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- "Eu nem sei o que é um badejo em Português!”Publication . Soares, Gisela; Pataco, TeresaOlhar crítico sobre a aquisição de vocabulário para a indústria hoteleira no âmbito do primeiro ano da licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira, esta comunicação discute a metodologia utilizada numa disciplina de língua inglesa para fins específicos, onde se abordam, em articulação com uma das disciplinas nucleares, conteúdos relacionados com as atividades operacionais da indústria da restauração e catering. Considerado o volume de léxico especializado que se espera que os aprendentes venham a dominar e ainda que pareçam considerar o seu domínio o melhor indicador de proficiência linguística, os primeiranistas revelam não ter ainda desenvolvido estratégias que lhes permitam adquirir de forma autoregulada e autónoma o léxico da indústria em que pretendem inserir-se, confiando no docente para selecionar, explicar, traduzir ou definir “todas as palavras importantes” que pensam virão a ser-lhes úteis. Partindo da premissa que importa contrariar esta tendência, tem vindo a ser adotada uma estratégia com resultados satisfatórios, manifestos nas taxas de aprovação rondando os 80%, ao longo dos últimos cinco anos, assente, paralelamente, no desenvolvimento de atividades de cunho mais tradicional, desenhadas para suportar a evolução da aprendizagem (scaffolding), por exemplo, com trabalho sobre variados inputs linguísticos que permita o desenvolvimento das quatro macro-competências, associado à atenção à forma (focus on form) e ao desenvolvimento do léxico, associado a uma orientação task-based, atualizada na realização de um projeto interdisciplinar, intitulado TV cooking show. Da análise qualitativa da metodologia, dos seus resultados, e da revisão da literatura disponível, podemos concluir que, sendo simultaneamente um desafio para docentes e discentes, esta orientação parece potenciar a autonomia dos estudantes, no que respeita à identificação, organização e apropriação do léxico, bem como no desenvolvimento de competências de pesquisa, organização e auto-avaliação, ainda que seja possível identificar nos estudantes posteriores dificuldades na transferência destas competências para outras unidades curriculares de língua inglesa.
- “Eu nem sei o que é um badejo em Português!”: um projeto de desenvolvimento de vocabulário específico em língua inglesa para a indústria hoteleiraPublication . Soares, Gisela; Pataco, TeresaEste artigo discute a metodologia utilizada numa unidade curricular (UC) de língua inglesa para fins específicos, onde se abordam, em articulação com uma das disciplinas nucleares, conteúdos relacionados com as atividades operacionais da indústria da restauração e catering, e faz uma reflexão sobre a aquisição de vocabulário para a indústria hoteleira no âmbito do primeiro ano da licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira. Considerado o volume de léxico especializado que se espera que os aprendentes venham a dominar, e ainda que pareçam considerar o seu domínio o melhor indicador de proficiência linguística, os alunos de 1º ano revelam não ter ainda desenvolvido estratégias que lhes permitam adquirir de forma autorregulada e autónoma o léxico da indústria em que pretendem inserir-se, confiando no docente para selecionar, explicar, traduzir ou definir “todas as palavras importantes” que pensam virão a ser-lhes úteis. Partindo da premissa que importa contrariar esta tendência, tem vindo a ser adotada uma estratégia com resultados satisfatórios (taxas de aprovação rondando os 80% nos últimos cinco anos) assente, paralelamente, no desenvolvimento de atividades de cunho mais tradicional, desenhadas para suportar a evolução da aprendizagem, por exemplo, com trabalho sobre variados inputs linguísticos que permita o desenvolvimento das quatro macro-competências, associado à forma e ao desenvolvimento do léxico, articulado com uma orientação task-based, atualizada na realização de um projeto interdisciplinar, intitulado TV Cooking Show. Da análise qualitativa da metodologia, dos seus resultados, e da revisão da literatura disponível, podemos concluir que, sendo simultaneamente um desafio para docentes e discentes, esta orientação parece potenciar a autonomia dos estudantes, relativamente à identificação, organização e apropriação do léxico, bem como no desenvolvimento de competências de pesquisa, organização e autoavaliação, ainda que seja possível identificar que os estudantes apresentam posteriormente dificuldades na transferência destas competências para outras UC de língua inglesa.