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Orientação postural do tronco na sequeência de sentado para de pé em indivíduos após acidente vascular-cerebral

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Introdução: A orientação postural inter-segmentar constitui um requisito fundamental, no âmbito do controlo postural (CP), para a eficiente realização das tarefas funcionais inerentes à participação do individuo no dia-a-dia, estando frequentemente comprometida após um acidente vascular cerebral (AVC). Objetivo(s): Caraterizar a orientação postural do tronco, durante a realização da tarefa funcional de sentado para de pé (SP), particularmente no momento de translação anterior, em indivíduos após AVC. Especificamente, pretendeu-se comparar, respetivamente, os hemitroncos ipsilesional (IPSI) e contralesional (CONTRA) destes indivíduos com os hemitroncos dominante (DOM) e não dominante (NDOM) de indivíduos saudáveis, no que se refere: (1) à orientação das escápulas (OE), (2) à flexão anterior do tronco (FAT), (3) à flexão lateral do tronco (FLT), (4) à inclinação lateral do tronco (ILT) e (5) à orientação da pélvis (OP). Métodos: Foram incluídos no estudo 20 indivíduos, divididos em dois grupos: (1) 10 indivíduos com alterações neuromotoras após AVC e (2) 10 indivíduos saudáveis. Ambos os grupos realizaram a tarefa funcional de SP e, recorrendo-se ao software de avaliação postural (SAPo), procedeu-se à análise das variáveis cinemáticas descritas anteriormente no momento de translação anterior do tronco. Foram assim comparados os dados dos hemitroncos IPSI e CONTRA do grupo após AVC com os dos hemitroncos DOM e NDOM do grupo de indivíduos saudáveis, respetivamente. Resultados: os indivíduos do grupo após AVC registaram maior componente de flexão anterior do tronco, maior distância entre a vértebra T3 e a EIPS no lado IPSI e da distância entre o ângulo inferior da escápula e a vértebra T7 no mesmo lado. Observou-se, também, uma tendência para a inclinação lateral para o lado IPSI. Estes resultados refletem uma diminuição do CP do tronco e diminuição da atividade dos estabilizadores da escápula mais evidente no lado IPSI. Os indivíduos após AVC evidenciaram também um menor ângulo entre o tronco e a coxa no lado IPSI e anteversão da pélvis, de forma a manterem a estabilidade durante a realização do movimento. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que os indivíduos após AVC evidenciam uma menor capacidade na organização da orientação segmentar do hemitronco IPSI.

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Orientação Segmentar do Tronco Controlo Postural Acidente Vascular Cerebral tarefa funcional de sentado para de pé

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