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As décadas de trinta e quarenta do século XX português constituem, dentro da trajectória
bastante irregular do cinema nacional, a época de maior regularidade.
Com efeito, foi neste período que se verificou um considerável desenvolvimento do meio
cinematográfico nacional. Este revelou-se um tempo dinâmico, quer a nível da produção, com
o aparecimento dos filmes sonoros e das produtoras nacionais e respectivos estúdios, quer no
que ao consumo diz respeito, com a multiplicação de salas de cinema; traduziu-se ainda no
advento de revistas da especialidade, como a Kino, a Imagem ou o Cinéfilo, e no aparecimento
de importantes realizadores portugueses – António Lopes Ribeiro, Leitão de Barros, Jorge Brum
do Canto, Chianca Garcia –, produzindo-se relevantes trabalhos cinematográficos.
Desta forma, neste artigo pretende-se apresentar o projecto cinematográfico nacional da época
em estudo, possibilitando uma compreensão mais clara da evolução cinematográfica portuguesa
no período de edificação do Estado Novo.
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Keywords
Projeto cinematográfico português Estado Novo Condicionamento/dependência estatal
