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- O efeito de técnicas e controlo ventilatório em parâmetros fisiológicos e na performance em atletas: uma scoping reviewPublication . Santos, Marta Isabel Raminhos dos; Carvalho, Paulo; Montes, António MesquitaO controlo ventilatório pode ter um papel fulcral na performance em atletas, maximizando a eficácia ventilatória e minimizando o desconforto respiratório sentido pelos atletas. Têm sido identificados benefícios de técnicas ventilatórias em indivíduos com patologia respiratória e sem patologia diagnosticada, sendo expectável que os atletas possam partilhar efeitos positivos semelhantes. Identificar e sintetizar o efeito de técnicas de controlo ventilatório em parâmetros fisiológicos e na performance em atletas. Esta revisão foi realizada de acordo com as diretrizes PRISMA-ScR. A literatura foi identificada através da pesquisa de quatro conceitos: controlo ventilatório, efeitos fisiológicos e/ou performence, e atletas com recurso às bases de dados PubMed (Medline) e Web of Science. Critérios de elegibilidade: Foram incluídos os artigos que avaliaram o efeito de técnicas de controlo ventilatório e/ou performance em atletas. Foram excluídos os artigos com atletas com patologia, intervenções mistas, estudos sem grupo controlo, artigos não disponíveis em inglês, português ou espanhol ou cujo texto completo não estava acessível. A pesquisa nas bases de dados permitiu a identificação de 451 artigos, sendo incluídos na revisão apenas 5. Os estudos apresentam limitações metodológicas e as modalidades desportivas estudadas foram apenas a natação, o ciclismo e o triatlo. A respiração diafragmática (n=2), o pacing (n=2) e o pranayama (n=1) foram as únicas técnicas ventilatórias estudadas. A respiração diafragmática originou um aumento na atividade antioxidante, na melatonina, insulina e uma diminuição do cortisol, stress oxidativo, concentração de glucose e frequência cardíaca. A técnica pacing provocou uma redução na frequência cardíaca. Por último, o paranayama originou uma melhoria de ventilação voluntária máxima e da capacidade vital forçada. Ao nível da performance existiu apenas um aumento do número de braçadas por ciclo respiratório na técnica paranayama. A evidência ainda é escassa no que diz respeito ao efeito de técnicas de controlo ventilatório em atletas. Dados os benefícios a nível fisiológico identificados, poderá existir uma relação com a performance que deve ser explorada.
- Analisys of different activation patterns used during prone hip extension between subjets with and without chronic low back painPublication . Sousa, Tiago dos Santos; Carvalho, PauloO padrão de movimento pode alterar devido a um atraso no tempo de início e/ou na sequência de ativação muscular, predispondo o indivíduo a desordens do controlo motor, incluindo dor lombar (LBP). A eletromiografia de superfície (sEMG) pode avaliar este parâmetros. Descrever e comparar o tempo de início e a sequência de ativação muscular do Glúteo Máximo ipsilateral (GM_Ipsi), Bíceps Femoral Ipsilateral (BF_Ipsi) e dos músculos Eretores da Espinha ipsilateral (ES_Ipsi) e contralateral (ES_Contra), durante o movimento de extensão da anca do membro inferior dominante, em indivíduos com e sem dor lombar crónica. Esta investigação também pretende procurar a presença da sequência de ativação muscular considerada “ideal” e a relação entre o tilt pélvico e a sequência de ativação muscular, em ambos os grupos. Foi realizado um estudo transversal, com uma amostra composta por 64 estudantes universitários voluntários divididos em dois grupos: 31 sem dor lombar (grupo NLBP) e 33 com dor lombar (grupo LBP). O sinal eletromiográfico dos músculos GM_Ipsi, BF_Ipsi, ES_Ipsi e ES_Contra foi recolhido através de sEMG. O tempo de início e as respetivas ordens de ativação muscular foram analisados. Em ambos os grupos o tilt pélvico foi medido, com o auxílio de um medidor palpação-PALM. Os dados estatísticos foram processados no software SPSS, versão 20.0 para MAC OS, com um grau de significância de 0,005. O grupo LBP apresentou um atraso no tempo de início de GM_Ipsi (t=-3,171; p=0,002) e BF_Ipsi (t=2,092; p=0,041) relativamente ao grupo NLBP. As cinco ordens mais frequentes de sequência de ativação muscular apresentaram associação com a presença de dor lombar (xf2=11,54; p=0,015). A ordem “ideal” de sequência de ativação muscular (GM_Ipsi˃ BF_Ipsi˃ ES_Contra˃ ES_Ipsi) nunca foi utilizada. Verificou-se que o BF_Ipsi foi maioritariamente o primeiro a ser ativado e o GM_Ipsi o último em ambos os grupos. Os indivíduos que ativam primeiro o BF_Ipsi apresentam um tilt pélvico significativamente superior (grupo LBP:U=51; p=0,001 e grupo NLBP:U = 41; p= 0,001). Em cada grupo verificou-se um padrão consistente de ativação, não sendo possível suportar ou refutar a teoria de que um atraso na ativação do Glúteo Máximo está relacionado com a dor lombar, uma vez que este foi o último a ser ativado em ambos os grupos, embora tenha sido observado um maior atraso no grupo LBP. Este estudo apresenta informações importantes para investigadores/clínicos que usam o teste como uma ferramenta de avaliação e/ou como um exercício de reabilitação.
- Tratamento conservador na Rotura do Longo Adutor com retração do tendão - Relato de CasoPublication . José Luís da Silva Pinho Nogueira; Rodrigues, ElisaRoturas totais com avulsão e retração do tendão do longo adutor na inserção no osso púbico, são raras. a abordagem conservadora é a mais frequente uma vez que permite o regresso à atividade desportiva mais rápido e evita os riscos associados à cirurgia. Descrever os procedimentos de avaliação, estratégias de intervenção e de regresso ao jogo. Desenho: relato de caso. Participante: atleta de futebol amador, de 21 anos de idade com avulsão do longo adutor, resultante de um movimento de extensão e abdução excessiva da coxofemoral esquerda, tratada conservadoramente. Medidas de resultado incluíram: escala numérica de dor, Pubic stress test, o Squeeze test e alongamento passivo, força através de teste muscular manual. Foi reavaliado nas semanas três, seis e nove após lesão. Realizadas ecografia e ressonância magnética; O Kicking test e o Carioca test realizados como testes de campo. Fisioterapia: programa de exercícios de fortalecimento dos músculos da coxofemoral e core abdominal, terapia manual e agentes eletrofísicos e atividades funcionais inerentes à sua posição em campo. Resultados: o atleta fez 50 sessões em três meses, retomando as atividades de vida diária à segunda semana e voltou a jogar três meses e duas semanas após lesão. Os resultados demonstrados sugerem o tratamento conservador como opção viável e sem aumentar o tempo de reabilitação nas lesões com retração do tendão do longo adutor em futebolistas.