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Advisor(s)
Abstract(s)
This article context is located in the realm of multiculturalism and multilingualism
as characteristics of modern Europe. Addressing this issue, Peter Hans Nelde affirms that
“Language planning and language policy have thus become established in the cultural
planning of the EU members in such a way that they are now even recognized by
outsiders” (Nelde, 2007: 60). According to my interpretation of his words, the language
planning policy of the EU members should also pay attention to the second generation
immigrants who return to their parents' homeland, Portugal, which is the focus of this
article among bilinguals.
I wish to address bilingualism in the training of Conference Interpreting,
approaching multilingualism in the context of the European institutions as potential
working places for our students and trainees in their future professional field, that is,
interpreting. According to Joanne Winter and Anne Pauwels, “the second generations are
seen as threats or challenges to language maintenance as well as potential transformers for
bi/multilingualism and linguistic diversity” (Winter & Pauwels, 2007: 180). I approach the
issue from another perspective: the contribution that the second generation can give to the
market place after having been trained in higher education because bilinguals are
fundamental in the field of conference interpreting.
The current analysis is inspired by my own post-graduation as a student at ETI
(Geneva’s University “École de Traduction et Interprètation”), the experience of briefly interpreting at the European Parliament, in the late nineteen eighties, in Brussels,
Luxembourg and Strasbourg, by the experience of training interpreters for twelve years and
from the analysis of specialized literature on the subject.
O presente artigo tem como preocupação o multiculturalismo e o multilinguismo como características da Europa moderna. Quanto a este assunto, Peter Hans Nelde afirmou que “[o] planeamento e a política da língua estabeleceram-se no planeamento cultural dos estados-membros da UE de tal forma que agora são mesmo reconhecidos por terceiros” (minha tradução de Nelde, 2007: 60). A minha interpretação das suas palavras leva-me a pensar que a política do planeamento linguístico dos estados-membros da União Europeia também deveria focar-se nos imigrantes de segunda geração que regressam à mátria dos seus pais, Portugal, sendo esta a principal preocupação neste artigo quanto aos bilingues. Aqui se discorre acerca do bilinguismo na formação de Interpretação de Conferência, abordando o multilinguismo no contexto das instituições europeias como potenciais empregadoras dos nossos estudantes e estagiários na sua futura área profissional em interpretação. De acordo com Joanne Winter e Anne Pauwels, “as segundas gerações são vistas como ameaças ou desafios à manutenção linguística, bem como potenciais transformadores para o bi/multilinguismo e a diversidade linguística” (minha tradução de Winter e Pauwels, 2007: 180). De igual forma, abordo o assunto segundo uma outra perspetiva: o contributo que a segunda geração pode dar ao mercado de trabalho após ter sido formada ao nível do Ensino Superior, já que os bilingues são fundamentais na área da interpretação de conferência. A presente análise inspira-se, assim, na minha pós-graduação na ÉTI (École de Traduction et Interpretation da Universidade de Genebra), na breve experiência de interpretação profissional no Parlamento Europeu, nos finais dos anos oitenta em Bruxelas, no Luxemburgo e em Estrasburgo, na experiência de doze anos a formar intérpretes e na literatura crítica sobre o tema.
O presente artigo tem como preocupação o multiculturalismo e o multilinguismo como características da Europa moderna. Quanto a este assunto, Peter Hans Nelde afirmou que “[o] planeamento e a política da língua estabeleceram-se no planeamento cultural dos estados-membros da UE de tal forma que agora são mesmo reconhecidos por terceiros” (minha tradução de Nelde, 2007: 60). A minha interpretação das suas palavras leva-me a pensar que a política do planeamento linguístico dos estados-membros da União Europeia também deveria focar-se nos imigrantes de segunda geração que regressam à mátria dos seus pais, Portugal, sendo esta a principal preocupação neste artigo quanto aos bilingues. Aqui se discorre acerca do bilinguismo na formação de Interpretação de Conferência, abordando o multilinguismo no contexto das instituições europeias como potenciais empregadoras dos nossos estudantes e estagiários na sua futura área profissional em interpretação. De acordo com Joanne Winter e Anne Pauwels, “as segundas gerações são vistas como ameaças ou desafios à manutenção linguística, bem como potenciais transformadores para o bi/multilinguismo e a diversidade linguística” (minha tradução de Winter e Pauwels, 2007: 180). De igual forma, abordo o assunto segundo uma outra perspetiva: o contributo que a segunda geração pode dar ao mercado de trabalho após ter sido formada ao nível do Ensino Superior, já que os bilingues são fundamentais na área da interpretação de conferência. A presente análise inspira-se, assim, na minha pós-graduação na ÉTI (École de Traduction et Interpretation da Universidade de Genebra), na breve experiência de interpretação profissional no Parlamento Europeu, nos finais dos anos oitenta em Bruxelas, no Luxemburgo e em Estrasburgo, na experiência de doze anos a formar intérpretes e na literatura crítica sobre o tema.
Description
Previous Note: This article is based on a paper presentation at Lessius University College in Mechelen,
Belgium in 2011, during a SPACE Conference.
Keywords
Interpreters’ consecutive and simultaneous interpreting training European Institutions Community and conference interpreting Formação de intérpretes em interpretação consecutiva e simultânea Interpretação de acompanhamento e interpretação de conferência Instituições europeias
Citation
Publisher
Instituto Politécnico do Porto, Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Edição própria