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Stiffness, coativação do antagonista e estabilidade postural em apoio unipodálico em indivíduos com instabilidade crónica do tornozelo

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Introdução: A entorse do complexo articular do tornozelo (CAT) é uma das lesões traumáticas mais prevalentes no desporto, apresentado um elevado risco de desenvolver instabilidade crónica do tornozelo (ICT). Esta condição leva a alterações no controlo postural, relacionadas com a desregulação dos mecanismos de estabilização do CAT. Objetivo(s): Analisar o stiffness do tornozelo, a coativação do antagonista e medidas associadas ao centro de pressão (COP) em apoio unipodal numa superfície instável e em contexto de dupla tarefa em atletas com ICT. Métodos: Estudo observacional analítico transversal, constituído por uma amostra de 28 atletas, divididos em dois grupos, com e sem ICT. Foram avaliadas as forças de reação ao solo e a atividade eletromiográfica do tibial anterior (TA), peroniais (P) (longo peronial e curto peronial) e flexores plantares (FP) (gastrocnémio medial e solear), de ambos os membros (ipsilateral e contralateral à lesão) em apoio unipodal numa superfície instável em contexto de dupla tarefa. Foram calculadas as variáveis associadas ao deslocamento do COP, stiffness e coativação dos pares TA/FP e TA/P. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para as comparações intragrupo e o teste de Mann-Whitney para as comparações intergrupo segundo um intervalo de confiança de 95% (α=0,05). Resultados: Diminuição da coativação no par TA/FP no membro ipsilateral à lesão em relação ao grupo sem ICT (p= 0,005) e ao membro contralateral à lesão do grupo com ICT (p=0,005). No sentido mediolateral (ML), ambos os membros do grupo com ICT apresentam um stiffness cerca de três vezes maior do que o verificado em indivíduos sem ICT (p= 0,001, membro ipsilateral; p=0,022, membro contralateral). Ainda nesse sentido, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no deslocamento do rambling (RAM) (p=0,004) e na velocidade de deslocamento do COP (p= 0,004), ambas no sentido da diminuição dos valores do membro ipsilateral do grupo ICT, quando comparados com indivíduos sem ICT. Foi ainda observada uma redução do desvio padrão do RAM (p= 0,027) no membro contralateral do grupo com ICT, na comparação entre grupos. Conclusão: Os indivíduos com ICT apresentam uma redução da coativação do antagonista no membro ipsilateral no par TA/FP, aumento do stiffness em ambos os membros no sentido ML e uma redução do deslocamento e velocidade do RAM também em ambos os membros.

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Instabilidade crónica do tornozelo Controlo postural Coativação do antagonista

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