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| Art_Veiga Sofia_2017 | 386.39 KB | Adobe PDF |
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Abstract(s)
No presente artigo, partindo-se de um caso real desenvolvido em contexto de
Saúde Mental, serão evidenciados os pressupostos da relação de ajuda e,
sobretudo, o papel desempenhado pelo profissional nesta relação.
Numa relação de ajuda, o profissional tem de estar aberto e disponível para
escutar e compreender empática e holisticamente a pessoa com quem intervém,
particularmente se a mesma tiver uma doença mental. Mais do que a sua doença,
o profissional tem de ver o ser humano que está perante si, com problemas, com
necessidades, mas também com competências e um enorme potencial para se
desenvolver, autonomizar e empoderar. E é numa relação de proximidade e de
confiança, que se vai edificando ao longo do tempo, que o profissional pode
ajudá-la no seu processo de mudança, acreditando nela, corresponsabilizando-a e
dando-lhe poder.
Os conhecimentos técnico-científicos, embora fundamentais, não são, por si
só, suficientes, já que na base da intervenção do profissional de relação de ajuda
se revela imperativa a sua implicação, enquanto pessoa, com a plenitude e
autenticidade do seu ser.
Pela dimensão relacional e afetiva deste trabalho, o profissional é desafiado a
gerir constantemente as emoções, próprias e do outro, que são experienciadas no
decorrer deste processo. Ao reconhecer o que cada um sente e a influência das
emoções no processo relacional, a atuação do profissional será mais ponderada,
trazendo, consequentemente, proveitos para a própria relação e para o
desenvolvimento e a capacitação dos sujeitos.
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Keywords
Relação de ajuda Doença mental Profissional
