâneo, de uma afirmação social mais abrangente, pela aquisição de novos saberes, desenvolvimento de competências cívicas e políticas, ampliação de interesses profissionais (Freire, 1987; Rothes, 2009; Távora, Vaz e Coimbra, 2012).Aquele profissional será, assim, o intermediário que clarifica as possibilidades educativas de um público de maior idade, porventura como o resultado de uma interação dialógica entre sistema educativo, realidade laboral e os diferentes contextos de uma comunidade (Pires, 2002). Independentemente de tais aspetos, pode falar-se de uma identidade docente, elaborada ao longo do tempo, e que se associa a um conjunto de representações dinâmicas construídas sobre si mesmo e os outros, resultantes de diversos processos biográficos e relacionais, vinculados a um contexto sócio-histórico e profissional particular (Alves-Mazzotti, 2008; Vaillant, 2010). Com o presente trabalho, pretende-se compreender de que modo professores do 1.º ciclo do Ensino Básico, que, todavia, trabalharam no âmbito da alfabetização de adultos, conceptualizam essa identidade profissional e estruturam a (auto)representação da profissão (note-se, professor do 1.º ciclo do Ensino Básico), após aquela experiência de docência com um público distinto. Para isso, considerando a participação de 5 docentes que lecionaram, durante pelo menos um ano letivo, em projetos de educação de adultos, recolheramse as respetivas narrativas pessoais, nas quais cada um refletiu sobre a profissão e, também, a sua ação na mesma, não esquecendo aquela particularidade do percurso profissional vivenciado.