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Abstract(s)
Cognitive Behavioral Therapy (CBT) has been recommended by several international guidelines as the gold-standard treatment to address the needs of patients with schizophrenia. This review provides an overview on recent advances regarding CBT for schizophrenia. An electronic search was performed on PubMed/MEDLINE, Web of Science and Cochrane Database, using the key-words: "schizophrenia"; "psychosis"; "cognitive-behavioral therapy", "CBT"and "psychotherapy". Numerous systematic reviews support the immediate and long-term efficacy of Cognitive Behavioral Therapy to reduce positive and negative symptoms in patients with schizophrenia. In the last decade, CBT for schizophrenia has been applied to clinical high-risk subjects and delivered using innovative approaches (low intensity, web-based and self-guided). Brain regions and networks which support high-level cognitive functions have been associated with CBT responsiveness. There is preliminary evidence indicating that CBT induces a prefrontal dependent increase in the top-down modulation of social threat activation. In the last decade, CBT for schizophrenia has explored new treatment outcomes, targeted acute and pre-clinical populations and provided alternative methods to reach more patients and reduce intervention costs. The patients' neurocognitive profile seems to play a critical role in treatment response and combining CBT with cognitive remediation may allow to enhance therapeutic effects. Although CBT for schizophrenia is widely established as a gold-standard practice, future studies using innovative CBT protocols, exploring brain-related predictors and treatment outcomes may allow this intervention to be more effective, personalized and to reach a wider number of patients.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido recomendada em diversas guidelines internacionais como a intervenção psicoterapêutica padrão de ouro para pacientes com esquizofrenia. Esta revisão tem como objetivo fornecer uma visão global sobre os avanços recentes da TCC na esquizofrenia. Para esta revisão narrativa foi realizada uma busca eletrônica na PubMed/MEDLINE, Web of Science e Cochrane Database utilizando as palavras-chave: "schizophrenia", "psychosis", "cognitive-behavioral therapy", "CBT" e "psychotherapy". Várias revisões sistemáticas suportam a eficácia da TCC na redução a curto e longo prazo dos sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. Na última década, a TCC tem sido aplicada a indivíduos com alto risco de psicose, sendo também exploradas abordagens inovadoras na sua utilização (curta duração, web-based, autogestão). Redes neurais responsáveis por funções cognitivas de nível superior têm sido associadas a respostas positivas após TCC para esquizofrenia. Existe ainda evidência preliminar que a TCC promove a ativação de zonas pré-frontais responsáveis pela modulação top-down face a ameaças sociais. Na última década, a TCC para esquizofrenia tem explorado novos desfechos, intervindo em populações agudas e pré-clínicas e utilizado métodos alternativos para alcançar mais pacientes e reduzir custos O perfil neurocognitivo dos pacientes aparenta ter um papel crítico na resposta ao tratamento, pelo que combinar a TCC com reabilitação cognitiva poderá potenciar os seus efeitos terapêuticos. Apesar da TCC ser uma prática recomendada para a esquizofrenia, estudos futuros usando protocolos inovadores e explorando preditores e desfechos relacionados com o cérebro poderão possibilitar que esta intervenção seja mais eficaz, personalizável e alcance o máximo número de pacientes possível.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido recomendada em diversas guidelines internacionais como a intervenção psicoterapêutica padrão de ouro para pacientes com esquizofrenia. Esta revisão tem como objetivo fornecer uma visão global sobre os avanços recentes da TCC na esquizofrenia. Para esta revisão narrativa foi realizada uma busca eletrônica na PubMed/MEDLINE, Web of Science e Cochrane Database utilizando as palavras-chave: "schizophrenia", "psychosis", "cognitive-behavioral therapy", "CBT" e "psychotherapy". Várias revisões sistemáticas suportam a eficácia da TCC na redução a curto e longo prazo dos sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. Na última década, a TCC tem sido aplicada a indivíduos com alto risco de psicose, sendo também exploradas abordagens inovadoras na sua utilização (curta duração, web-based, autogestão). Redes neurais responsáveis por funções cognitivas de nível superior têm sido associadas a respostas positivas após TCC para esquizofrenia. Existe ainda evidência preliminar que a TCC promove a ativação de zonas pré-frontais responsáveis pela modulação top-down face a ameaças sociais. Na última década, a TCC para esquizofrenia tem explorado novos desfechos, intervindo em populações agudas e pré-clínicas e utilizado métodos alternativos para alcançar mais pacientes e reduzir custos O perfil neurocognitivo dos pacientes aparenta ter um papel crítico na resposta ao tratamento, pelo que combinar a TCC com reabilitação cognitiva poderá potenciar os seus efeitos terapêuticos. Apesar da TCC ser uma prática recomendada para a esquizofrenia, estudos futuros usando protocolos inovadores e explorando preditores e desfechos relacionados com o cérebro poderão possibilitar que esta intervenção seja mais eficaz, personalizável e alcance o máximo número de pacientes possível.
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Keywords
Cognitive-behavioral therapy Schizophrenia Psychosis Neurobiological Neuroplasticity Terapia cognitivo-comportamental Esquizofrenia Psicose Neuroplasticidade