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Acta Pediátrica Portuguesa

dc.contributor.authorAlexandrino, Ana Silva
dc.contributor.authorSantos, Ana Rita
dc.contributor.authorMelo, Cristina
dc.contributor.authorCosta, Daniel
dc.contributor.authorTomé, David
dc.contributor.authorMesquita Montes, António
dc.date.accessioned2016-01-12T16:56:47Z
dc.date.available2016-01-12T16:56:47Z
dc.date.issued2013-10
dc.description.abstractAs infeções respiratórias agudas são a principal causa de mortalidade e morbilidade em crianças até aos 3 anos, em parte devido às características anatómicas e fisiológicas próprias desta faixa etária mas também muito por conta dos factores de risco a que são expostas A promoção de saúde assume assim vital importância no que concerne a capacitação e empowerment dos cuidadores face a este contexto O objectivo deste estudo foi analisar a influência de uma sessão de educação acerca da prevenção de infeções respiratórias, ministrada a cuidadores de crianças até aos 3 anos, na condição de saúde da criança (nº de infeções respiratórias das vias aéreas superiores (IVAS) e inferiores (IVAI), uso de antibióticos, recurso a serviços de saúde, absentismo das crianças ao infantário e absentismo laboral) metodologia: Estudo quasi-experimental com uma amostra de 57 cuidadores de crianças até aos 3 anos, aprovado pela Comissão de ética da Reitoria da Universidade do Porto Os cuidadores do grupo experimental (GE=35) assistiram a uma sessão de educação acerca da prevenção das infeções respiratórias, desenhada de acordo com as necessidades sentidas dos mesmos Os cuidadores do Grupo de Controlo (GC=22) não assistiram a esta sessão Foi realizado um follow- -up durante 2 meses de Inverno, ao longo do qual os cuidadores de ambos os grupos responderam a um Diário de Registos Online, com uma periodicidade de 15 dias, acerca da condição de saúde das crianças. Resultados: 15 dias após a sessão de educação o GE teve menos IVAS (GE=31% vs GC=64%; p=0,038), menos recurso a serviços de saúde (GE=20% vs GC= 50%; p=0,036) e menos dias totais de absentismo das crianças ao infantário (GE=4 dias vs GC=20 dias; p=0,032), comparativamente com o GC. Após os 2 meses de follow-up ainda se continuaram a verificar diferenças significativas entre os grupos para o recurso a serviços de saúde (GE=25% vs GC= 33%; p=0,039) e verificou-se ausência de IVAI no GE comparativamente ao GC que teve uma incidência de 5% (p=0,035). A sessão de educação acerca da prevenção de infeções respiratórias teve uma influência positiva na diminuição do nº de IVAS e IVAI, no recurso a serviços de saúde e no absentismo das crianças ao infantário.por
dc.description.abstractAs infeções das vias aéreas superiores têm uma elevada prevalência em crianças até aos 5 anos, com um impacto significativo na condição de saúde da criança e na qualidade de vida dos cuidadores. Contudo, ainda há uma poucos instrumentos objectivos que sejam especificamente dirigidos para a avaliação das vias aéreas superiores de crianças com esta faixa etária. Neste sentido, o objectivo deste estudo foi analisar a fiabilidade intra e inter-observador da auscultação nasal e avaliar a relação entre a classificação dos sons nasais com a pressão e mobilidade do sistema timpano-ossicular (compliance) do ouvido médio.Metodologia: Foi realizado um estudo observacional transversal numa amostra de 125 crianças até aos 3 anos, em contexto de infantário, com aprovação da Comissão de Ética da Reitoria da Universidade do Porto. Cada criança foi sujeita a timpanometria e auscultação nasal. Os sons nasais foram gravados e analisados por um painel de 3 peritos, que classificaram os sons como “obstruídos” e “não-obstruídos”, mediante prova cega. A fiabilidade intra observador foi calculada reenviando aos peritos os mesmos sons, recodificados, após 72 horas. Resultados: A auscultação nasal revelou uma boa fiabilidade, quer inter-observador (K =0,749), quer intra-observador (avaliador A - K= 0,691; avaliador B - K= 0,605 e avaliador C - K= 0,724). A pressão em ambos os ouvidos foi significativamente menor nas crianças com classificação do som nasal “não obstruído” quando comparado com crianças com classifica- ção do som nasal “obstruído” (t=-3,599, p<0,001 no ouvido esquerdo; t=-2,258, p=0,026 no ouvido direito). A compliance foi significativamente menor, em ambos os ouvidos, nas crianças com classificação do som nasal «obstruído» quando comparada com a classificação do som nasal “não obstruído” (t=- 2,728, p=0,007 no ouvido esquerdo; t=-3,830, p<0,001 no ouvido direito). Observou-se uma boa fiabilidade intra e inter-observador para a auscultação nasal, bem como uma relação significativa entre a classificação dos peritos e a condição do ouvido médio.por
dc.description.abstractAs infecções respiratórias das vias aéreas superiores (IVAS) têm uma elevada prevalência em crianças pequenas em parte devido às suas características anatómicas e fisiológicas. As IVAS geralmente causam obstrução nasal significativa, o que influencia negativamente a pressão do ouvido médio, levando à disfunção da Trompa de Eustáquio, que é considerado um factor de risco para o desenvolvimento de Otite Média Aguda. Este estudo teve com objectivo analisar o impacto da desobstrução rinofaríngea retrógada na condição do ouvido médio de crianças até aos 2 anos.Metodologia: A amostra foi composta por 15 crianças com idade até aos 24 meses, após aprovação da Comissão de ética da Reitoria da Universidade do Porto. A condição respiratóriade cada criança foi avaliada através do Score de Severidade Clínica, ausculta- ção pulmonar e observação de sinais de obstrução. Foi realizada a avaliação do ouvido médio (pressão e compliance), através de timpanometria, antes e após a aplicação da técnica de desobstrução rinofaríngea retrógada, posterior á hidratação das mucosas nasais com soro fisiológico. Resultados: Verificou- -se um aumento significativo da pressão do ouvido médio após a intervenção (T=-3,880; p=0,001 no ouvido esquerdo; T=-2,109; p=0, 03 no ouvido direito). Não existiram diferenças significativas na compliance do ouvido esquerdo (z=- 1,48; p=0,075) nem do ouvido direito (z=-0,667; p=0,273), contudo, existiu uma tendência para que esta aumentasse após a intervenção. Verificou-se que a desobstrução rinofaríngea retrógada teve um impacto positivo na pressão do ouvido médio de crianças até aos 2 anos.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.22/7373
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherÓrgão da Sociedade Portuguesa de Pediatriapor
dc.subjectPrevençãopor
dc.subjectEducação e promoção de saúdepor
dc.subjectInfeções respiratóriaspor
dc.subjectPediatriapor
dc.subjectInfeções das vias aéreas superiorespor
dc.subjectAuscultação nasalpor
dc.subjectTimpanometriapor
dc.subjectOuvido médiopor
dc.subjectFiabilidadepor
dc.subjectDesobstrução rinofaríngeapor
dc.subjectTimpanometriapor
dc.subjectPediatriapor
dc.subjectInfeções respiratóriaspor
dc.titleActa Pediátrica Portuguesapor
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlacePortopor
oaire.citation.issuen.° 5por
oaire.citation.titleRevista de medicina da criança e do adolescente - 14º Congresso Nacional de Pediatriapor
oaire.citation.volumeVol. 44por
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person.familyNameMelo
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person.familyNameMesquita Montes
person.givenNameAna Silva
person.givenNameAna Rita
person.givenNameCristina
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person.identifier.orcid0000-0003-2777-8050
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