Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
2.07 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
A meningite neonatal por Estreptococos do Grupo B (GBS) continua a ser uma doença associada a uma morbilidade significativa, para a qual são necessárias novas terapêuticas neuroprotetoras. As meninges, enriquecidas com células imunes vitais para uma adequada função neural, permanecem mal compreendidas após o nascimento. Dados não publicados revelaram, utilizando um modelo de murganho que mimetiza transmissão vertical de GBS, que as células T γδ estão alteradas nas meninges de recémnascidos
infetados. Neste estudo, investigámos o papel destas células produtoras de IL-17 (células T γδ17 daqui em diante) na fisiopatologia da meningite por GBS e, consequentemente, na homeostasia e ativação da microglia. Utilizando modelos animais de murganho e culturas de microglia in vitro, descobrimos que as células T γδ17 promovem a colonização do cérebro durante a infeção neonatal, alterando a permeabilidade da barreira hematoencefálica. Além disso, sugerimos que a colonização intestinal pode influenciar a resposta das células T γδ meníngeas e que a ausência de células T γδ leva à diminuição da ativação da microglia. Finalmente, demonstrámos que esta infeção ativa a microglia in vitro, sendo a resposta dependente da virulência da estirpe de GBS. Concluindo, a meningite por GBS leva a alterações imunológicas neuromeníngeas que afetam o desenvolvimento cerebral, resultando em sequelas permanentes.
Description
Keywords
Estreptococos do grupo B Microglia Meningite neonatal Interleucina-17 Linfócitos T γδ