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Barbosa Gomes Pereira, Pedro Duarte

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  • Na formação inicial de professores, a investigação-ação revelada pelos relatórios de estágio
    Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro
    O desenvolvimento da literacia investigativa dos professores é um aspeto com particular importância, uma vez que se assume ser essencial que os docentes detenham competências para interpretar e protagonizar processos de investigação. Nesse âmbito, reconhece-se a consolidação de dinâmicas de investigação na formação inicial de professores, especificamente aquando da prática de ensino supervisionada, sobretudo direcionadas para a metodologia de investigação-ação. O presente trabalho tem como propósito apresentar os resultados decorrentes de uma análise do entendimento que futuros professores perfilham sobre investigação-ação e a forma como tendem a desenvolvê-la em contexto de supervisão pedagógica no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Analisaram-se 15 relatórios de estágio redigidos por estudantes do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico entre os anos de 2013 e 2019, recolhidos aleatoriamente nos repositórios de três universidades portuguesas. Sob a forma de preliminares conclusões, constata-se que os futuros professores se apropriam, em parte, de uma sustentação conceptual ampla e perspetivam a mobilização de múltiplos instrumentos e técnicas de recolha de dados para a sua ação investigativa, mas a apresentação e análise interpretativa do processo repetidamente se transforma numa descrição, nem sempre reflexiva, daquilo que foi a sua intervenção pedagógica.
  • A planificação na formação inicial de professores: um retrato a partir dos contributos da educação histórica
    Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro
    Como nos explica Rosales López (2012), o ato de planificar é uma prática específica da ação docente e, como tal, é essencial que os professores em formação desenvolvam competências no âmbito desta temática. Na mesma linha de pensamento, Roldão (2017) advoga a necessidade de se investigarem os processos pelos quais o cur r ículo - na sua dinâmica prescr ita - é, efetivamente, concretizado nos contextos educativos. Partindo destes pressupostos, no presente artigo temos como objetivo analisar as características das planificações desenhadas por futuros professores de História, aquando da prática educativa supervisionada, nomeadamente os contributos decorrentes dos estudos curriculares, bem como aqueles que são mais específicos da educação histórica (Barca, 2009), aí patentes. Para tal, optamos por uma análise documental de nove planificações provenientes de três instituições universitárias portuguesas distintas. Numa aproximação à Grounded Theory foi nosso propósito, também, criar uma planificação-tipo, enquanto retrato das principais tendências notadas. No final, verificamos que a direção tomada pelos futuros docentes pode ler-se a partir de dois eixos distintos: i) uma linha de pensamento curricular influenciada pelas teorias mais tradicionais e burocráticas, privilegiando, quase por inerência, estratégias pedagógicas assentes na ação primordial do professor e fundamentalmente expositiva; ii) a não integração de alguns dos mais relevantes princípios da educação histórica - a saber, a prevalência das destrezas do pensamento histórico, a diversidade de fontes de facto exploradas e uma recorrente relação intertemporal - evidenciando que, ainda na formação inicial, se valorizam mais os conhecimentos substantivos em detrimento dos saberes sobre História (Seixas, 2017).
  • Quem avalia os futuros professores? Perceções a partir dos relatórios de estágio
    Publication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabel
    Este artigo pode enquadrar-se no âmbito da reflexão mais alargada alusiva à formação inicial de professores. O mote do mesmo relaciona-se com a identificação das áreas científicas que se privilegiam nos júris das (obrigatórias por lei) defesas públicas do relatório de estágio, no último ano do Mestrado em Ensino do 1.º ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º ciclo do Ensino Básico, considerando o doutoramento e os domínios de investigação dos arguentes. Por via da informação disponibilizada nas páginas de internet das instituições portuguesas de Ensino Superior que incluem tal mestrado na sua oferta formativa, foi possível reunir uma amostra de quarenta sujeitos, remontando, o mais tardar, às provas acontecidas no ano de 2020, e até à atualidade (2023).Os dados recolhidos permitem-nos, desde logo, constatar que há uma preponderância dos domínios da área da docência no que diz respeito aos doutoramentos dos jurados principais convidados para as mencionadas provas públicas, bem como uma nula representatividade da área cultural, social e ética, aludindo à terminologia prevista na legislação em vigor. Além disso, torna-se evidente uma certa tendência para a disciplinarização do mestrado, pela consideração de arguentes com uma investigação vinculada às áreas do Português ou da História (às vezes, ao seu ensino), mas nenhum especialista no que concerne ao 1.º ciclo do Ensino Básico.No fim, assume- -se que este pode ser apenas o início, uma análise exploratória, para novas pesquisas ligadas ao tema ou suas derivações.
  • A planificação na formação inicial de professores: um retrato a partir dos contributos da educação histórica
    Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro
    Como nos explica Rosales López (2012), o ato de planificar é uma prática específica da ação docente e, como tal, é essencial que os professores em formação desenvolvam competências no âmbito desta temática. Na mesma linha de pensamento, Roldão (2017) advoga a necessidade de se investigarem os processos pelos quais o cur r ículo - na sua dinâmica prescr ita - é, efetivamente, concretizado nos contextos educativos. Partindo destes pressupostos, no presente artigo temos como objetivo analisar as características das planificações desenhadas por futuros professores de História, aquando da prática educativa supervisionada, nomeadamente os contributos decorrentes dos estudos curriculares, bem como aqueles que são mais específicos da educação histórica (Barca, 2009), aí patentes. Para tal, optamos por uma análise documental de nove planificações provenientes de três instituições universitárias portuguesas distintas. Numa aproximação à Grounded Theory foi nosso propósito, também, criar uma planificação-tipo, enquanto retrato das principais tendências notadas. No final, verificamos que a direção tomada pelos futuros docentes pode ler-se a partir de dois eixos distintos: i) uma linha de pensamento curricular influenciada pelas teorias mais tradicionais e burocráticas, privilegiando, quase por inerência, estratégias pedagógicas assentes na ação primordial do professor e fundamentalmente expositiva; ii) a não integração de alguns dos mais relevantes princípios da educação histórica - a saber, a prevalência das destrezas do pensamento histórico, a diversidade de fontes de facto exploradas e uma recorrente relação intertemporal - evidenciando que, ainda na formação inicial, se valorizam mais os conhecimentos substantivos em detrimento dos saberes sobre História (Seixas, 2017).
  • As práticas de formação inicial de professores na perspetiva de futuros docentes
    Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro
    Esta comunicação propõe-se a apresentar os resultados de uma pesquisa realizada junto de futuros professores do 1.º ciclo do Ensino Básico sobre as suas interpretações alusivas à formação inicial em dois domínios: a dinâmica curricular e pedagógica dos cursos e o processo de supervisão pedagógica (ainda a vivenciar). A formação de professores é um tema que tem potenciado um amplo debate, que enriqueceu e complexificou a reflexão (Caires, Almeida, & Vieira, 2012) sobre os seus processos e impactos (Flores, 2015; Roldão, 2017). Assumindo que a formação dos professores integra a sua experiência, enquanto alunos, ao longo do percurso escolar (Britzman, 2003; Flores & Day, 2006; Mesquita & Machado, 2017), este facto não anula a necessidade de existir uma formação específica (Duarte, 2016), como elemento essencial para o desenvolvimento de competências próprias da docência (López Rosales, 2013) e para a legitimação intelectual e académica da profissão (Nóvoa, 2013; Roldão, 2014). Como sumariza Flores (2017), refletir sobre formação de professores é refletir sobre a escola, as práticas pedagógicas, o sistema educativo e a sociedade. Metodologicamente, optou-se por um estudo de caso, variante multicaso, que interpelou futuros professores. Por via da resposta a um inquérito por questionário, dezasseis estudantes, a frequentarem o 4.º ano (de cinco: 3 anos de Licenciatura + 2 Mestrado) de dois cursos de habilitação para a docência, redigiram uma narrativa pessoal, livre e estruturada, expondo as suas representações sobre a formação inicial de professores que acontece no Ensino Superior. De acordo com os dados recolhidos, os estudantes inquiridos tendem a valorizar a dimensão prática associada à ação no contexto escolar da formação de professores. As dimensões conceptuais, éticas e epistemológicas surgem com reduzido, ou nenhum, interesse para os futuros professores. Em consonância com esta perspetiva, valorizam o processo de supervisão, relacionando-o com o desenvolvimento daquilo que denominam de “saber-fazer”.
  • A construção de comunidades educativas e pedagógicas: para uma formação e prática pedagógica articulada
    Publication . Duarte, Pedro
    O presente trabalho pretende refletir sobre as relações entre as instituições de ensino superior (universidades e institutos politécnicos) e as intuições de ensino não superior (escolas básicas e secundárias) no âmbito da formação inicial de professores. Essa reflexão relaciona-se implicitamente com o processo de supervisão na formação inicial, e a forma como esta contribui para formação de professores que refletem sobre a sua ação, assumindo-se que essa prática é sustentada num conhecimento praxiológico simultaneamente individual e coletivo. Tendo em conta essa reflexão, e tomando em consideração os pressupostos teóricos explorados, pretende-se refletir e indicar possíveis problemas/desafios inerentes ao processo de supervisão na formação inicial de professores e à relação existente entre as instituições de ensino superior e as instituições de ensino não superior. Tomando como base os problemas/desafios indicados, propõe-se um sistema/estrutura (Comunidades Educativas e Pedagógicas) de partilha e colaboração entre as diferentes organizações, o que possibilita uma formação inicial de professores integrada e integral que valoriza o continuum teoria e prática.