ESS - DM - Gestão de Organizações - Gestão de Unidades de Saúde
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Browsing ESS - DM - Gestão de Organizações - Gestão de Unidades de Saúde by Subject "Absentismo"
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- Absentismo e engagement dos enfermeiros do Centro Hospitalar de S. JoãoPublication . Pereira, Cláudia Sofia Ferreira; Morais, Carminda; Costa, Maria Alexandra Pacheco Ribeiro daA saúde em Portugal tem sido alvo de várias alterações nos últimos anos, provocando danos nas classes de profissionais que prestam os cuidados. O absentismo dos enfermeiros tem atingido níveis preocupantes, que se reflete em profissionais exaustos, desgastados e desmotivados. Por consequência, é expectável que o engagement diminua e haja perda de interesse pela profissão. Surge desta forma a motivação para este estudo, que teve como objetivo conhecer o absentismo e o engagement nos enfermeiros do centro hospitalar de São João (CHSJ), de forma a entender melhor as preocupantes taxas de absentismo na instituição. O instrumento de recolha de dados utilizado consistiu na aplicação de três questionários autoadministrados, com o objetivo de avaliar a componente sociodemográfica, o absentismo e o engagement. Foram utilizadas escalas testadas, nomeadamente – Escala de fatores de Absentismo Laboral (EFAL) de Murcho e Jesus (2006) para o absentismo e a Escala Utrecht Works Engagement Scale (UWES) de Schaufeli e Bakker (2007) para o Engagement. Num universo de 2286 enfermeiros do CHSJ (em 2018), foram estudados 222 enfermeiros, distribuídos por 9 serviços da instituição. Foi possível concluir que o absentismo está negativamente correlacionado com o engagement e que os enfermeiros que faltam mais são os que apresentam menor nível de engagement (p=0.18). Em termos de faltas, indicadores de absentismo, foi possível confirmar que quem falta menos são aqueles que têm mais absorção, dedicação e vigor no seu trabalho, o mesmo acontecendo para quem tem um segundo emprego. O cansaço, a sobrecarga de trabalho, o stress e a ansiedade surgem como potenciadores do absentismo, o mesmo acontece com a baixa remuneração e a falta de reconhecimento profissional. O controlo do absentismo e a estimulação do engagement são fundamentais para as organizações, promovendo um sentimento de bem-estar que reduz os custos físicos e psicológicos do trabalho, e estimulando as pessoas ao crescimento pessoal, aprendizagem e desenvolvimento.