ISCAP - ACO - Comunicações em Eventos Científicos
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- Aprendizagem ao longo da vida e ensino superior: contributos para o aumento da participação dos estudantes adultos não tradicionaisPublication . Correia, Ana Maria Ramalho; Mesquita, AnabelaCom a globalização da concorrência, a aceleração das mutações tecnológicas e os desafios colocados pelo aumento de produtividade e competitividade assentes no conhecimento, entende-se facilmente o apelo à intensificação e ao alargamento da participação dos cidadãos em actividades de aprendizagem ao longo da vida (ALV), tendo em vista responder às preocupações decorrentes do mercado de trabalho em contínua evolução. Essas novas oportunidades educativas devem estar disponíveis, não apenas para os jovens com possibilidade de seguirem uma formação dita convencional, mas para todos aqueles a quem as circunstâncias da vida não permitiram frequentar o sistema formal de ensino. As instituições de ensino superior (IES) desempenham um papel crucial nesta preparação dos cidadãos para a vida. Nelas, os candidatos poderão ter a oportunidade para desenvolverem competências novas e até aperfeiçoarem as que já possuem com vista a responderem aos desafios decorrentes das alterações demográficas, efeitos da globalização e até da reestruturação económica a nível mundial (Green, 2002). Como se refere no documento O Papel das Universidades na Europa do Conhecimento (Comissão..., 2003:7) as IES deverão contribuir para colmatar as lacunas de educação e formação. Estas incluem “necessidade de educação científica e técnica, a aquisição de competências transversais e a possibilidade de aprendizagem ao longo da vida”. Relativamente ao crescimento da procura do Ensino Superior (ES), a mesma surge, em larga medida, em resultado da dupla pressão exercida pelo objectivo fixado nalguns países, de aumentar o número de estudantes neste nível de ensino e pelas novas exigências ligadas à educação e formação ao longo da vida1 (Comissão…, 2003:6). Neste contributo sobre a promoção da ALV no ES, numa primeira parte, define-se, ainda que de forma muito breve, o que se entende por ALV, refere-se o papel do ES neste tipo de aprendizagem e caracterizam-se estudantes adultos não tradicionais (EANT). Na segunda parte do contributo, apresentam-se sugestões concretas para ajudar a promover a ALV, em particular a conferente de qualificações profissionais CITE de nível 5 e 6, junto de EANT.
- Os estudantes adultos não tradicionais e a aprendizagem no Ensino Superior: linhas orientadoras para uma melhor integração destes novos públicosPublication . Correia, Ana Maria Ramalho; Mesquita, AnabelaAs orientações políticas no sentido do desenvolvimento de uma sociedade baseada em conhecimento colocaram novas preocupações na agenda da União Europeia e dos governos dos vários países, uma vez que para atingir tais objectivos são necessárias, não só infra-estruturas tecnológicas, mas também uma força de trabalho com as capacidades e competências adequadas, forjadas numa educação/formação inicial bem estruturada e, num processo contínuo de aprendizagem, disponível a todos os cidadãos, incluindo aqueles a quem as várias circunstâncias da vida não permitiram o progresso através de um percurso de educação formal. A massificação do ensino superior determinou que estas instituições acolhessem estudantes com percursos de aprendizagem não formal e informal2. No entanto, de forma genérica, estas instituições ainda não manifestam a preocupação de se adaptarem às necessidades destes novos públicos. O estudo das expectativas dos estudantes adultos, não tradicionais, bem como das suas principais motivações para o ingresso, ou re-ingresso, no ensino superior, além das barreiras encontradas neste processo, foi o objectivo do projecto LIHE – Learning in Higher Education [100703-CP-1-2002-1-UK-GRUNDTVIG-GI]. Esta comunicação, após uma breve referência à necessidade de promover a aprendizagem ao longo da vida, no Ensino Superior, como elemento chave na construção de uma Sociedade do Conhecimento, apresentará alguns dos resultados sobre a identificação de boas práticas para uma melhor integração dos estudantes adultos não tradicionais, no ensino superior.
- LIHE – Learning in Higher Education – Contributo para a melhoria do ambiente e da experiência de aprendizagem de estudantes adultos no Ensino Superior – o Caso PortuguêsPublication . Correia, Ana Maria Ramalho; Mesquita, AnabelaAs orientações políticas no sentido do desenvolvimento de uma sociedade baseada em conhecimento colocou novas preocupações na agenda da União Europeia e dos governos dos vários países, uma vez que para atingir tais objectivos são necessárias, não só infra-estruturas tecnológicas, mas também uma força de trabalho com as capacidades e competências adequadas, forjadas numa educação/formação inicial bem estruturada e, num processo contínuo de aprendizagem. Esta formação deverá estar disponível a todos os cidadãos, incluindo aqueles a quem as várias circunstâncias da vida não permitiram o progresso através de um percurso de educação formal. Durante bastante tempo, as universidades foram dominadas por uma elite, sendo reduzido o número dos que teriam oportunidade de a frequentarem. Contudo, nos últimos anos, esta situação alterou-se radicalmente. As universidades abriram portas a um grande número de candidatos provenientes de, grupos sociais, económicos, étnicos, ou outros,diversificados. Esta expansão permitiu que estudantes, tradicionalmente excluídos, ou sub-representados no ensino superior, participassem no mesmo. Ao mesmo tempo, verifica-se que instituições, originalmente concebidas e preparadas para acolher jovens estudantes, são procuradas por estudantes adultos (EA) não tradicionais, sem que nalguns casos tivessem a preocupação em perceber e adaptar-se às necessidades dos, assim chamados, “estudantes adultos não tradicionais”. Na realidade, estes não devem ser considerados como uma categoria problemática, necessitando de um tratamento especial devido às circunstâncias da sua origem muito diferenciada, e às diversidades de estilos e necessidades em termos de abordagens pedagógicas, mas tão-somente como um grupo com uma vitalidade e experiência suplementar, e que enriquece as instituições que frequentam. O estudo das expectativas dos estudantes adultos, não tradicionais, bem como das suas principais motivações para o ingresso, ou re-ingresso, no ensino superior, além das barreiras encontradas neste processo, é crucial para informar os decisores políticos. Neste contexto, o projecto LIHE – Learning in Higher Education [100703-CP-1-2002-1-UK-GRUNDTVIG-GI], desenvolvido por um consórcio de instituições de sete países europeus – Alemanha, Espanha, Finlândia, Irlanda, Portugal, Reino Unido e Suécia –, tem como objectivo contribuir para a melhoria da experiência e do ambiente proporcionado a estudantes adultos-não tradicionais, no ensino superior, na Europa. Pretende, igualmente, promover a aprendizagem ao longo da vida neste tipo de ensino, numa dimensão europeia, dando a conhecer, a todos os envolvidos (decisores institucionais e governamentais), as necessidades de aprendizagem de adultos no ensino superior. Esta comunicação, após uma breve referência à necessidade de promover a aprendizagem ao longo da vida, no Ensino Superior, como elemento chave na construção de uma Sociedade do Conhecimento, apresentará os resultados preliminares alcançados, no âmbito do projecto LIHE, os quais decorrem da análise de questionários e de entrevistas biográficas realizadas a alunos adultos no Ensino Superior em Portugal, com o objectivo de conhecer as respectivas experiências individuais de aprendizagem. Como trabalho futuro, serão realizadas entrevistas a docentes do Ensino Superior, com vista a identificar modelos de boas práticas que contribuam para o ensino e aprendizagem de adultos no ensino superior, já actualmente implementadas. Pretende-se, deste modo, identificar as melhores práticas presentemente utilizadas a nível europeu, as expectativas dos estudantes e a forma como estas já se encontram a ser acolhidas pelo sistema de Ensino Superior. Estes resultados constituirão uma base de informação essencial para apoiar as decisões de políticos e gestores de instituições que ensinam ou que preparam adultos para o ensino superior.
