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Resistência aos B-lactâmicos: Análise fenotípica de bactérias do Grupo SPICE

dc.contributor.advisorAlves, Valquíria
dc.contributor.advisorLamas, Maria do Céu Ribeiro
dc.contributor.authorBraz, Bianca Sofia Monteiro
dc.date.accessioned2022-01-28T13:48:01Z
dc.date.available2022-01-28T13:48:01Z
dc.date.issued2021-11-26
dc.description.abstractOs β-lactâmicos de 1ª linha no tratamento de infeções por Enterobacterales. Esta ordem possui vários mecanismos de resistência aos β-lactâmicos, entre eles, a produção de enzimas β-lactamases, mais especificamente, a enzima AmpC por via cromossómica. Estas bactérias constituem o Grupo SPICE/SPACE (K): Serratia spp, pseudomonas spp, Indol Positivo Proteae (providencia spp e Morganella spp), Acinetobacter spp, Citrobacter spp, Enterobacter spp e Klebsiella aerogenes. Este estudo tem como objetivos (i) caracterizar os produtos biológicos; (ii) caracterizar as espécies identificadas; (iii) caracterizar as espécies quanto à resistência/sensibilidade aos antibióticos mais relevantes (β-lactâmicos); (iv) identificar a frequência de produção de AmpC em Enterobacterales com AmpC indutíveis – AmpC-E. Foram estudadas 24 amostras anónimas, colhidas em ambiente hospitalar, que apresentaram infeção por bactérias SPICE, obtidas entre maio e outubro de 2021. Quanto aos resultados obtidos, verificou-se que o Enterobacter cloacae complex foi a espécie mais frequente (50,00%) e a maioria das amostras foram de Urinas (87,50%). Comprovou-se que a totalidade dos microrganismos Enterobacter cloacae complex, citrobacter Koseri, enterobacter aerogenes, providencia stuartii e Citrobacter farmeri foram isolados em amostras de urina, enquanto outras bactérias foram isoladas em Urina, Líquido Ascítico, Hemocultura e Aspirado Traqueal. 91,67% das bactérias isoladas apresentaram resistência aos antibióticos β-lactâmicos, enquanto apenas 8,33% foram sensíveis. 9,10% das bactérias não produzem a enzima AmpC, enquanto 90,90% dos microrganismos estudados são considerados bactérias SPICE. A partir destes dados podemos concluir que há um fator preditivo da associação entre a presença de bactérias SPICE e ITU; nem todas as bactérias identificadas como possíveis SPICE, produzem AmpC; evidencia-se uma possível tendência de Enterobacter spp isoladas em urina serem bactérias SPICE 84 em 5 amostras); verifica-se uma tendência crescente de resistência antimicrobiana; existem bactérias cuja resistência provém de vias alternativas à produção de β-lactamases (AmpC); a maioria das infeções causada por bactérias prováveis de ser SPICE não vai responder a uma terapia usando antibióticos β-lactâmicos; bactérias da mesma espécie podem produzir ou não a enzima AmpC.pt_PT
dc.identifier.tid202895300pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.22/19677
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectEnterobacteralespt_PT
dc.subjectSPICE/SPACE (k)pt_PT
dc.subjectAntibióticosB-lactâmicospt_PT
dc.subjectAmpC-Ept_PT
dc.titleResistência aos B-lactâmicos: Análise fenotípica de bactérias do Grupo SPICEpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameAnálises Clínicas e Saúde Públicapt_PT

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