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Sintomatologia Orofacial e da Região Temporomandibular em Músicos

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As disfunções da articulação temporomandibular podem estar associadas ao estilo de vida e aa características ocupacionais, sendo que alterações ao nível da saúde pela prática instrumental são cada vez mais relatadas. Determinar a frequência de sintomatologia orofacial e da região temporomandibular em músicos, assim como verificar a existência de diferenças entre grupos de instrumentistas (instrumentistas de sopro, cordas e percussão). Coo objetivo secundário, pretendeu-se analisar a relação entre potenciais fatores de risco, nomeadamente o número de anos de experiência de prática instrumental, o número médio de horas de prática semanais e o tipo de prática instrumental como profissão ou hobby nos diferentes domínios avaliados. Realizou-se um estudo observacional analítico transversal, no qual participaram voluntariamente 102 instrumentistas, dos quais 61 instrumentistas de sopro, 28 instrumentistas de cordas e 13 instrumentistas de percussão. Foi divulgado um link, através das redes sociais, com dois questionários para caracterização da amostra quanto à prática instrumental e sobre sintomatologia orofacial, região temporomandibular e aspetos psicossociais. A análise estatística foi realizada com recurso ao software IBM SPSS Statistics versão 26. Para caracterizar a amostra e para determinar a frequência de sintomatologia orofacial e da região temporomandibular procedeu-se à realização de estatística descritiva, para o estudos de diferenças entre grupos de instrumentistas foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis e o seu post-hoc com correção de Bonferroni, para avaliar a relação entre o número de anos de experiência de prática instrumental e o número médio de horas de prática semanais foi utilizado o Coeficiente de Correlação Rho de Spearman-Rank e para avaliar a associação entre o tipo de prática instrumental como profissão ou hobby nos diferentes domínios avaliados recorreu-se ao Teste Exato de Fisher. A amostra foi constituída por 51 elementos do sexo feminino (50,0%) e 51 do sexo masculino (50,0%), com uma média de idades de 25.69 anos (SD=9.25). A frequência da dor orofacial foi de 17.6%, 29.5% reportou dores de cabeça, 28.5% apresenta sons articulares e a limitação ao abrir e fechar a boca foi de 4.9%. Os sinais e sintomas mais comuns foram dor de costas (56.8%), cansaço e falta de energia (37.3%) e dificuldades em dormir (35.3%). Os instrumentistas de percussão apresentaram maior tendência para ranger os dentes, quando comparados os instrumentistas de sopro, e os instrumentistas de cordas sentem-se mais deprimidos, em baixo ou sem esperança, quando comparados aos instrumentistas de percussão (p<0,05). Foram obtidas baixas frequências de sintomatologia orofacial e da região temporomandibular. Não foi evidente a existência de diferenças significativas entre os grupos de instrumentistas de sopro, cordas e percussão, bem como a existência de relação entre potenciais fatores de risco.

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Articulação temporomandibular Disfunção temporomandibular Músicos instrumentistas Frequência Fatores de risco

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