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- A influência do transitário na cadeia de abastecimentoPublication . Moreira, João Pedro Gonçalves; Pereira, Maria Teresa RibeiroTodas as empresas procuram conquistar o seu espaço no mercado através do desenvolvimento de produtos ou serviços que as diferencie dos demais competidores. O posicionamento estratégico escolhido, seja pela exclusividade, pela criatividade, portefólio, pelo segmento de clientes ou até pela diferenciação do preço, implica a criação de uma estratégia e processos para a sua implementação. Definir uma estratégia é apontar um rumo e direção. Implementar processos e garantir alinhamento em toda a empresa, é pegar no barco e levá-lo com sucesso ao destino final. Para que tal aconteça é necessário que as empresas tenham nos seus quadros as melhores pessoas, os melhores sistemas, as melhores condições de trabalho e uma visão partilhada sobre onde estão e onde querem chegar. Esta visão vai definir o ritmo e o alinhamento necessário para construírem a sua própria vantagem competitiva em relação à concorrência. Estando o alinhamento garantido, é necessário perceber que meios existem dentro da empresa e qual a capacidade que esta tem para dar resposta às exigências da Cadeia de Abastecimento. Esta análise interna deve permitir perceber qual o nível de especialização que necessitam e perceber as vantagens da subcontratação como suporte às Operações do dia-a-dia. Operações como o transporte de mercadorias, armazenagem e controlo de stocks, integração de informação em sistemas partilhados e a criação de relatórios de avaliação de performance, podem ser realizados com recursos internos ou externos. Neste contexto, o objetivo desta dissertação consiste na mais-valia que a subcontratação de um Transitário pode trazer olhando para as necessidades da empresa nas diferentes fases dos processos da Cadeia de Abastecimento. O portefólio de serviços oferecidos, a rede de networking internacional e a experiência como Operadores Logísticos na Cadeia de Abastecimento, pode justificar o investimento feito na subcontratação, permitindo à empresa ter a flexibilidade que o mercado exige. Após se definir as principais características dos transitários, é demonstrada a complexidade e exigência de processos tais como a criação de rotas, métodos de controlo de stocks, implementação de sistemas para monitorização do fluxo de informação existente, a gestão da logística inversa, etc. O inquérito realizado irá também permitir observar por amostra, a influência atual que um Transitário tem na Cadeia de Abastecimento e a possibilidade das empresas melhorarem os seus processos. Esta melhoria pode vir pela adjudicação de mais serviços ao prestador externo ou levantando a necessidade de criação de sistemas internos interligados que permitam acesso a dados de performance e reporting.
- Serviços Feeder: um contributo para um logística sustentávelPublication . Marques, Inês Francisca Soares; Pereira, Maria Teresa RibeiroAs várias definições presentes na literatura, e a complexidade do mercado geram obstáculos na obtenção de uma definição clara de Short Sea Shipping. Este é, geralmente definido, como o transporte marítimo de bens, em rotas que não implicam o cruzamento de oceanos. A produção industrial europeia, localizada maioritariamente no litoral, a capacidade ilimitada de utilização do mar e a escassa necessidade de investimentos em infraestruturas, são algumas das vantagens do Short Sea Shipping sobre os outros modos de transporte. No entanto, ainda estão presentes fragilidades estruturantes quer na necessidade de mais investimento ao nível operacional, como nas políticas delineadas pela União Europeia: as condições que o transporte rodoviário dispõem, contrastam com a crescente burocracia que limita a progressão da indústria do shipping (Europeia, 2014). Dados estatísticos do Eurostat, referentes aos anos compreendidos entre 2011 e 2016, apontam o Reino Unido, a Holanda e a Itália como os estados nos quais as mercadorias movimentadas, através do Short Sea Shipping, têm vindo a evoluir significativamente. Paralelamente, os portos de Espanha têm também registado franco crescimento nesta matéria. Do lado oposto, países da Europa de Leste, como é o caso de Malta, Letónia e Chipre, demonstram os resultados mais baixos dos 20 países europeus. Portugal, conforme foi possível constatar nestes dados, não está entre os principais países, no entanto, revela que as suas relações comerciais com a restante europa tem vindo a aumentar e neste sentido, estão criadas condições para a promoção do Short Sea Shipping (Pordata, 2019). Neste sentido, com o objetivo de analisar o atual panorama do transporte de mercadorias em Portugal, foi realizado um inquérito, a um vasto leque de empresas, no qual se pretendeu identificar, segundo a sua perspetiva: As vantagens e as desvantagens do Short Sea Shipping, comparativamente aos restantes modos de transporte; De que forma é que as crescentes preocupações, ao nível da sustentabilidade ambiental, influenciam ou não as empresas na seleção do modo de transporte; Através dos resultados obtidos neste inquérito, para os quais foi fundamental a participação construtiva das empresas, foi possível responder a estas questões de partida. Por um lado, no que respeita às potencialidades e fragilidades do Short Sea Shipping, foi concluído que, para as empresas respondentes, o Short Sea Shipping é o mais vantajoso do ponto de vista financeiro e ambiental, persistindo no entanto fragilidades ao nível da assiduidade, entrega porta-a-porta e tempo em trânsito. No entanto, segundo as empresas participantes, esta situação pode ser revertida caso sejam efetuadas melhorias ao nível da redução de tarifas e de burocracias, na introdução novos serviços (entrega porta – a – porta, por exemplo) e na frequência de serviço (saídas mais regulares de navios). Ao nível ambiental foi concluído que, muitas destas empresas consideram que não há um incentivo claro, a práticas ambientalmente sustentáveis. A legislação, a burocracia, e os custos, associados a estas práticas constituem, na sua perspetiva, constrangimentos para o negócio e, por conseguinte, o Short Sea Shipping e o Serviço Feeder só conseguirão contribuir para uma Logística Sustentável, se estas barreiras forem ultrapassadas. Existe um longo caminho a percorrer, para que as empresas possam usufruir de uma cadeia logística intermodal mais eficiente, e mais amiga do ambiente.
- Criação de um modelo conceptual de logística inversa, para operadores logísticos, no setor vestuárioPublication . Janeiro, Ricardo Manuel Carneiro Amorim; Pereira, Maria Teresa RibeiroAs novas gerações carregam o peso do contributo para a criatividade, a inovação e a sustentabilidade, e a incógnita tão procurada para enfrentar este desafio, encontra-se nas nossas mãos – A Internet. Atravessamos uma Era Digital de inovação tecnológica e cultural, incomparável em toda história redigida da Humanidade, onde a partilha de ideias e oportunidades é praticamente espontânea. Estima-se que hoje, cerca de 4 Biliões de “cabeças pensadoras” (53% da população mundial) navegam, partilham e consomem na World Wide Web, abrindo horizontes para o conhecimento e para a inovação. É neste âmbito que, com espírito de contributo e inovação, é elaborado este projeto de investigação para conclusão do Mestrado em Logística pela APNOR no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, que visa a exploração de um tema relativamente recente no âmbito industrial: a Logística Inversa. O tema do projeto debruça-se sobre um caso de estudo de logística inversa no setor vestuário, em rigor, o mercado outlet. O caso apresentado é desenrolado na atividade logística realizada, por um operador logístico português, a uma marca, também portuguesa, de venda de acessórios de bijuteria e vestuário. O objetivo do projeto está focado na comparação do modelo utilizado atualmente para a operação com modelos expostos no estado da arte, e, finalmente, o desenho de um modelo conceptual de logística inversa, para operadores logísticos no setor vestuário. O segundo principal objetivo deste projeto é a análise e procura de oportunidades de melhoria de modo, a acrescentar valor à atividade e torna-la mais eficiente. Para tal são utilizadas ferramentas Lean e de Gestão de Cadeia de Abastecimento.