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Existem poucos estudos sobre os efeitos colaterais da utilização do ultrassom em Fisioterapia, apesar dos seus efeitos terapêuticos bem documentados. Avaliar os efeitos colaterais do ultrassom, com recurso ao organismo Daphnia magna. Estudo randomizado controlado em 45 organismos, distribuídos por três grupos (n=15): Controlo (GC), Grupo exposto uma vez (GEUS1) e Grupo exposto duas vezes ao ultrassom (GEUS2). Os grupos expostos foram submetidos aos seguintes parâmetros: meio de aplicação subaquático, modo contínuo, frequência de 3 MHz, intensidade de 1.5 W/cm2 e um tempo de aplicação de 13 minutos. Os três grupos foram mantidos nas mesmas condições de cultura. Durante 21 dias, foram registados diariamente os valores de sobrevivência, crescimento e reprodução, com a resposta sensório-motora avaliada nos 11º (M1), 13º (M2) e 31º (M3) dias de idade. Foram realizados os testes ANOVA, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, com um nível de significância de 0,05. A sobrevivência foi de 93,33% no GEUS2 e de 100% nos restantes grupos. O GC foi menor em tamanho (p<0,001), em todos os momentos de avaliação. Em M1, o GEUS1 apresentou velocidades superiores ao GC (p=0,008). Em M2, os grupos expostos apresentaram velocidades superiores ao GC (GEUS1>GC: p=0,013/GEUS2>GC: p=0,015). Em M3, o GEUS2 registou diferenças na distância percorrida (GEUS2<GC: p=0,008). A reprodução do GEUS1 foi menor, relativamente ao GC (GEUS1<GC: p=0,026). O ultrassom na dose terapêutica utilizada altera a resposta sensório-motora e a reprodução das Daphnia magna.
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Ondas sonoras Fisioterapia Efeitos colaterias Daphnia magna