Browsing by Author "Diogo, Vera"
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- "Aprender a aprender". Estudo sobre a integração e formação de estudantes no ensino superior politécnico: Representações, expetativas e desafios.Publication . Araújo, Maria José; Diogo, Fernando; Diogo, Vera; Monteiro, Hugo; Correia, Mafalda; Sousa, InêsCom este poster pretendemos dar a conhecer um projeto de investigação em curso na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto (ESE-IPP), intitulado «Aprender a Aprender» integrado no Grupo de Apoio ao Trabalho Académico (GATA). Como o título indica, com este projeto procuramos compreender a multiplicidade de processos que constroem e configuram o fenómeno multidimensional que é a integração dos estudantes no ensino superior. Desde a implementação das diretrizes do processo de Bolonha que tem vindo a ser realizada investigação sobre os estudantes do Ensino Superior, centrada na construção de um saber académico quer sobre a formação graduada e pós-graduada e seus planos de estudo, quer sobre os percursos dos estudantes, para além de outras temáticas como é o caso dos trabalhos de Costa e Lopes (2008), Diniz e Almeida, (2005), Fernandes (2001), entre outros. Numa perspectiva que se quer motivadora da participação, este projeto constituiu-se como um projeto de investigação-ação com os estudantes e não sobre eles, e incorpora preocupações relativamente ao desenvolvimento da consciência cívica e da cidadania, em complemento das formações de caráter académico. Paralelamente ao envolvimento ativo dos estudantes, enquanto investigadores das suas realidades quotidianas no âmbito da academia, pretende-se: a constituição de oportunidades de reflexão interdisciplinar; a contribuição para intervenções concretas nos processos de transição e integração; a criação de estratégias que concorram para a melhoria do desempenho académico, entre outras dimensões que decorrem da dinâmica do projeto.
- Barriers to bike and e-scooter sharing usage: An analysis of non-users from five European capital citiesPublication . Filipe Teixeira, João; Diogo, Vera; Bernát, Anikó; Lukasiewicz, Agnieszka; Vaiciukynaite, Egle; Stefania Sanna, VenereIn recent years, shared micro-mobility, particularly bike sharing systems (BSS) and e-scooter sharing systems (ESS), has emerged in many countries with the premise of fostering a more sustainable and healthier urban living. However, available research predominantly focuses on the users of these systems, while non-users and their opinions are often neglected although they may be also perceived as potential users. This study focuses on a less researched aspect of bike and e-scooter sharing systems: what are the reasons for not using these systems. Through the use of a comparative and survey-based research carried out in 2021 in five European capital cities (Budapest, Lisbon, Rome, Vilnius, and Warsaw), this research discloses the main drivers and behavioral attitudes towards the non-use of BSS and ESS during the coronavirus pandemic, when these means increased in importance as an alternative to public transport due to health and safety concerns. The analysis revealed that the main barriers to non-users are mainly external and infrastructural, such as other modes of transport being more convenient; safety concerns about riding in traffic; poor road conditions; lack of dedicated cycle networks, and destinations being too distant to be reachable by bike or e-scooter. These findings indicate that the further development and deployment of BSS and ESS in European cities primarily depends on local administrations, and urban transportation policies, and not so much on the users’ attitudes and adaptability.
- Chapter 4. In the Scenario of Sustainable Mobility and Pandemic Emergency: Experiences of Bike- and E-Scooter-Sharing Schemes in Budapest, Lisbon, Rome and VilniusPublication . Diogo, Vera; Sanna, Venere Stefania; Bernat, Aniko; Vaiciukynaite, Egle"Within the collaborative economy, bike sharing and e-scooter sharing are relevant services that have been associated with increases in wellbeing, health (Woodcock et al., 2014) and quality of life, as well as with the creation of (often temporary) employment (De Groen et al., 2017),1 It is therefore important to understand the ways in which these sharing practices transform economic, social and cultural values related to mobility, and how they foster, rather than disrupt, social relationships. The impact of these services on the quality of urban life and on a mobility shift towards sustainability, is the specific focus in this chapter."
- A gestão de recursos em contexto escolar: um olhar sobre as perspetivas dos diretores de escolaPublication . Duarte, Pedro; Diogo, Vera; Teixeira, Inês; Diogo, FernandoOs processos de gestão escolar têm implicações múltiplas no desenvolvimento profissional dos funcionários e no modo como os professores interagem entre si, ou, ainda, em dimensões mais administrativas, como a gestão das estruturas, dos materiais e do orçamento (Hairon, 2019). Nesse sentido, e mesmo reconhecendo que tomar a racionalidade económica como único orientador das dinâmicas de gestão é insuficiente para se compreender os processos de administração educacional (Lima, 2018a) é pertinente não esquecer que os processos de liderança educacional implicam processos de gestão de recursos (Sugrue, 2015). Deste modo, reconhecemos que os conceitos provenientes dos campos mais clássicos da gestão também podem ser mobilizados (e adaptados) para a compreensão dos fenómenos de administração educativa (Day et al., 2011). No presente texto centrar-nos-emos na gestão dos recursos materiais, financeiros e humanos e na perspetiva dos líderes escolares. Até porque a gestão desses recursos, apresenta-se como um processo estruturante da ação dos diretores, tendo implicações efetivas no funcionamento da organização, nas intervenções específicas de cada um dos agentes e, ainda, na aprendizagem dos estudantes (Day et al., 2011; Sacristán, et al., 1995). Metodologicamente, procedemos à realização de 30 entrevistas individuais - numa amostra estratificada que corresponde a 22,7% do universo estudado - aos diretores de agrupamentos de escolas do distrito do Porto que detinham uma experiência de gestão igual ou superior a 4 anos. Após a análise de conteúdo desenvolvida (Bardin, 2011), constata-se que os diretores escolares praticamente não referem a gestão de outros recursos materiais que não sejam os financeiros e perspetivam a gestão financeira como um elemento de extrema responsabilidade na sua ação, embora o mesmo mais não seja do que um processo sobretudo contabilístico, amplamente limitado por um controlo orçamental hetero-imposto. No domínio dos recursos humanos, aqueles profissionais, apesar de salientarem constrangimentos estruturais que dificultam a sua tarefa, parecem denotar que a sua gestão é essencial ao funcionamento escolar e, ainda, à construção de um projeto educativo próprio, fundado na colaboração e participação dos diferentes agentes. Face ao exposto, os dados indiciam que as visões de gestão gerencialista (tendencialmente associada aos recursos financeiros) e democrática (mais vinculada aos recursos humanos) coabitam o espaço escolar.
- Pedagogias e trabalho social reflectindo a transversalidade e a especialização na educação em trabalho socialPublication . Diogo, VeraEste texto baseia-se num projeto de Doutoramento em Sociologia intitulado: “Nas teias da intervenção: trabalho social, formação pós-graduada e práticas profissionais no Terceiro Setor”. Focamos o campo do trabalho social, tendo em conta, por um lado a formação superior, particularmente a pós-graduada, e por outro, os contextos organizacionais do terceiro setor (TS), enquanto lugar de redefinição das práticas profissionais (Dubar, 1989). Considerando a centralidade dos trabalhadores sociais no TS, na inovação social (IS) e empreendedorismo social (ES), associada à prossecução da mudança social com vista a uma sociedade mais justa (Amaro, 2012; Martins, 1999), analisamos os processos de identificação socioprofissional gerados nas trajetórias formativas e profissionais de trabalhadores sociais inseridos em organizações do terceiro setor. O trabalho social é, aqui, entendido como um campo profissional composto pelo conjunto de atividades exercidas em contexto organizado que visa “pessoas ou públicos com dificuldade de integração social ou profissional numa perspectiva de ajuda, de assistência ou de controlo, de mediação (...) de animação ou de coordenação” (Chopart, 2003, p. 17). As evoluções paradigmáticas neste campo oscilam, grosso modo, entre o assistencialismo e a inovação social - designação que aqui adotamos para aglutinar um conjunto de abordagens desenvolvidas no âmbito das diferentes formações de base, cujo denominador comum é a aposta na emancipação dos indivíduos e públicos envolvidos pela intervenção social - (Payne, 1996; Romans, Petrus, & Trilla, 2003). Contudo, as realidades nacionais divergem no que toca à constituição deste campo de atividade, tanto na dimensão politíco- adminstrativa, como na dimensão da formação académica, e ainda, na dupla dimensão grupal e institucional da constituição dos grupos profissionais. O terceiro setor define-se como um conjunto de organizações que partilham determinadas caraterísticas – o carácter privado, a ausência de finalidades lucrativas, o objetivo de beneficiar a comunidade ou os seus membros, o carácter autogovernado e voluntário e o grau de organização formal, assim como, um tipo de racionalidade e valores específicos. Adotamo-lo lato senso, em associação com aceção abrangente de economia social (Defourny & Develtere, 1999), dando conta da sua diversidade interna (Chaves & Monzón, 2007). Neste texto, partilhamos uma reflexão téorica em torno do impacto dos (des)equilíbrios entre a especialização e a transversalidade na estruturação de modelos curriculares em educação para o trabalho social. A relevância desta reflexão decorre dos riscos de desprofissionalização e desqualificação do campo do trabalho social, resultantes da sobreposição da lógica da regulamentação pelas qualificações pela lógica da competência que provoca a desestabilização da relação salarial, promove a proliferação de novos perfis de ocupações e motiva o apelo crescente ao voluntariado (Chopart, 2003, p. 277). Para explorar o carácter contextual do desenvolvimento de competências transversais, recorremos, por um lado ao cenário do movimento cooperativo, enquadradado na acepção lata de terceiro setor, e por outro, ao cenário histórico da institucionalização da assistência social durante o Estado Novo. Os resultados intermédios do projeto surgem como indicadores da pertinência do investimento na especialização neste campo de estudos, e consequentemente, na profissionalização deste conjunto de técnicos superiores que podem assumir papéis determinantes no desenvolvimento da intervenção social.
- Qual o papel do conselho geral na gestão das escolas públicas portuguesas? Percepções dos diretoresPublication . Delgado, Paulo; Diogo, Vera; Carvalho, João M. S.; Martins, PedroO atual modelo de gestão escolar, consagrado no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, conta com mais de dez anos de aplicação. O objetivo do estudo em que se integra este artigo é fazer um balanço da vigência do modelo de gestão escolar, na perspectiva dos diretores, enquanto principais agentes decisores dentro das escolas, recolhendo interpretações e posições que identifiquem desafios para o modelo formal e para sua concretização nas práticas da administração e gestão escolar. Para este artigo, analisamos, através dos dados obtidos em 30 entrevistas exploratórias e 83 questionários, as percepções dos diretores de escolas ou agrupamentos sobre o papel do conselho geral no modelo de gestão. Concluiu-se que os diretores têm opiniões divergentes acerca da sua composição e atribuições, mas concordam, em geral, com a falta de competências para o exercício de alguns dos seus objetivos, assim como apontam dúvidas relativamente à capacidade dos seus elementos para terem uma participação relevante e suficientemente isenta nas suas decisões, podendo ser controlados pelo diretor ou por forças externas. Como positivo, apontam a representação dos diversos grupos de atores internos e externos à escola. No entanto, não se verifica uma relação significativa entre as percepções dos diretores sobre o conselho geral e suas perspectivas sobre os fatores de sucesso na gestão escolar, a autonomia das escolas ou as relações entre eles e as diversas entidades.
- Shared Mobility: A Reflection on Sharing Economy Initiatives in European Transportation SectorsPublication . Lukasiewicz, Agnieszka; SANNA, VENERE STEFANIA; Diogo, Vera; Bernat, AnikoFreedom of movement is a fundamental human right. The transportation sector, therefore, holds high socio-economic significance—while contributing almost a quarter of Europe’s greenhouse gas emissions and being a major air polluter. Key parts of the ‘collaborative and sharing economy’ relate to transport, including peer-to-peer and on-demand transportation. While these forms of ‘collaborative consumption’ may be seen as promoting environmental sustainability, such models also generate inequality and regulatory disputes (e.g., Uber’s workers and licences), leading to stakeholder conflict. This chapter examines the importance of the main shared mobility services within the transportation sector, their contribution to changing mobility habits, and their connection to sustainable development issues. We also consider conflicts in different European countries caused by shared mobility and the possible effects of the COVID-19 pandemic.
- Visão de escola - cerebralmente racional e instrumentalmente humana. Uma análise dos relatórios de avaliação externa das escolas.Publication . Diogo, Vera; Diogo, Fernando; Teixeira, Inês; Duarte, PedroEm Imagens das Organizações, Morgan (2006 [1986]) deu o mote à construção interpretativa integradora da multidimensionalidade organizacional. No contexto da «nova gestão pública» e perante tendências centralizadoras e uniformizantes dos sistemas de ensino (Azevedo, 2007), analisar os relatórios da avaliação externa realizada pela IGEC permite abarcar as inter-relações entre a organização escolar idealizada pela tutela e as preconizadas funções sociais da «escola como instituição» (Serón, 2002). Nesta articulação, a visão de escola idealizada pela administração do sistema educativo em Portugal centra-se na metáfora racional, instrumentalizando processos democráticos e cognitivos.Seguindo uma metodologia interpretativa, realizou-se uma análise de conteúdo categorial para condensar e classificar a informação (Bardin, 1979). O corpus empírico é constituído pela totalidade dos relatórios de avaliação das escolas e agrupamentos da Região Norte (289), durante o segundo ciclo da avaliação externa das escolas (2011-2017).
- Why Are We Still Using Facebook? The Platform Paradox in Collaborative Community InitiativesPublication . Rossito, Chiara; Lampinen, Airi; Light, Ann; Diogo, Vera; Bernat, AnikoOver the past fourteen years, Facebook has grown from a social network site for elite college students in the United States, to its current position as a dominant global hub for online sociality; a platform for an ever-increasing range of daily activities, and a staple in efforts to arrange and coordinate local civic initiatives (Bennett and Segerberg, 2011; Bennett and Segerberg, 2012; Crivellaro et al., 2014; Berns et al., 2019). Civic and people-led initiatives sometimes express opposition to the val ues that Facebook is perceived to represent, or explicitly seek out alternatives to the platform. Yet, the lack of dedicated budgets, together with initiatives’ concern to gain visibility, often result in the adoption of Facebook – and arguably other social media platforms – to mobilize resources, plan collective actions and coordi nate them, or to manage both internal and external communication (Tayebi, 2013; Costanza-Chock, 2020). In this chapter, we examine how five different, community, bottom-up initiatives across Europe use Facebook, the reasons for choosing this platform, and what kind of challenges arise from adopting it. Rejecting polarizing narratives – of social media as the sole instrument of social change, on the one hand, and pessimistic views of surveillance and mistrust, on the other – we draw attention to how these narratives do, or do not, play into use in practice. In doing so, we focus on the tensions that stem from using Facebook as a platform for community initiatives, not at the theoretical level of media studies, but by analysing the situated use of the platform on the ground. We do this through five empirical case studies: a network for self-organizing co working days in homes in Sweden (Hoffice), migrant solidarity grassroots groups (Migration Aid) in Hungary, short-let accommodation for foreign volunteers in Greece (Athens Volunteers’ Accommodation and Ride-sharing), a neighborhood centered community group in England (Egg Club), and a cycling promotion group in Portugal (Cicloficina do Porto). With a strong emphasis on practices of care among those involved – both for oneself and others – the cases provide alternative visions to what have become mainstream examples of platforms, and platform use, in the colllaborative economy. Rather than adopting bespoke digital technologies to advance their causes, all five cases rely primarily on Facebook.