Browsing by Author "Sampaio, Marta"
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- Intervenção Familiar na Terceira Idade: Experiência no Centro de Dia do Centro Social da Paróquia da Areosa e do Centro Social e Paroquial de MindeloPublication . Fernandes, Maria Patrícia; Ramos, Marisa; Sampaio, Marta; Afonso, Sofia; Pereira, TâniaA população idosa tem vindo a aumentar em Portugal, o que tem despoletado na sociedade diversos desafios, como o de atenuar as diferentes necessidades deste grupo no sentido de promover a melhoria da qualidade de vida (Oliveira, 2009). Assim, o presente estudo resulta de uma investigação desenvolvida no centro de dia do Centro Social da Paróquia da Areosa (C.S.P.A.) e do Centro Social e Paroquial de Mindelo (C.S.P.M.), com o objetivo de compreender as relações estabelecidas entre os idosos e os respetivos familiares; perceber se a instituição desenvolve práticas que fomentem as relações entre a família e os idosos, como também, compreender o papel do Educador Social no trabalho com as famílias de pessoas integradas em instituições. Este estudo sustentou-se numa metodologia qualitativa, que contemplou a realização de entrevistas a quatro idosos, a familiares dos mesmos e à equipa técnica da instituição. Recorremos também à análise documental e à observação participante para recolher informação. Tendo em conta o trabalho desenvolvido nestes contextos, refletimos sobre uma possível proposta de linhas orientadoras para uma futura intervenção familiar. De acordo com o referido, percebemos, a partir da análise destes casos, que as famílias se sentem sobrecarregadas com as diversas funções que têm de assumir diariamente, o que as leva a recorrer a respostas que vão para além dos cuidados que podem prestar enquanto cuidadores informais. Neste estudo fica evidente que as famílias sentem que há uma lacuna das instituições no que se refere à promoção do contacto existente entre estas e os familiares das pessoas que usufruem dos seus serviços.
- Repetibilidade do nível de atividade e coativação antagonista de músculos do membro inferior relevantes na subfase de duplo apoio da marcha em indivíduos após Acidente Vascular Cerebral.Publication . Sampaio, Marta; Sousa, Andreia; Couto, AnaA variabilidade de movimento entre membros e o controlo neuromuscular na marcha estão comprometidos após um acidente vascular cerebral (AVC). Objetivos: Avaliar a repetibilidade do nível de atividade e coativação antagonista de músculos relevantes para a subfase de duplo apoio da marcha e obter uma melhor compreensão das diferenças entre membros em indivíduos após AVC. Estudo observacional longitudinal analítico, numa amostra de 9 após AVC que realizaram 10 repetições de marcha. Analisou-se a média do nível de atividade relativa e percentagem de coativação antagonista dos músculos tibial anterior (TA), gastrocnémio medial (GASM), solear (SOL), reto femoral (RF), vasto medial (VM), bicípite femoral (BF) e glúteo máximo (GM), na subfase de duplo apoio, nos membros ipsilesionais (IL) e contralesionais (CL) na posição de contato inicial (leading limb (LEAD) e toe off (trailing limb (TRAIL)). Na análise estatística foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC), erro de medida padrão (SEM) e diferença mínima detetável (MCD95). Para comparação entre membros foi utilizado o teste de Wilcoxon. Foram observados valores de repetibilidade excelente no membro CL (na posição LEAD para os músculos TA (icc=0,891), SOL (ICC=o,894) e GLUM (ICC=0,791) e na posição TRAIL para os músculos SOL (ICC=0,754) e GLUM (ICC=0,864) e no membro IL (na posição LEAD para o VM (ICC=0,847) e em posição TRAIL para o TA (ICC=0,751). Foram observados valores de repetibilidade moderados, a nível proximal no membro IL, na posição LEAD (ICC=0,675). Constatou-se diferenças estatisticamente significativas entre membros no músculo TA, na posição LEAD e TRAIL (p=0,008), no GLUM na posição TRAIL (p=0,038) e na percentagem de coativação antagonista nos músculos distais na posição LEAD (p=0,021) e TRAIL (p=0,038). O nível de repetibilidade da atividade muscular relativa e coativação antagonista variou em função do membro (CL vs IL) e da sua posição na subfase de duplo apoio (LEAD vs TRAIL) ainda que, de uma forma global, tenham sido encontrados valores superiores na primeira variável em relação à segunda. Independentemente da posição, a diferença entre membros foi evidenciada no nível de atividade no músculo TA e na coativação antagonista distal.