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P.PORTO - Comunicações em eventos cientificos

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Recent Submissions

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  • Livro de Resumos - Forum Interno P.PORTO 2019
    Publication . AA.VV.; Ferreira, Rui
    O presente Livro reúne todos os resumos das 76 apresentações orais e 33 pósteres apresentados no Fórum Interno P.PORTO 2019. Está organizado por ordem alfabética do nome do primeiro autor e identifica a área temática em que o resumo foi submetido e aprovado. A organização deste Fórum Interno teve a importância, por todos reconhecida, de dar a conhecer a dinâmica pedagógica dos docentes do P.PORTO e constituiu um momento de divulgação de boas e inovadoras práticas, em muitos casos envolvendo estudantes nos grupos de investigação e docentes de várias Escolas. Concluiu-se também que muitos dos projetos apresentados tiveram como resultado a transformação de abordagens pedagógicas, de métodos de ensino, de instrumentos e procedimentos de avaliação, de ferramentas de comunicação e mesmo a criação de produtos de referência, nas diversas especialidades e áreas do conhecimento.
  • P.Porto research workshops
    Publication . Dias, André; Castro, António Vieira de; Ramos, Carlos; Delerue-Matos, Cristina; Gamboa, Dorabela; Ferreira Sales, Maria Goreti; Baylina, Pilar; Silva, Regina; Pilão, Maria João; Fernandes, Rúben; Vale, Zita
    P.PORTO Research Workshops are thematic meetings, to present and discuss R&D activities and outcomes – be it in the form of new knowledge, applied technology, industrial or intellectual property – providing a space for debate, networking and creation of synergies. This volume provides the contributions of the Research Workshop of April 2019, dedicated to the set of R&D projects led by P.PORTO researchers, in collaboration with companies and end-users, in the scope of the national projects call 02/SAICT/2016.
  • Voluntariado no ensino superior: oportunidades para a mudança no desenvolvimento psicológico
    Publication . Heitor, Filipa; Veiga, Clara
    O percurso dos estudantes no Ensino Superior é um lugar de aprendizagem e formação académica de qualidade e excelência que deve ser acompanhado por uma formação pessoal, social e cívica (Almeida & Santos, 2002). Este mesmo lugar, é intenso em crescimento pessoal e rico na diversidade de experiências, que conduz a possíveis mudanças nas esferas de vida do estudante (de natureza pessoal, social e contextual); e envolve tarefas académicas, vocacionais, sociais e emocionais particularmente desafiadoras (Chickering & Reisser, 1993; Dias, 2006). Estes novos contextos de vida podem ser percecionados como significativos e estimulantes, e assim facilitar o desenvolvimento e integração; e em oposição, experiências negativas podem constituir fatores de desorganização e desajustamento (Dias, 2006). Esta preocupação tem acentuado a importância de proporcionar experiências favoráveis ao desenvolvimento em níveis mais complexos, integrados e flexíveis (Menezes, 1998), que os tornam competentes cidadãos ativos e participativos em sociedade. A Educação Psicológica Deliberada intervém nas competências e estruturas do sistema pessoal e inscrevese numa estratégia de exploração reconstrutiva (Menezes, 1998; Sprinthall, 1991) – uma sólida estratégia de intervenção psicoeducacional que tem vindo a dar provas da sua eficácia ao nível da promoção da complexidade de estruturas cognitivas e da capacitação para a ação (Menezes, 1998, 1999). Assim, e reconhecendo nos estudantes um papel ativo e reflexivo, apresenta como condições: participar em experiências que impliquem ação em contexto real e de interação, que coloquem em desequilíbrio as estruturas cognitivas atuais; oferecer oportunidades de reflexão guiada e sistemática num ambiente seguro, de apoio emocional e de desafio; favorecer contextos que validem e suportem o pluralismo e o diálogo de perspetivas; oferecer espaços de integração e construção de um significado pessoal e; assegurar a continuidade temporal que facilite a mudança e o desenvolvimento psicológico (Ferreira, 2006; Menezes, 1998). Diversos estudos têm demonstrado que é no seio destas experiências de ação e compreensão que os estudantes vão (co-)construindo os seus interesses e melhorando o conhecimento de si e da realidade envolvente (Baxter-Magolda, 1999; Campos & Coimbra, 1991; Haste, 2004). Segundo Menezes (2003) a participação é uma ferramenta poderosa de aprendizagem, se intencionalmente construída e sistematizadamente apoiada, “porque requer uma intersubjetividade que envolve o encorajamento ativo da reflexão e expressão dos participantes, porque reclama a criação de um ambiente que valoriza a expressão de dissensões e encoraja o pluralismo, porque atende a diversidades de formas de contexto de participação e à experiência de grupos diversos, porque afirma o direito das pessoas e das comunidades a tomarem decisões e exercerem poder sobre as suas vidas – e porque considera que tudo isto é condição para a reconstrução e o aprofundamento da democracia” (Menezes, s.d., p.21). O voluntariado enquanto forma de envolvimento social e cívico assente na ajuda aos outros - a um grupo, organização, causa ou comunidade (Musick & Wilson, 2008): a) numa perspetiva individual, parece constituir oportunidades para o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e ocupacionais e fortalecer o sentido de pertença e de comunidade; e b) do ponto de vista societal, pode registar vantagens - essencialmente a curtoprazo, como o aumento da cultura cívica, do capital social, do clima de discussão e pluralismo (Menezes, s.d.). Porém, e conscientes de que nem todas estas ações são positivas (e podem reforçar estereótipos, preconceitos ou o conformismo), importa apoiar cada vez mais, experiências que assegurem qualidade desenvolvimental (Ferreira, 2006). Particularmente no contexto de Ensino Superior, a investigação sobre o voluntariado é limitada e recente, assim como as práticas de intervenção. Na sua maioria, decorrem de programas organizados pelo corpo estudantil que, ainda que de forma pouco consistente, começa a distinguir a “ação social” do “envolvimento e participação” e considera variadas oportunidades de otimização da sua atividade académica e de sair da “bolha do estudante” (student bubble) que tantas vezes os descreve (Brewis, Russel & Holdsworth, 2010).