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Da floresta ao papel: pedagogia e sustentabilidade: Museu do Papel: Projeto NĂșcleo 3 | 2012-2014

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Abstract(s)

O projeto que aqui apresento Ă© denominado de “Da Floresta ao Papel”. Constitui-se como a exposição permanente do NĂșcleo 3 do Museu do Papel, em Paços de BrandĂŁo, Santa Maria da Feira. É um projeto dedicado ao papel novo e a oportunidades menos comuns e novas, em termos de design, produção e uso. É um projeto que teve o patrocĂ­nio/mecenato da Navigator Company, cuja denominação na altura era Portucel / Soporcel. A minha responsabilidade passou pela discussĂŁo dos argumentos museolĂłgicos com a Dra. Maria JosĂ© Santos, investigadora na ĂĄrea da histĂłria do papel e entĂŁo diretora do museu, conceção e direção artistica do projeto museogrĂĄfico, direção e coordenação de produção. Passou tambĂ©m por discussĂ”es com os coordenadores e tĂ©cnicos da empresa patrocinadora, por forma a responder tanto a questĂ”es de orientação identitĂĄria, como de produto, como a particularidades tĂ©cnicas de processos, mĂĄquinas e fluxo de produção. Incluiu tambĂ©m maquetização, desenho e produção de objetos finais, entre os necessĂĄrios para produção grĂĄfica e/ou aqueles necessĂĄrios para projeção audiovisual. Como seria de esperar alguma da produção foi realizada em conjunto com dois colegas da InteraçÔes do Futuro!, empresa juridicamente responsĂĄvel pelo contrato de produção e instalação. A sua implementação decorreu entre os finais de 2012 e finais de 2014, ano da inauguração. O design global incluiu mobiliĂĄrio, peças de autor, luminĂĄrias, quiosques, sistemas interativos, vĂ­deo de projeção seletiva, sĂ­tio web, objetos didĂĄticos e catĂĄlogo, observando as diretrizes museolĂłgicas, mas em articulação formal e comunicacional com o pre-existente. Este projeto Ă© deveras interessante porque Ă© um exemplo de aplicação prĂĄtica do(s) conceito(s) heterogeneidade / multimĂ©dia na sua aceção geral. Isto Ă©, tanto no racional que lhe deu corpo e o justificou, como dos respetivos objetos-soluçÔes, como na utilização das ferramentas que deram corpo aos conteĂșdos, tanto da proposta como da materialização, que passaram por aplicaçÔes de sĂ­ntese digital 2D (ma- quetização e ilustração), 3D (maquetização e ilustração), de paginação (catĂĄlogo), de programação (web) ou de edição de vĂ­deo (projeçÔes de vĂ­deo de projeção seletiva), entre outras. Este projeto constituiu-se como um dos desafios recentes mais interessantes, exigentes e difĂ­ceis em termos de conceção, produção e coordenação, mas tambĂ©m de reflexĂŁo. A reflexĂŁo Ă©, aliĂĄs, uma das vertentes que os clientes reconhecem e costumam solicitar como parte da justificação das propostas projetuais. Tem mesmo dado origem a objetos outros, como artigos para publicaçÔes dedicadas Ă  museologia. É, para finalizar, uma essĂȘncia fundamental que faz parte da minha visĂŁo e missĂŁo enquanto investigador, pedagogo e cidadĂŁo, cujas responsabilidades nĂŁo me permito isentar. A descrição que se segue inclui, assim, uma adaptação do preĂąmbulo inicial incrito na proposta original.

Description

Trabalho de natureza profissional para atribuição do Título de Especialista do Instituto Politécnico do Porto, na årea de Multimédia, defendido a 18-12-2018

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