ESMAD - uniMAD - Unidade de Investigação em Media Artes e Design
Permanent URI for this community
Browse
Browsing ESMAD - uniMAD - Unidade de Investigação em Media Artes e Design by Subject "Antonymy"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Augmented reality to enhance nonopposite reality awareness: lexical relations amongst primary teachingPublication . Baptista, Adriana; Morgado, Celda; Costa, José António; Azevedo, JoãoLexicon allows particular cosmovisions built up with varied semantic, formal and pragmatic-discursive relations (Coseriu, 1991; Teixeira, 2005). In teaching context, these variations are often replaced by dichotomous and decontextualized proposals of lexical organisation (Baptista et al., 2017). We hope changing some teaching practices, based on complex lexical relationships research, and on new didactic resources. Firstly, we account for the diversity of existing lexical relations (Choupina et al., 2013), considering different linguistic criteria (Lehmann & Martin-Berthet, 2008). Then, we present an exploratory study to see if primary school pupils’ mental lexicon is intuitively organised in a dichotomous way. Departing from three bimodal narratives where words show opposition relations, although not exclusive, within the story, sometimes oppositional relations become similarity relations. These relationships allow to group words such as word class, worldviews, socio-cultural references. Although this approach starts with antonyms and synonyms in second-grade classes (according to Portuguese primary school curriculum, Buescu et al., 2015), we registered varied students’ responses, reflecting a mental lexicon escaping the dichotomy of certain oppositions taught in a decontextualized way. Thirdly, we propose an augmented reality tool that allows children (and adults) to watch visual narrative representing actions from written narratives. As a matter of fact, within particular contexts, words may not relate to each other in an opposite way. If intuitive knowledge on words isn’t confined to rigid perspectives, teaching shouldn’t lead that way, but to promote a critical thinking approach supporting education for citizenship.
- Quando relacionar (não) é opor: das relações lexicais múltiplas à antonímia no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Morgado, Celda; Baptista, Adriana; Costa, José AntónioLinguisticamente, o contraste (de itens lexicais, de semas e de morfemas) está na base de relações lexicais de natureza diversa. Uma criança consegue, desde cedo, compreender que diferentes palavras apresentam diferentes significados (SERRA et al., 2013), o que se afigura relevante em várias operações cognitivas. Contudo, o tratamento das relações semânticas entre palavras no 1.º Ciclo do Ensino Básico, em Portugal, tem-se circunscrito, nos dois primeiros anos de escolaridade (BUESCU, MORAIS, ROCHA & MAGALHÃES, 2015), à abordagem da antonímia e da sinonímia, afastando para ciclos posteriores as relações de inclusão e de hierarquia e perpetuando, assim, um ensino dicotómico e descontextualizado (BAPTISTA et al., 2017; 2019). Entre os estudos científico-pedagógicos é indiscutível a urgência da mudança de paradigma. Esta pressupõe um conhecimento científico atualizado por parte dos professores, razão que justifica a abordagem desta temática neste texto: apresentaremos a noção de oposição, a sua relevância na estruturação do Léxico Mental e o modo como se torna produtiva para a caracterização das relações lexicais (GUTIERREZ-ORDOÑEZ, 1996), em particular, da antonímia, no quadro das relações múltiplas (CRUSE, 2001); seguidamente, avaliaremos as estratégias linguísticas disponíveis para a expressão de oposições antonímicas, convocando critérios semânticos e formais (LYONS, 1977; COSERIU, 1991; LEHMANN & MARTIN-BERTHET, 2008), mas também pragmáticodiscursivos, cognitivos (TEIXEIRA, 2005) e históricos; finalmente, veremos de que modo os contributos da investigação em diferentes áreas da Linguística se refletem nos documentos orientadores do ensino em Portugal e nos manuais escolares, comparando o modo como se preconiza a abordagem das relações lexicais nesses materiais.
- Quando relacionar (não) é opor: um projeto pioneiro para o Ensino da antonímia no 1.º ciclo do ensino básico em PortugalPublication . Morgado, Celda; Baptista, Adriana; Costa, José António; Azevedo, JoãoNeste artigo, apresentaremos um dos produtos do Projeto Língua e Cidadania: das relações entre palavras ao conhecimento do mundo, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), desenvolvido em parceria por duas escolas do Instituto Politécnico do Porto, a Escola Superior de Educação e a Escola de Média Arte e Design. Com este projeto pretendeu-se investigar, numa perspetiva de interação Léxico, cultura e cidadania, as dimensões linguística e pedagógica das relações semânticas entre palavras. Investigamos o modo como o Léxico Mental é parcialmente responsável pelo processamento cognitivo do(s) Mundo(s) e das interações e relações entre os sujeitos e os objetos que o(s) habita(m). Propomos que a aprendizagem das relações semânticas entre palavras não instale nas crianças o pensamento dicotómico. A alternativa proposta por nós envolve, desde o 1.º ano do Ensino Básico (CEB), o ensino prioritário das relações semânticas múltiplas (em vez das de antonímia binária). Neste texto, apresentaremos e descreveremos uma proposta didática assente em três narrativas bimodais originais, onde são questionadas as possibilidades de organização lexical, colocando pares de palavras aparentemente dicotómicos em contextos de ocorrência que podem admitir relações semânticas de gradação ou mesmo de sinonímia, comprometendo a inevitabilidade de organização/interpretação antonímica. Para evidenciar a densidade semântica desses pares foram elaborados exercícios de compreensão lexical com realidade aumentada, para serem utilizados como ferramentas pedagógicas inovadoras. As aplicações de realidade aumentada exigem, como mostraremos, uma leitura de várias possibilidades de organização dos pares lexicais existentes nas narrativas e a compreensão da densidade semântica através do visionamento de hipóteses diversificadas.
- Virtual and augmented reality as an antonymy learning innovationPublication . Baptista, Adriana; Morgado, C.; Costa, José António; Azevedo, JoãoThe more we know about children mental lexicon organization, the more effective our pedagogical practices may be, which emphasizes the importance of a truly comprehensive connection between Research and Education. We will be conducting a three-step paper beginning with a brief summary of lexical semantic relations, mainly of antonymy, secondly we will explain how the project “Língua e Cidadania: das relações entre palavras ao conhecimento do mundo”/Language and citizenship: from the words relations to the world knowledge (Baptista et al., 2018) was held and how its experiments allowed to verify if primary school pupils intuitively organize their mental lexicon in a dichotomous way, mainly with comprehension and organization of narrative words in three narratives and thirdly we will explain that different strategies used for grouping words may correspond to different ways of organizing the mental lexicon and defend that language teaching should take this idea into consideration. We found very useful to propose an augmented reality application. By combining verbal and visual representations, this app caters for making the cognitive complexity of lexical antonyms obvious when manipulating the image, in a way that it enhances the possibility of occurrence of distinct words in the same context and for the same view (or not) of different perspectives.