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Introdução: Os músculos inspiratórios podem interferir no desempenho dos atletas, promovendo vasoconstrição periférica e fadiga no sistema músculo-esquelético. Assim, o treino dos músculos inspiratórios (TMI) poderá ser útil na inibição do reflexo metabólico respiratório, retardando a instalação de fadiga, melhorando capacidades respiratórias e a realização de exercício de forma mais eficaz. Objetivo: Avaliar os efeitos do TMI na função pulmonar em jovens atletas de basquetebol. Métodos: Vinte atletas de basquetebol, juniores, do sexo masculino, foram randomizados e divididos em grupo experimental (GE) e grupo controlo (GC), ambos com 10 elementos. Todos os indivíduos foram avaliados em dois momentos, antes da aplicação do TMI e 6 semanas após a aplicação do mesmo. O GE (15.00±2.00 anos) efetuou o TMI durante 6 semanas recorrendo a um threshold, tendo sido submetido a duas séries de 30 repetições a 50% da pressão inspiratória máxima enquanto o GC (16.00±2.00 anos) não efetuou qualquer tipo de treino respiratório. Nos dois momentos de avaliação foram registados os valores de: Volume Corrente (VC), Capacidade Vital (CV), Volume de Reserva Inspiratório (VRI), Volume de Reserva Expiratório (VRE), Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM). Resultados: Não se verificaram diferenças significativas nas características antropométricas. Observou-se um aumento estatisticamente significativo do VRI (p=0,005), VEF1/CVF (p=0,005), VVM (p=0,005), CV (p=0,007), VRE (p=0,047), entre a 1ª e a 2ª avaliação no GE. No GC, não se verificou qualquer melhoria significativa. Conclusão: O protocolo de 6 semanas de TMI, através da utilização do threshold parece produzir efeitos positivos na função pulmonar em jovens atletas de basquetebo
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Função pulmonar Músculos inspiratórios Basquetebol Jovens atletas