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Evolução de oclusões/estenoses arteriais intracranianas em doentes com fibrilação auricular

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A doença arterial intracraniana é a causa mais comum de AVC isquémico, constituindo fator de risco independente para a recorrência de eventos. A fibrilhação auricular (FA) coexiste em vários casos de aterosclerose intracraniana, confundindo a etiopatogenia dos eventos. Atualmente está descrita a hipótese de recanalização espontânea de oclusões/estenoses por cardioembolismo, assumindo o eco-Doppler transcraniano (eco-DTC) um papel importante na monitorização dos achados ultrassonográficos. Avaliar a percentagem de recanalização espontânea de oclusões/estenoses arteriais intracranianas (EIC) em doentes com FA e fatores clínicos associados. Foi realizado um estudo observacional retrospetivo longitudinal dos doentes com EIC e FA, que realizaram eco-DTC em contexto de evento isquémico agudo na unidade de Neurologia do Centro Hospitalar Universitário de São João entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016. Na amostra constituída por 35 doentes verificou-se taxa de recanalização espontânea de 69%, com 40% de recanalização total. A recanalização aos 3 meses foi de 46%. Registou-se uma relação significativa entre o grupo de não recanalização e dislipidemia (p=0.003) e entre a hipocoagulação e o grupo de recanalização (p=0.008). O estudo suportou a hipótese de recanalização espontânea de EIC em doentes com FA e da influência de fatores de risco cardiovascular como a dislipidemia. A alta taxa de recanalização de oclusões, lesões em bifurcações arteriais, durante os primeiros 3 meses e com terapêutica hipocoagulante são a favor de etiologia cardioembólica. A monitorização por eco-DTC assume um papel importante no estudo dos eventos e decisão clínica.

Description

Keywords

Acidente vascular cerebral isquémico Estenoses arteriais intracranianas Fibrilhação auricular

Citation

Mendes, J. P., Carvalho, M., Santos, R. P., & Jacinto, T. (2020). Evolução de oclusões/estenoses arteriais intracranianas em doentes com fibrilação auricular. Revista Científica da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia, 21-22. https://revsalus.racslusofonia.org/wp-content/uploads/2020/02/RACS_Suplemento_n1_Janeiro2020_AF_NOVA.pdf

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