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O conflito trabalho-família é uma fonte de conflito em que as pressões do trabalho e as pressões da família são, em alguns aspetos, mutuamente incompatíveis. Burnout é uma síndrome resultante de stress crónico que não foi corretamente tratado. O conflito trabalho-família e o burnout, a par de outros fatores de risco como prática da eutanásia, o número elevado de horas de trabalho, ou exigências do trabalho e dos clientes, tornam os médicos veterinários num grupo de risco. O principal objetivo do estudo foi analisara correlação do conflito trabalho-família com o burnout em médicos veterinários a trabalhar em Portugal, e avaliar estas problemáticas consoante algumas variáveis sociodemográficas e condições laborais. Os instrumentos utilizados para a elaboração deste estudo foram Work-family conflict scale e Oldenburg Burnout Inventory que se encontram traduzidos e validados para a versão portuguesa de Portugal. A amostra final foi constituída por 174 médicos veterinários a trabalhar em Portugal. Os resultados mostram que a correlação entre o conflito trabalho-família e o burnout, quando controladas todas as variáveis significativas, é de 0,404 (p˂0,001). No entanto, a correlação mais forte é entre a dimensão do conflito do trabalho pra a família e a dimensão da exaustão, tendo um valor de 0,676 (p=0,01). Concluiu-se, portanto, que o conflito trabalho-família e o burnout estão positivamente relacionados em médicos veterinários a trabalhar em Portugal, e quando o risco de aparecimento de uma das problemáticas aumenta, o risco da outra tende a aumentar. Assim, as abordagens ao conflito trabalho-família e burnout devem ser realizadas de forma integrada dada a conexão existente entre eles.
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Médicos veterinários Conflito trabalho-família Burnout
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