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A miragem do e-governo e a questão da cidadania: uma perspectiva sociológica
dc.contributor.author | Jacquinet, Marc | |
dc.contributor.author | Caetano, João Carlos | |
dc.contributor.author | Curado, Henrique | |
dc.date.accessioned | 2014-01-29T16:00:04Z | |
dc.date.available | 2014-01-29T16:00:04Z | |
dc.date.issued | 2008 | |
dc.description.abstract | Neste trabalho, analisamos um dos elementos da chamada e-democracia: o e-governo que desempenha um peso crescente nos discursos e nas justificações de modernização do governo e na reformulação da noção de cidadania. O e-governo é geralmente considerado como uma extensão da e-democracia, outro conceito ambíguo, e ambos merecem uma análise sociológica apurada, é o nosso intuito dar um contributo ainda que modesto neste sentido. Depois de uma breve discussão das noções de democracia, e-democracia, Estado e cidadania e das opções metodológicas, na primeira parte, passaremos, na secção seguinte a uma primeira análise crítica da noção de e-governo, sobretudo no que toca a um elemento central: a distinção entre cidadania e serviço público transferível pura e simplesmente para o mercado ou, ainda, em moldes flexíveis e híbridos mas essencialmente através do mercado. Baseamos esta distinção numa investigação sobre dois projectos que tratam da questão da e-democracia e dos serviços públicos (e do e-governo) em que se destacam os problemas da cidadania e da crise do sistema político representativo. O problema do e-governo, tal como do e-learning, é de negligenciar aspectos cruciais do funcionamento das democracias. Facilitar ou agilizar a prestação de serviços online, não basta para resolver os problemas da participação nas nossas democracias. O e-governo não pode ser confundido com uma mera prestação de serviço, seja ele público ou privado. Ele se insere num contexto sociopolítico mais vasto e que engloba os cidadãos. Esta é uma das nossas principais conclusões. O e-governo aparece cada vez mais como um mito e se assemelha a uma miragem que promete “montes e maravilhas” enquanto os problemas fundamentais não são tocados senão à margem. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.22/3503 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | no | por |
dc.publisher | Instituto Politécnico do Porto. Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto | por |
dc.publisher | Universidade Aberta | |
dc.subject | Globalização | por |
dc.subject | Cidadania | por |
dc.subject | E-democracia e e-governo | por |
dc.subject | Empreendedorismo | por |
dc.subject | Políticas públicas | por |
dc.title | A miragem do e-governo e a questão da cidadania: uma perspectiva sociológica | por |
dc.type | conference object | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | por |
oaire.citation.endPage | 7 | por |
oaire.citation.startPage | 1 | por |
oaire.citation.title | VI Congresso Português de Sociologia. Mundos Sociais: Saberes e Práticas | por |
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