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Influência do stifness e da co-ativação do antagonista na fase postural de diferentes tarefas funcionais

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Abstract(s)

Introdução: O facto de o Stiffness ativo ser um preditor de estabilidade articular, sendo modulado pelos níveis de co-ativação, pode ser um indicador da eficiência do SNC na geração de um “tónus postural” adequado. O estudo dos componentes do stiffness em condições passivas, insuficientes para a manutenção de estabilidade postural, justificou a sua avaliação de acordo com um modelo teórico, realizada na posição de pé, aproximando-se de um registo funcional. Objectivo(s): Analisou-se o nível de correlação entre as variáveis, stiffness funcional, co-ativação do antagonista a nível da tibiotársica e o deslocamento do COP, durante a execução de três tarefas funcionais. Métodos: Foram avaliados 21 participantes saudáveis, sem patologias ou fatores que afetem a performance motora. O stiffness funcional foi avaliado na posição de pé através da relação entre o momento de forças e o ângulo do tornozelo. A magnitude de co-ativação do antagonista dos pares TA_SOL, TA_GM e Ventral_Dorsal e o deslocamento do COP foram avaliados na posição de pé, fases posturais do início da marcha e transição para sentado, através da análise da EMG e dados provenientes de uma plataforma de forças. Utilizou-se a correlação de Spearman e Pearson para verificar o nível de correlação entre variáveis com nível de significância de 0,05. Resultados: Foram observadas correlações moderadas no sentido negativo entre a co-ativação do antagonista e o deslocamento do COP do MA no inicio da marcha (TA_SOL: r:-0,570,p:0,011; TA_GM: r:- 0,524,p:0,024; Ventrais_Dorsais: r:-0,533,p:0,019). Não foram observadas mais correlações entre os níveis de co-ativação, o deslocamento do COP na posição de pé e na fase postural do stand to sit, e os valores do Stiffness funcional. Conclusão: Os níveis de co-ativação do antagonista do MA correlacionam-se com o deslocamento do COP, na fase postural do início da marcha, não se correlacionando com a posição de pé, nem na sequência do stand to sit, assim como o stiffness funcional, podendo levar a crer que este não é o mecanismo de controlo postural escolhido pelo SNC nestas tarefas, nesta amostra.

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Co-ativação do antagonista Stiffness funcional Deslocamento do COP Controlo Postural

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