Browsing by Author "Simões-Silva, Vítor"
Now showing 1 - 10 of 11
Results Per Page
Sort Options
- Adaptação cultural, tradução e avaliação psicométrica do questionário de estigma sobre a perturbação de hiperatividade e défice de atenção para países de língua portuguesaPublication . Couto, Beatriz; Trigueiro, Maria João; Simões-Silva, Vítor; Almeida, Raquel Simões de; Trigueiro, Maria João; Simões-Silva, Vitor; Simões de Almeida, RaquelApesar do crescente conhecimento sobre a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), estas pessoas ainda enfrentam estigmas da sociedade. A pesquisa sobre o estigma associado à PHDA é limitada pela falta de instrumentos válidos e fiáveis. Este estudo teve como objetivo validar o Questionário de Estigma sobre a PHDA (ASQ) para a população portuguesa e perceber os níveis de estigma numa amostra comunitária. A amostra consistiu em 762 indivíduos, com idades entre 11 e 64 anos (média = 32,41 ±14,59 anos). A validação incluiu a tradução e adaptação cultural da versão original e a análise das propriedades psicométricas: fiabilidade (teste-reteste e consistência interna), validade de conteúdo e de construto. A consistência interna do ASQ foi excelente (α = 0,93) e os valores de teste-reteste (r = 0,86) suportam a fiabilidade do instrumento. Na validade de construto, a análise fatorial explicou 50,25% da variância e indicou uma nova distribuição dos itens 2, 3, 9 e 15 no instrumento. As mulheres (p<0,001) e os residentes em áreas costeiras (p=0,015) apresentaram níveis mais elevados de estigma. A utilização do ASQ para a pesquisa e prática clínica em Portugal é adequadamente suportada pelas suas propriedades psicométricas. Campanhas direcionadas de literacia e estigma da PHDA podem ser uma via importante para melhorar as atitudes da comunidade em geral em relação à PHDA
- Assessing the efficacy of the ‘Bicho De 7 Cabeças’ B-learning school-based program in enhancing mental health literacy and reducing stigmaPublication . Meilsmeidth, Gislene; Trigueiro, Maria João; Simões-Silva, Vítor; Simões de Almeida, Raquel; Portugal, Paula; Gomes, Paulo Veloso; Sousa, Sara; Campos, Filipa; Monteiro, Pedro; Soutelo, Ana Paula; Marques, AntónioThe prevalence of mental disorders in adolescents has a considerable impact on daily life, restricting tasks and diminishing overall quality of life while potentially leading to stigmatization. This study aims to measure the impact of a mental health literacy intervention program, called “Bicho de 7 Cabeças” project, in b-learning format, on the increase of knowledge and the decrease of stigma in young people from Póvoa de Varzim, in Portugal. A quasi-experimental study was conducted, from November 2022 to May 2023, involving an experimental group (“Bicho de 7 Cabeças” protocol) and an active control group (informational brochures), utilizing a pre-test/post-test design. Mental Health Literacy Measure-MHLM, Mental Health Promoting Knowledge Scale-MHPK-10, Mental Illness Knowledge Schedule-MAKS, Reported and Intended Behaviour Scale-RIBS, and Community Attitudes toward People with Mental Illness-CAMI were used. A total of 504 young students from the 9th grade enroll in this study, with a mean age around 14 years old. There is a significant difference between stigma (p <.001) and knowledge (p <.001) scores at baseline and follow-up. The results of this study shows that interventions aimed at young people for the promotion of mental health literacy and stigma reduction are needed and more initiatives should be implemented in schools to address these problems.
- A autodeterminação de jovens com necessidades educativas especiaisPublication . Simões-Silva, VítorA Autodeterminação é considerada por alguns autores como um conjunto de atitudes que possibilitam que cada pessoa defina metas e seja capaz de, por iniciativa própria, alcançar os seus objectivos (Field & Hoffman, 1996; Poulsen, Rodger, & Ziviani, 2006; Wehmeyer, 1998, 2007; Wehmeyer & Metzler, 1995). No âmbito deste conceito é extremamente relevante identificar no indivíduo aspetos importantes, designadamente a autorrealização que permite alcançar todo o potencial, a assertividade para dizer de forma direta e clara quais as suas necessidades, a criatividade como apoio para ultrapassar os papéis estereotipados e expectativas, a crença para reconhecer as suas capacidades e contribuição para a sociedade e a autorrepresentação para garantir a viabilização dos serviços e concretização de todo o potencial (Field & Hoffman, 1996). Nesta lógica surge um outro conceito que também assume grande importância: o self-advocacy (autorrepresentação) (Santos & Morato, 2002). Brinckerhoff (1993) definiu a autorrepresentação como a habilidade para reconhecer e responder às necessidades específicas de uma dificuldade de aprendizagem, sem comprometer a dignidade de si mesmo e dos outros. Para Wehmeyer e Metzler (1995) a Autodeterminação num indivíduo, não é suscetível de ser diretamente avaliada, podendo apenas ser observada através das ações e comportamentos do próprio. Mediante a avaliação desses mesmos comportamentos podemos verificar se a pessoa desenvolveu competências para autodeterminar o seu projeto de vida. Estudos realizados com base na Autodeterminação da pessoa com deficiência mental (DM) (Houghton, Bronicki, & Guess, 1987; Kishi, Teelucksingh, Zollers, Park-Lee, & Meyer, 1988; Murtaugh & Zetlin, 1990), concluem que a população jovem adulta com DM não vivencia uma grande panóplia de experiências em que lhe seja proporcionada oportunidade de expressar preferências, fazer escolhas e tomar decisões (Wehmeyer & Metzler, 1995). Mesmo quando se vislumbra um novo paradigma face à DM em que se percebe a importância deste conceito (Autodeterminação) como fundamental para a realização pessoal desta população, nem sempre existe uma resposta coerente por parte da sociedade, pois uma grande parte mantêm-se obstinada e resistente, ignorando a idade cronológica dos indivíduos e focando-se na sua suposta idade mental, o que leva por vezes a interações enviesadas e inadequadas. Nesta lógica, é óbvio, que se é tratada como uma criança, irá de certeza assumir comportamentos como tal (Glat, 1999). Jovens com competências de Autodeterminação possuem maiores possibilidades de obter sucesso na transição para a vida adulta onde se inclui o emprego e a vida social (Agran & Wehmeyer, 2000). Constata-se que os jovens com DM podem enfrentar obstáculos que aparentemente lhes pareçam difíceis ou mesmo impossíveis de transpor, podendo apenas necessitar de apoio e intervenções específicas para os auxiliarem com as transições de papéis que experienciam. Estas transições de papéis são vividas de forma diferente de indivíduo para indivíduo e dependem do desenvolvimento de cada jovem, das suas capacidades e dificuldades e da existência de suporte familiar e ambiental (King, Baldwin, Currie, & Evans, 2005). Para que a transição de papéis possa ser vivida de forma harmoniosa e tendo em conta uma perspetiva de inclusão, a maioria das crianças e jovens com deficiência têm sido integradas no ensino regular e, nesse sentido, é de todo importante realçar a necessidade de apoio que permita uma participação efetiva dos mesmos no contexto escolar, orientando as suas atividades e integrando-as da forma mais completa possível (Loukas, 2007; Mu, Gabriel Franck, & Konz, 2007). A literatura aponta para um papel fundamental da Terapia Ocupacional no que diz respeito à escola inclusiva, cujo objetivo se foca em facilitar o envolvimento ativo dos jovens, tendo em conta que estes experimentam as mudanças inerentes à adolescência que associadas ao processo de transição resultam num percurso difícil, principalmente para jovens com deficiência (Loukas, 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; J. Spencer, Emery, & Schneck, 2003). A Terapia Ocupacional assume um papel importante em todo o processo de envolvimento e na intervenção nas escolas, apoiando a transição e potenciando o desenvolvimento de competências de desempenho (físicas, cognitivas, emocionais e sociais), a adaptação de contextos e a participação efetiva da criança ou jovem nas atividades educativas e na vida na comunidade (Conaboy et al., 2008b; Mu et al., 2007; K. C. Spencer & O'Daniel, 2005). É relevante o desenvolvimento e manutenção de hábitos e rotinas adequadas de forma a alcançar o sucesso escolar e a aprendizagem de estratégias para a vida na comunidade, bem como conseguir que o indivíduo seja capaz de autodeterminar os seus projetos de vida para uma participação efetiva (Chambers et al., 2007; Conaboy et al., 2008a, 2008b; Poulsen et al., 2006). Realça-se que a Autodeterminação tem por base componentes como a autonomia comportamental, na qual o indivíduo vai-se desenvolvendo no sentido da autoproteção e auto-orientação; o Empowerment Psicológico, em que se parte para a ação convicto de que se é capaz de aplicar as competências que são exigidas para alcançar os resultados desejados; o autocontrolo e a autorrealização (Wehmeyer, 1998). Promover a Autodeterminação é, sem dúvida, um aspeto crucial dos projetos educativos dos alunos com DM (Agran & Wehmeyer, 2000; Black & Ornelles, 2001; Mancini & Coster, 2004; Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998), onde se enfatizam as competências e a preparação para o emprego e para uma vida o mais independente possível (Conaboy et al., 2008a, 2008b). Em Portugal, na legislação, vigora que as escolas que comportam o funcionamento do Ensino Especial devem contemplar os projetos educativos, visto que estes assumem importância tanto para os alunos integrados que deles beneficiam, como para toda a comunidade educativa. Deve-se documentar a avaliação dos alunos e as respostas educativas específicas para cada caso, promovendo a aprendizagem, a capacitação e a aquisição de competências para a inserção comunitária (por exemplo a nível laboral), tendo em conta o projeto de vida do aluno em questão (Chambers et al., 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; Williams-Diehm & Lynch, 2007). O envolvimento da criança ou jovem e da sua família como membros da equipa em todo o processo de transição é um aspeto valioso (Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998).De forma a compreender a vantagem da Autodeterminação para o sucesso destes alunos, em contexto escolar e na vida adulta, é pertinente referir os Programas Individuais de Transição (PIT) (Fingles, Hinkle, & Van Horn, 2004). Estes surgem da necessidade de incluir as pessoas com deficiência, visando a máxima independência, o envolvimento a nível comunitário e a manutenção e criação de relações pessoais e sociais (Black & Ornelles, 2001; Fingles et al., 2004; Sitlington, 1996; Wehmeyer, Garner, Yeager, & Lawrence, 2006). Aos PIT está fortemente aliada a Autodeterminação para promover a participação dos jovens em todo o processo. Alguns estudos revelam que jovens mais autodeterminados colaboram continuamente nas reuniões de planeamento e fundamentam as questões que são do seu interesse (Sitlington, 1996). Neste momento, permanece ainda incerto até que ponto a inclusão escolar dos jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em Portugal se encontra a promover a sua Autodeterminação. De facto, são poucos os estudos que indicam até que ponto os PIT’s estão concebidos para o estabelecimento de uma Autodeterminação elevada nestes jovens. Foi nesse sentido que realizamos um estudo de desenho observacional descritivo, com os objetivos de analisar o nível de Autodeterminação de jovens que frequentam o 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário sinalizados como tendo NEE e de comparar os níveis de Autodeterminação entre um grupo de jovens com NEE e um grupo de jovens sem NEE.
- Enter the virtual forest: exploring the benefits of forest therapy in a digital worldPublication . Soutelo, Ana Paula; Simões De Almeida, Raquel; Sousa, Ana Rita; Simões-Silva, Vítor; Monteiro, Maria Luís; Portugal, PaulaOne of the many challenges of this urbanization is significantly reflected in the distribution of urban green spaces, which may still not meet the needs of all inhabitants and preclude the many benefits that urban green spaces bring to mental health. From this perspective, Shinrin-Yoku emerged a traditional Japanese practice known as Forest Therapy (FT) or Forest Bathing (FB), as a natural health treatment. Using virtual reality, in addition, makes it possible to reproduce scenarios or environments that, in certain contexts, it would be almost impossible to recreate in real life. Thus, VR can provide opportunities and allow many more people to benefit from the best therapies and positive outcomes. It’s important to note that the research on this union is still in its early stages, however, exploring this field represents, in many ways, a unique opportunity for healthcare, and would reach a wider population, providing the best possible therapy for everyone who could benefit from it.
- Gamification as upper limb rehabilitation processPublication . Simões-Silva, Vítor; Mesquita, Ana Filipa Duarte; Silva, Karla Lígia Santos da; Quental, Vanessa Solange Arouca; da Silva Marques, AntónioIn our modern life world, health and well-being strongly dependo n the individual´s health behaviours. Motivation is a major factor of health behaviour change, and intrinsically motivated behaviour change is desirable as i tis both sustained and directly contributes to well-being. This raises the immediate question what kind of interventions are best positioned to intrinsically motivate health behaviour change. The current state of evidence supports that gamificationcan have a positive impact in health and wellbeing. In recente years, games and game technology have been used quite widely to investigate if they can help make rehabilitation more engaging for users. The underlying hypothesis is that the motivating qualities of games may be harnesses and embedded into a game-based rehabilitation system to improve the quality of user participation. (243-257).
- Impact of VR-Based Cognitive Training on working memory and inhibitory control in IDD young adultsPublication . Trigueiro, Maria João; Lopes, Joana; Simões-Silva, Vítor; Melo, Bruno Bastos Vieira de; Almeida, Raquel Simões de; Marques, António; Trigueiro, Maria João; Simões-Silva, Vitor; Simões de Almeida, Raquel; Pereira da Silva Marques, António José; Bastos Vieira de Melo, BrunoYoung people with intellectual developmental disabilities have a persistent delay in the development of executive functions. Virtual reality (VR) is increasingly being used as a cognitive intervention tool, with significant effectiveness demonstrated in different types of populations. This pilot study aims to investigate the impact of a cognitive training program utilizing VR on young adults diagnosed with intellectual developmental disabilities (IDDs). The participants (N = 15) served as their own control group and were assessed three times: weeks 0, 8, and 16, with a rest period (0–8 weeks) and an intervention period (8–16 weeks). The assessments included measures of cognitive function provided by E-Prime® (Version 3). Overall, an improvement in working memory and inhibitory control was found after the intervention, but not in sustained attention. These findings suggest that VR-based cognitive training holds promise as an effective intervention for enhancing cognitive abilities in young adults with intellectual developmental disabilities. This study provides a foundation for future investigations into VR’s role in cognitive rehabilitation and its potential to support daily living skills and overall quality of life for individuals with IDDs. Further research is needed to explore the long-term effects and broader applicability of VR interventions.
- Inovação e Empreendedorismo Social em Terapia OcupacionalPublication . Trigueiro, Maria João; Coelho, Tiago; Almeida, Raquel Simões de; Campos, Carlos; Coelho, Tiago; Simões-Silva, Vítor; Simões-Silva, Vitor; Campos, CarlosNeste manual serão abordados alguns aspetos que pretendem clarificar o conceito de empreendedorismo social e inovação social e como podem ser utilizados na prática da terapia ocupacional.
- Literacia em saúde mental na perturbação de hiperatividade e défice de atenção: estudo pilotoPublication . Gonçalves, Ana Rita; Oliveira, Catarina; Trigueiro, Maria João; Simões-Silva, VítorDiversos estudos referem Portugal como o segundo país com a prevalência de doenças psiquiátricas mais elevada da Europa (22,9%), sendo importante aumentar a literacia da população. O nosso objetivo foi avaliar a eficácia da formação sobre PHDA, realizada através da plataforma Bicho 7 Cabeças, no aumento do conhecimento de indivíduos adultos, sem formação na área da saúde. A amostra é constituída por 16 indivíduos, entre os 18 e os 29 anos, sendo cinco do sexo masculino. Destes, 50% têm o 12º ano, 31,25% são licenciados e 18,75% têm mestrado. Foram usados como medidas de conhecimento o valor obtido nos resultados após a formação e numa questão sobre do nivel de conhecimento do indivíduo sobre PHDA, juntamente com o questionário de usabilidade. Os resultados demonstraram um aumento do conhecimento sobre PHDA, independentemente do sexo, idade e escolaridade. A média do conhecimento obtida na formação é de 8,36 em 10 e em todas as avaliações, a percentagem foi superior a 70%. A usabilidade da plataforma foi avaliada positivamente pelos indivíduos. Através do presente estudo foi possível verificar a eficácia da plataforma Bicho 7 Cabeças, no aumento da literacia da população.
- Mental health literacy and stigma in a municipality in the north of portugal: a cross-sectional studyPublication . Simões de Almeida, Raquel; Trigueiro, Maria João; Portugal, Paula; Sousa, Sara; Simões-Silva, Vítor; Campos, Filipa; Silva, Maria; Marques, AntónioPortugal has Europe’s second-highest prevalence of psychiatric illnesses, and this is the reason why mental health literacy (MHL) and stigma should be addressed. This study aimed to investigate the mental health literacy and stigma levels among different groups of people from Póvoa de Varzim, a municipality in the north of Portugal. Students, retired people, and professionals (education, social, and healthcare fields) were recruited using a convenience sample from June to November 2022. Participants’ MHL levels were evaluated using the Mental Health Promoting Knowledge Scale (MHPK), Mental Health Literacy Measure (MHLM) and Mental Health Knowledge Schedule (MAKS). Stigma levels were evaluated using Community Attitudes towards Mental Illness (CAMI) and the Reported and Intended Behaviour Scale (RIBS). A total of 928 questionnaires were filed. The respondents included 65.70% of women, a mean age of 43.63 (±26.71) years and 9.87 (±4.39) years of school education. MHL increased with age, education level and was higher in women (p < 0.001). A higher level of MHL was seen in health professionals (p < 0.001). Findings revealed that older people stigmatized people with mental illness more (p < 0.001), and the female gender stigmatize less (p < 0.001). In addition, results showed that stigma decreased with higher mental health literacy (r between 0.11 and 0.38; p < 0.001). To conclude, specific campaigns that promote mental health literacy should be tailored to specific profiles within this population to address those that have more stigma.
- The effect of a virtual reality based intervention on processing speed and working memory in individuals with ADHD - A pilot-studyPublication . Cunha, Filipa; Campos, Sara; Simões-Silva, Vítor; Brugada-Ramentol, Victòria; Sá-Moura, Bebiana; Jalali, Hossein; Bozorgzadeh, Amir; Trigueiro, Maria João; Trigueiro, Maria João; Simões-Silva, VitorThis study aimed to evaluate the effectiveness of a virtual reality based intervention in processing speed and working memory in students with ADHD symptomatology. A randomized experimental study was conducted, with a sample consisting of 25 adult participants recruited from the Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto. The participants were allocated into two groups: a passive control group and an intervention group that completed 10 sessions using virtual reality-based games from the Enhance VR app. The intervention included 6 games: Whack-a-mole, Shuffled, Assembly, React, Memory Wall, and Maestro. The participants underwent pre- and post-intervention evaluations using the Southwestern Assessment of Processing Speed (SWAPS) and the Sequence of Letters and Numbers and Spatial Location of the Wechsler Adult Intelligence Scale - 3rd Edition - WAIS-III. Descriptive statistics were used to characterize the sample and a mixed ANOVA was used to test the effectiveness of the intervention. There was an improvement in the results of processing speed in the group exposed to the intervention (p < 0.001) and the value of the interaction between intervention and time was also significant (p = 0.004). There were no statistically significant differences between the participants’ working memory in the different variables under study, except for the values of the Spatial location test in the experimental group that improved relative to the initial assessment (p = 0.034). A virtual reality cognitive training intervention resulted in improvements in the processing speed measures, which were not found in the control group. Although we cannot make the same conclusions regarding working memory, these results suggest that the VR intervention resulted in progress in the experimental group, possibly influenced by the intervention, which should be verified in future studies with longer interventions
