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Authors
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Abstract(s)
A saída formal do mercado de trabalho continua a ser um
momento que provoca alterações na vida das pessoas que a experienciam.
Esta constatação exige uma reflexão sobre a reforma,
seu surgimento e alguns dos preconceitos e estereótipos que acabam
por lhe estar associados. Neste texto, e a partir da análise
de conteúdo de entrevistas realizadas a pessoas reformadas no
âmbito de uma dissertação de Mestrado intitulada “Voluntários/
as reformados/as: Práticas de Voluntariado na Reforma”,
explorou-se, à luz da teoria do “Laço Social”, proposta por Serge
Paugam (2008), de que modo esta transição afetou as suas
vidas. A análise recaiu sobre a experiência da reforma considerando
as duas dimensões do Laço Social, propostas pelo autor – a
proteção e o reconhecimento -, bem como as implicações que a
reforma teve para estas pessoas nos quatro tipos de Laço Social
que apresenta. Se por um lado o laço de participação orgânica é
fragilizado com a entrada na reforma, por outro os outros três
tipos de laço social acabaram por se reforçar com a entrada na
reforma, nomeadamente o Laço de filiação, o Laço de participação
eletiva e o Laço de Cidadania, ainda que com expressões
diversificadas entre as várias pessoas. Neste texto evidenciamse
ainda, os debates relativamente à reforma e aos preconceitos
e estereótipos associados à velhice e ao envelhecimento como
preocupações atuais para a Pedagogia Social.
Description
Keywords
reforma proteção laço social reconhecimento
Citation
Publisher
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto