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A duodenopancreatectomia cefálica (DPC), conhecida também como “Whipple’s procedure”, é utilizada essencialmente para tratar tumores da cabeça do pâncreas e tumores ampulares. Pode também ser usada no tratamento de carcinomas do ducto biliar comum e do duodeno. O exame macroscópico das DPCs é uma etapa fundamental para o diagnóstico, avaliação das margens e para o estadiamento. Neste trabalho, será analisada a aplicabilidade das duas técnicas padronizadas mais usadas para análise macroscópica das DPCs: a técnica axial e a técnica de bivalve, com as neoplasias mais comumente encontradas. Para a seleção da técnica macroscópica a usar num dado caso, é necessário conhecer as vantagens e limitações de cada técnica. Está descrito que ambas as técnicas facilitam a disseção de gânglios linfáticos, no entanto alguns autores defendem que a técnica axial será a melhor por permitir, ainda, uma correta avaliação de todas as margens cirúrgicas. Outros especialistas relatam que atécnica de bivalve é preferencial para avaliações de carcinomas ductais, císticos ou amputares e a axial para carcinomas pancreáticos. A seleção da técnica de disseção macroscópica deve ser efetuada pelo técnico macroscopista ou patologista com base na sua experiência, informação imagiológica e estadiamento clínico do paciente. A literatura existente sobre técnicas de disseção das peças de DPCs não é suficiente para se conseguir extrair informação necessária para averiguar a técnica mais adequada para uma dada patologia, assim como para propor um novo protocolo de disseção baseado nas duas técnicas. Estas limitações são devidas em parte ao baixo número de peças de DPCs.
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Duodenopancreatectomia cefálica Técnicas macroscópicas Cancro do pâncreas Técnica axial Técnica de bivalve