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- Cognitive-behavioral therapy for schizophrenia: an overview on efficacy, recent trends and neurobiological findingsPublication . Candida, Maristela; Campos, Carlos; Monteiro, Bárbara; Rocha, Nuno; Paes, Flávia; Nardi, António Egídio; Machado, SérgioCognitive Behavioral Therapy (CBT) has been recommended by several international guidelines as the gold-standard treatment to address the needs of patients with schizophrenia. This review provides an overview on recent advances regarding CBT for schizophrenia. An electronic search was performed on PubMed/MEDLINE, Web of Science and Cochrane Database, using the key-words: "schizophrenia"; "psychosis"; "cognitive-behavioral therapy", "CBT"and "psychotherapy". Numerous systematic reviews support the immediate and long-term efficacy of Cognitive Behavioral Therapy to reduce positive and negative symptoms in patients with schizophrenia. In the last decade, CBT for schizophrenia has been applied to clinical high-risk subjects and delivered using innovative approaches (low intensity, web-based and self-guided). Brain regions and networks which support high-level cognitive functions have been associated with CBT responsiveness. There is preliminary evidence indicating that CBT induces a prefrontal dependent increase in the top-down modulation of social threat activation. In the last decade, CBT for schizophrenia has explored new treatment outcomes, targeted acute and pre-clinical populations and provided alternative methods to reach more patients and reduce intervention costs. The patients' neurocognitive profile seems to play a critical role in treatment response and combining CBT with cognitive remediation may allow to enhance therapeutic effects. Although CBT for schizophrenia is widely established as a gold-standard practice, future studies using innovative CBT protocols, exploring brain-related predictors and treatment outcomes may allow this intervention to be more effective, personalized and to reach a wider number of patients.
- Metodologias de reabilitação cognitiva num programa de desenvolvimento pessoal de indivíduos com doença mental e desempregados de longa duraçãoPublication . Marques, António da Silva; Queirós, Cristina; Rocha, NunoA esquizofrenia é uma condição psicopatológica associada a disfunções cognitivas, manifestadas em diferentes dimensões neuropsicológicas (e.g., atenção, funções mnésicas, funções executivas, velocidade de processamento), havendo evidência empírica que permite sustentar uma relação de causalidade entre o funcionamento cognitivo e as competências funcionais dos indivíduos. Este artigo tem como objectivos (1) descrever procedimentos de reabilitação cognitiva com recurso à realidade virtual; (2) caracterizar um programa de intervenção em grupo de desen volvimento de competências cognitivas e sociais, baseado no modelo da Integrated Psychological Therapy de Brenner; e (3) apresentar o impacto inicial da utilização destas metodologias em pessoas com esquizofrenia e desempregados de longa duração, integrados num programa de desenvolvimento pessoal. Este tipo de programas de desenvolvimento de competências, visa aumentar o nível de funcionamento geral e de qualidade de vida de pessoas em situação de exclusão social e dependem, em grande parte, das capacidades de aprendizagem e de generalização dos indivíduos e, consequentemente, das suas capacidades cognitivas.
- Análise qualitativa do impacto do programa de treino metacognitivo e da cognição social em pessoas com EsquizofreniaPublication . Rocha, Nuno; Queirós, Cristina; Bravo, Ana Ribeiro; Silva, Andreia S A; Marques, António; Oliveira, Cláudia; Rocha, Susana A; Pereira, Natacha G FNeste estudo procuramos determinar a satisfação e a percepção de mudanças específicas resultantes da participação num programa de treino metacognitivo e da cognição social (TMSC) para pessoas com Esquizofrenia. Participaram 21 participantes com diagnóstico de Esquizofrenia responderam a um inquérito por questionário de administração direta com questões abertas, realizado a meio e no final do TMCS. A partir das categorias (1) Satisfação com o programa, (2) Reestruturação sócio-cognitiva e (3) Mudanças na relação eu-outro, verificamos que o programa é relevante, tem potencial para introduzir mudanças na relação com os outros e parece otimizar a cognição social. Os aspectos negativos apontados estão relacionados com a duração do programa e das sessões, e com a linguagem utilizada.
- Relação entre neurocognição e qualidade de vida em pessoas com esquizofreniaPublication . Rocha, Nuno; Queirós, Cristina; Aguiar, Susana; Da Silva Marques, António; Horta, Maria PurificaçãoOs défices neurocognitivos na Esquizofrenia constituem uma das suas mais marcantes características. Investigações recentes têm procurado estabelecer uma relação causal entre os défices neurocognitivos na Esquizofrenia e a resposta funcional. Os estudos até agora realizados, sobretudo os que se centraram no estudo da qualidade de vida, têm evidenciado tantas associações claras, como associações pouco robustas, ou até mesmo inexistentes. Assim, este estudo teve como objectivo identificar os constructos neuro cognitivos que se apresentam de modo diferencial como preditores de dimensões especí ficas da qualidade de vida. A amostra final foi constituída por 37 participantes com Esquizofrenia. Todos os partici pantes foram avaliados com uma bateria de testes neurocognitivos. A avaliação da quali dade de vida foi realizada através da versão portuguesa do WHOQOL-Bref. Foram reali zadas análises correlacionais entre todos os factores neurocognitivos e os diferentes domínios de qualidade de vida e análises de regressão com recurso ao método stepwise para obter os modelos preditores. Os resultados evidenciaram a existência de correlações significativas entre a maior parte dos constructos neurocognitivos e a qualidade de vida. Os modelos preditores encontra dos explicam entre 21% e 49% da variância nos domínios de qualidade de vida considera dos, tendo sido identificados os seguintes preditores neurocognitivos: para o Domínio Físico, as funções executivas; para os domínios Psicológico e Relações Sociais, a atenção e a organização visuo-espacial; para o domínio Ambiente, a atenção e a função executiva. Estes resultados sugerem a importância das funções neurocognitivas básicas (relaciona das com a capacidade de responder adaptativamente às mudanças e ao feedback ambiental, com a aptidão de manter o foco de atenção e com a aptidão de organizar correctamente os elementos perceptivos), para a determinação da qualidade de vida das pessoas com Esquizofrenia