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Fragilidade em pessoas com 75 anos ou mais de idade: evidência de um projeto de telessaúde do SNS24

dc.contributor.advisorCoelho, Tiago
dc.contributor.advisorMarques, Mariana
dc.contributor.authorCouto, Rita Daniela Machado Gomes do
dc.date.accessioned2021-03-19T15:05:01Z
dc.date.available2021-07-22T00:30:20Z
dc.date.issued2021-01-22
dc.description.abstractA fragilidade resulta da interação de diferentes componentes, que são influenciadas pelo curso de vida e que aumentam o risco de resultados adversos, como incapacidade, dependência ou morte, justificando assim a implementação de medidas com o intuito de reduzir o seu impacto. Neste sentido, a telessaúde pode ser uma ferramenta particularmente útil para a prevenção, deteção e/ou tratamento de fragilidade. Pretendeu-se descrever a prevalência de fragilidade numa amostra de indivíduos com ≥ 75 anos residentes na comunidade; analisar a associação entre o sexo, a idade e a presença de fragilidade; e analisar a associação, em indivíduos frágeis, do nível de fragilidade com o humor e a participação em atividades prazerosas, 12 meses após apoio em telessaúde. A amostra é constituída por 5042 indivíduos com idade ≥ 75 anos. A recolha de dados foi efetuada por telefone, no âmbito do projeto “Proximidade Sénior” promovido pelo SNS24 com recurso ao instrumento Tilburg Frailty Indicator (TFI). Para responder aos objetivos utilizaram-se o teste t para amostras independentes, o teste do qui-quadrado, a regressão linear múltipla e a regressão logística binária. A média de idades dos participantes foi de 82.3 e a pontuação média total do TFI foi de 5.2 (±3.0), tendo cerca de 45% dos indivíduos sido classificados como frágeis. Verificou-se ainda que a idade e o sexo associaram-se significativamente à presença de fragilidade (p˂0.001). A faixa etária ≥ 85 (p˂0.001) e o sexo feminino (p˂0.001) tiveram maior probabilidade de apresentar fragilidade. Adicionalmente, observou-se que uma maior pontuação do TFI em pessoas frágeis associou-se a um pior estado de humor (p=0.007) e a um menor nível de participação em atividades prazerosas (p=0.021), independentemente do sexo e da idade dos indivíduos. No presente estudo verificou-se uma elevada proporção de pessoas frágeis numa amostra de residentes na comunidade, especialmente nas mulheres e na faixa etária ≥85. Em pessoas frágeis, maiores níveis de fragilidade associaram-se a pior humor e menor participação em atividades prazerosas, 12 meses depois da avaliação inicial, apesar de terem recebido apoio de telessaúde durante esse período. Estes resultados sugerem que é importante desenvolver medidas multidimensionais de apoio para melhorar a qualidade de vida das pessoas mais frágeis.pt_PT
dc.identifier.tid202676978pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.22/17567
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectFrafilidadept_PT
dc.subjectIdosospt_PT
dc.subjectTelessaúdept_PT
dc.subjectHumorpt_PT
dc.subjectParticipaçãopt_PT
dc.titleFragilidade em pessoas com 75 anos ou mais de idade: evidência de um projeto de telessaúde do SNS24pt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameTerapia Ocupacionalpt_PT

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