ESE - Escola Superior de Educação
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Browsing ESE - Escola Superior de Educação by advisor "Alves, Sílvia Regina Gonçalves"
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- Brincar para todos: a influência do brincar na inclusão escolar dos alunosPublication . Sousa, Cátia Sofia Pinto de; Alves, Sílvia Regina GonçalvesOs Terapeutas Ocupacionais são pilares harmonizadores do ambiente escolar, atuando no brincar como um domínio central da Terapia Ocupacional para fomentar esta atividade tão significativa para crianças na promoção da inclusão escolar. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar e descrever os efeitos de uma intervenção focada na promoção da participação social de alunos do 1º ciclo, durante os momentos de brincadeira no recreio. Neste estudo quasi-experimental, participaram 34 alunos, 19 no Grupo Experimental (GE) e 15 no grupo de Controlo (GC). A intervenção, implementada por uma Terapeuta Ocupacional numa escola do ensino básico, contou com 1 O sessões implementadas ao longo de 3 semanas no recreio focando a promoção das dimensões da participação social, como a aceitação social dos pares, a autoperceção de inclusão, os relacionamentos interpessoais e as amizades. Estas dimensões foram avaliadas junto dos alunos através de um questionário aplicado antes e após a intervenção e da observação das interações entre alunos todas as semanas da intervenção. Foi possível verificar uma melhora da participação social devido a uma amplificação das interações sociais nos restantes contextos da escola, bem como o sentido de pertença, redes de amizade, desencadeando uma redução do número de alunos em risco de exclusão. Destaca-se ainda a evidência do professor pela melhor aceitação pela diferença enquanto turma, bem como o facto de a mancha humana no recreio se ter aproximado após intervenção. Em suma, este projeto evidenciou a importância do brincar como meio inclusivo e promotor da participação social nas crianças do primeiro ciclo.
- Competências sociais e problemas de comportamento: estudo exploratório de uma intervenção em alunos do 4.º anoPublication . Moreira, Marta Isabel Abrantes Pereira Sepúlveda; Alves, Sílvia Regina GonçalvesProblemas relacionados com o comportamento disruptivo entre os alunos representam um desafio significativo para as escolas. Em resposta, muitas escolas adotaram a prevenção em três níveis/modelos para comportamento social, tais como, intervenções e suportes de comportamento positivo em toda a escola (SW-PBIS) para apoiar comportamentos prosociais dos alunos e prevenir disrupções comportamentais. Mesmo com estratégias universais eficazes de gestão em sala de aula em vigor, alguns alunos são susceptíveis de se envolver em comportamentos desafiadores. Esses alunos precisarão de suportes comportamentais mais seletivos ou individualizados para que sejam academicamente e socialmente bem-sucedidos na escola. Educadores que se esforçam para implementar práticas baseadas em evidências precisam definir com precisão suficiente para permitir a implementação e estratégias para incorporar a individualização de intervenções que abordam a diversidade de desafios apresentados pelos alunos nas escolas de hoje. O presente estudo teve como objectivos a) Verificar os efeitos da implementação de um programa de intervenção nas competências sociais e problemas de comportamento; b) desenvolver no grupo competências relacionadas com a cooperação, autoestima e partilha. Apesar da curta duração do programa de intervenção, que limitou a abordagem de cada tema a uma única sessão, os resultados apontam para uma tendência de melhoria ao nível das habilidades sociais e redução dos problemas de comportamento.
- Os efeitos de um programa de intervenção na participação social de uma criança com perturbação do espectro de autismo em jardim-de-infânciaPublication . Dias, Patrícia Filipa dos Santos; Alves, Sílvia Regina GonçalvesAs interações sociais com os pares são fundamentais para o desenvolvimento da criança, permitindo-lhe, através da relação com o outro, adquirir competências sociais, emocionais e cognitivas. Contudo, a literatura tem vindo a mostrar consistentemente que as crianças com incapacidades tendem a ter menos amigos e menos contactos sociais em contexto escolar e, por isso experienciam menos oportunidades para desenvolverem as suas competências sociais. Em particular, as limitações nas competências sociais e de interação apresentadas pelas crianças com perturbação do espectro do autismo (PEA) constituem um fator de risco na sua participação social, a que acrescem as interações que estabelecem com os pares com desenvolvimento típico e as atitudes de aceitação que estes demonstram face à incapacidade. Deste modo, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de um programa de intervenção formado por duas componentes – sensibilização face à incapacidade e mediação por pares - nas interações, nas relações de amizade e nas atitudes de aceitação demonstradas pelos pares com desenvolvimento típico face a um aluno com PEA, implementado numa sala de jardim-de-infância. Trata-se de um estudo experimental de sujeito único, cujos resultados foram avaliados através da Escala de Atitudes e Aceitação, da nomeação sociométrica, da observação das interações e da Sensory Processing Measure- Preschool. Os resultados evidenciaram uma crescente aceitação social dos pares, verificada no final da intervenção através de atitudes mais positivas e do aumento de interações sociais com a criança com PEA. A criança com PEA passou a participar com mais frequência nas brincadeiras livres com os pares no contexto de sala de aula e de recreio, assim como entrou em redes de amizades.
- A monitorização do desenvolvimento de crianças entre os três e os cinco anos: Instrumento de observação para educadores de infânciaPublication . Esperança, Joana Filipa de Sousa; Alves, Sílvia Regina GonçalvesOs primeiros anos de vida de uma criança são determinantes para o seu desenvolvimento. Identificar precocemente os riscos e desafios desenvolvimentais assume uma importância fulcral permitindo intervir atempadamente em fatores adversos que interferem com o desenvolvimento e bem-estar da criança. Face à escassez de instrumentos de avaliação do desenvolvimento infantil direcionada para educadores de infância, este trabalho teve como objetivos: 1) desenvolver um Instrumento – “Grelha de Observação do Desenvolvimento Pré-Escolar para Educadores” (GODPE) – que permita a identificação precoce de sinais de alerta para crianças com três, quatro e cinco anos, nos Domínios Cognitivo, Socioemocional, da Comunicação e da Linguagem e Sensório-Motor; 2) avaliar a implementação da grelha de observação e auscultar a opinião dos educadores sobre a sua importância e usabilidade. Estes objetivos foram concretizados em dois estudos. No Estudo 1, onze especialistas foram auscultados em duas rondas através do Método de Delphi para definir as competências essenciais para caracterizar o desenvolvimento de crianças entre os três e os cinco anos de idade. Em resultado, obtivemos a versão final do instrumento composto por 180 itens. No Estudo 2, dezoito Educadores de Infância aplicaram a GODPE a 181 alunos, com desenvolvimento típico e em risco de atraso no desenvolvimento. Os resultados indicam que a GODPE demonstra uma boa consistência interna e permite identificar diferenças nos níveis de necessidade de suporte entre alunos com desenvolvimento típico e alunos em risco de atraso do desenvolvimento. A GODPE foi descrita pelos educadores como importante e de fácil utilização na sua atividade profissional.
- Revisão Sistemática sobre Intervenções destinadas a promover a participação social dos alunos com incapacidades em contexto educativoPublication . Amor, Ana Catarina Silva Soares; Alves, Sílvia Regina GonçalvesA educação inclusiva visa responder à diversidade das necessidades de todos os alunos, promovendo a sua participação e aprendizagem. A participação social dos alunos surge como um indicador da inclusão, sendo por isso necessário o estudo das intervenções, destinadas à sua promoção. Este estudo tem como objetivo sintetizar as características, as estratégias e os efeitos das intervenções, destinadas a promover a participação social de alunos com incapacidades, em contexto educativo, entre 2006 e 2020. Esta revisão sistemática da literatura, incluiu a pesquisa em cinco bases de dados (JSTOR, ERIC, Taylor & Francis, Web of Science e B-ON). Foram incluídos os estudos de caráter experimental, cujos resultados da intervenção focassem pelo menos uma das dimensões da participação social, dos alunos com incapacidades (i.e., interação social com os pares, aceitação social dos pares, amizades/relacionamentos com os pares, autoperceção de aceitação social), o que resultou na identificação final de 45 artigos. A maioria das intervenções identificadas focam as dimensões de interação e aceitação social. Os resultados evidenciam que a maioria das intervenções implementadas, em contexto educativo, tiveram um efeito positivo na participação social dos alunos com incapacidades. A discussão reflete a necessidade de intervenções sobre os relacionamentos de amizade entre os alunos com e sem incapacidades, bem como, a auscultação da opinião dos alunos, em risco de exclusão social, sobre a dimensão social da sua experiência educativa.