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- The immediate effect of two mobilization with movement techniques on dorsiflexion and dynamic ballance, in futsal players with chronikc ankle instability: A randomized controlled trialPublication . Maia, Mariana Rocha; Montes, António Mesquita; Carvalho, Paulo; Castro, CarlosA instabilidade crónica do tornozelo (ICT) pode comprometer integridade mecânica (p.ex. amplitude de movimento de dorsiflexão - AMDF) e funcional (p.ex. equilíbrio dinâmico) da articulação do tornozelo. A mobilização com movimento (MCM) tem sido descrita como um recurso útil na sua gestão. Visto que, a articulação talocrural e tibioperonial parecem estar envolvias no desenvolvimento destes défices, a aplicação de técnicas MCM poderá ser relevante. Analisar o efeito imediato de duas técnicas de MCM na AMDF e no equilíbrio dinâmico, em jogadores de futsal com ICT. Assim como, avaliar o impacto imediato da inversão da ordem de aplicação, de ambas as técnicas de MCM, nas variáveis supracitadas. Estudo randomizado controlado que incluiu 18 jogadores séniors masculinos amadores de futsal, com ICT, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos. Os participantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos experimentais (MWM1, n=7; MWM2, n=5), sujeitos a duas técnicas de MCM, com a ordem invertida, e no Grupo Placebo (n=6), submetidos a um procedimento placebo. Posteriormente, os dois grupos experimentais fundiram-se no Grupo Intervenção (n=12). Antes e imediatamente após a intervenção, a AMDF e o equilíbrio dinâmico foram avaliados através do “Weight-Bearing Lunge Test” e do alcance obtido nas direções anteriores (ANT), posteromedial (PM) e posterolateral (PL) do “Star Excursion Balance Test” (SEBT). O teste t para amostras independentes foi utilizado para a comparação dos dados quantitativos, entre grupos, com um nível de significância de 0.05. Não se observaram diferenças significativas na AMDF, nem no alcance em nenhuma direção do SEBT, entre os grupos MWM1 e MWM2. Relativamente à variável diferença [pós-intervenção (-) pré-intervenção], a AMDF aumentou no Grupo Intervenção, contrariamente ao Grupo Placebo (p=0.001). Adicionalmente, o alcance nas direções PM (p=0.031) e PL (p=0.020) aumentou mais no grupo Intervenção, quando comparado com o Grupo Placebo. O mesmo não foi observado no alcance na direção ANT. A aplicação das duas técnicas parece ter um efeito positivo, no imediato, na AMDF e no equilíbrio dinâmico, nomeadamente no alcance nas direções PM e PL. Não obstante, a ordem de aplicação das duas técnicas de MCM parece não ter influência, no imediato, nas variáveis em estudo.
- Repetibilidade do nível de atividade e coativação antagonista de músculos do membro inferior relevantes na subfase de duplo apoio da marcha em indivíduos após Acidente Vascular Cerebral.Publication . Sampaio, Marta; Sousa, Andreia; Couto, AnaA variabilidade de movimento entre membros e o controlo neuromuscular na marcha estão comprometidos após um acidente vascular cerebral (AVC). Objetivos: Avaliar a repetibilidade do nível de atividade e coativação antagonista de músculos relevantes para a subfase de duplo apoio da marcha e obter uma melhor compreensão das diferenças entre membros em indivíduos após AVC. Estudo observacional longitudinal analítico, numa amostra de 9 após AVC que realizaram 10 repetições de marcha. Analisou-se a média do nível de atividade relativa e percentagem de coativação antagonista dos músculos tibial anterior (TA), gastrocnémio medial (GASM), solear (SOL), reto femoral (RF), vasto medial (VM), bicípite femoral (BF) e glúteo máximo (GM), na subfase de duplo apoio, nos membros ipsilesionais (IL) e contralesionais (CL) na posição de contato inicial (leading limb (LEAD) e toe off (trailing limb (TRAIL)). Na análise estatística foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC), erro de medida padrão (SEM) e diferença mínima detetável (MCD95). Para comparação entre membros foi utilizado o teste de Wilcoxon. Foram observados valores de repetibilidade excelente no membro CL (na posição LEAD para os músculos TA (icc=0,891), SOL (ICC=o,894) e GLUM (ICC=0,791) e na posição TRAIL para os músculos SOL (ICC=0,754) e GLUM (ICC=0,864) e no membro IL (na posição LEAD para o VM (ICC=0,847) e em posição TRAIL para o TA (ICC=0,751). Foram observados valores de repetibilidade moderados, a nível proximal no membro IL, na posição LEAD (ICC=0,675). Constatou-se diferenças estatisticamente significativas entre membros no músculo TA, na posição LEAD e TRAIL (p=0,008), no GLUM na posição TRAIL (p=0,038) e na percentagem de coativação antagonista nos músculos distais na posição LEAD (p=0,021) e TRAIL (p=0,038). O nível de repetibilidade da atividade muscular relativa e coativação antagonista variou em função do membro (CL vs IL) e da sua posição na subfase de duplo apoio (LEAD vs TRAIL) ainda que, de uma forma global, tenham sido encontrados valores superiores na primeira variável em relação à segunda. Independentemente da posição, a diferença entre membros foi evidenciada no nível de atividade no músculo TA e na coativação antagonista distal.