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Browsing ESE - ECS - Artigos by Author "Ribeiro, Carla"
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- António Ferro e a projeção atlântica de Portugal através do cinemaPublication . Ribeiro, CarlaCom o eclodir da Segunda Guerra Mundial, o cinema assumiu um papel particularmente importante, o de instrumento de propaganda externa do regime, embaixador privilegiado de Portugal no estrangeiro. Neste contexto, do início dos anos quarenta, e da política externa do órgão nacional de propaganda – o Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) dirigido por António Ferro –, destacaram-se as relações culturais estabelecidas com o Brasil e a Espanha, naquilo que Ferro entendia como uma “cruzada da lusitanidade”, tendo o cinema assumido um papel relevante para a projecção atlântica da Nação.
- O cinema do SPN/SNI – o ideal de Ferro, a realidade de chumboPublication . Ribeiro, CarlaEm Portugal, as décadas de 1930 e 1940 constituem um período importante, quer pela introdução/consolidação tecnológica do cinema sonoro, quer pela acção do Secretariado da Propaganda Nacional. Dentre a multitude de meios de que este organismo se serviu para a difusão da mensagem política do regime do Estado Novo, o cinema desperta em particular a atenção do seu director, António Ferro, como meio privilegiado de comunicação com as massas. Neste artigo procura-se averiguar o papel desempenhado por António Ferro no panorama cinematográfico nacional, a nível da sua acção política sobre o cinema português.
- O cinema do SPN/SNI – o ideal de Ferro, a realidade de chumboPublication . Ribeiro, CarlaIn Europe, the first half of the twentieth century was characterize by the rise of authoritarian regimes that used cinema as a propaganda tool for the prosecution and consolidation of political power. Indeed, film conveyed images, symbols, myths to an extent and strength that no other media had. In Portugal, the 1930 and 1940’s represent one of the most significant phases, either because of the introduction/strengthening of the technology of sound cinema, whether by the action of the Secretariado Nacional de Propaganda, the propaganda instrument of Estado Novo. Among the multitude of ways that this organization resorted to spread the political message of Estado Novo, cinema in particular aroused the attention of its director, António Ferro, as a preferred mean of communication with the masses. This communication seeks to examine the role played by António Ferro in the national film scene. It intends to determine the nature and direction of his cinematographic vision, i.e., his ethical and aesthetic assumptions, firstly, and secondly, its political action towards the portuguese film industry, as director of the SPN / SNI, under the tutelage of Oliveira Salazar.
- Cultura Popular em Portugal, de Almeida Garrett a António FerroPublication . Ribeiro, CarlaOs fenómenos nacionalistas desde sempre revelaram a necessidade de formas de identificação coletiva. Esta (re)descoberta de uma identidade nacional pretendia apresentar a Nação como enraizada na mais remota antiguidade. Neste sentido, o culto dos costumes populares revelou-se de particular importância. Em grande parte dos Estados europeus, no período entre meados de Oitocentos e as décadas de vinte e trinta do século XX, verificou-se a mobilização do demótico, através da via científica da etnografia, transformado em espelho da nacionalidade, conferindo-lhe um caráter único, singular, por um lado e, por outro, comprovando a antiguidade da Nação. Neste artigo, procurar-se-á mapear três períodos, no que concerne a esta relação entre nacionalismo e cultura popular, em Portugal, desde finais do século XIX, até ao Estado Novo, passando pela 1ª República.
- O ‘heróico cinema português’: 1930-1950Publication . Ribeiro, CarlaAs décadas de trinta e quarenta do século XX português constituem, dentro da trajectória bastante irregular do cinema nacional, a época de maior regularidade. Com efeito, foi neste período que se verificou um considerável desenvolvimento do meio cinematográfico nacional. Este revelou-se um tempo dinâmico, quer a nível da produção, com o aparecimento dos filmes sonoros e das produtoras nacionais e respectivos estúdios, quer no que ao consumo diz respeito, com a multiplicação de salas de cinema; traduziu-se ainda no advento de revistas da especialidade, como a Kino, a Imagem ou o Cinéfilo, e no aparecimento de importantes realizadores portugueses – António Lopes Ribeiro, Leitão de Barros, Jorge Brum do Canto, Chianca Garcia –, produzindo-se relevantes trabalhos cinematográficos. Desta forma, neste artigo pretende-se apresentar o projecto cinematográfico nacional da época em estudo, possibilitando uma compreensão mais clara da evolução cinematográfica portuguesa no período de edificação do Estado Novo.
- História e Império. Exposições portuguesas e o estabelecimento de modelos de representação identitárias: a Iª Exposição Colonial Portuguesa, a Exposição Histórica da Ocupação no Século XIX e a Secção Colonial da Exposição do Mundo PortuguêsPublication . Ribeiro, CarlaOs anos 1930 constituíram um período atribulado nos territórios ultramarinos portugueses, alvo de cobiça por parte de nações europeias. Foi neste contexto que se organizaram duas exposições de cariz colonial: a Iª Exposição Colonial Portuguesa e a Exposição Histórica da Ocupação no Século XIX. Procurando forjar uma consciência nacional da importância histórica e do valor político-económico do Império Colonial, e obter uma identificação das populações com a política colonial do Estado Novo, os eventos constituíram parte crucial de um projeto de legitimação imperial do regime. Em 1940, na Exposição do Mundo Português, o Império era novamente exibido na Secção Colonial. Aí, procurou-se transmitir uma única mensagem: a ideia da singularidade da colonização e a afirmação da realidade imperial de Portugal. Este texto procura esclarecer, numa proposta comparativa, o papel da História e do Império nas representações identitárias do Estado Novo
- O turismo e a projeção da vida nacional por António Ferro: o papel dos concursosPublication . Ribeiro, CarlaA preocupação com o turismo e com a sua organização fez-se sentir em Portugal a partir de nais do século XIX e inícios do século XX, quando o setor se apresentou como resposta aos problemas nanceiros com que o país se defrontava. Desta forma, a I República adotou uma visão do turismo como indústria, concebido como atividade económica crucial para o país, um setor a ser orientado e defendido pelo Estado. Em 1939, em pleno Estado Novo, a tutela do turismo passou do Ministério do Interior para o Secretariado de Propaganda Nacional dirigido por António Ferro. Este artigo procurará esclarecer a visão de Ferro relativamente ao turismo e o seu papel dentro do regime, como arma de propaganda político-ideológica, pela análise de um dos modelos mais utilizados pelo Secretariado: os concursos populares.