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Atividade tradutológica: a (r)evolução dos últimos 20 anos

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Abstract(s)

A evolução científica e tecnológica alcançada nas últimas décadas do século XX e na primeira década e meia deste século proporcionaram avanços sociais, económicos, políticos e culturais de um alcance provavelmente incomensurável. Nunca como nos últimos cinquenta anos, a mente humana produziu em tão grande quantidade e com tanta qualidade. A importância da atividade tradutológica enquanto ferramenta potenciadora da comunicação intercultural num mundo “irremediavelmente” global não será elemento controverso: o impacto económico da indústria da língua está comprovado nas suas diferentes componentes (ensino/ aprendizagem de línguas estrangeiras e tradução). A partir da segunda metade do século passado, o domínio militar e económico da primeira potência mundial fomentou a expansão da sua língua nacional, o inglês, para níveis nunca antes alcançados por nenhum outro dos códigos que já tinham tido o papel de língua franca. Para quem não é oriundo de um país de língua oficial inglesa, a sua mobilidade internacional (ou de bens que pretenda exportar) depende, em grande parte dos casos, do domínio de um código linguístico outro que não a sua língua materna. A atratividade e o reconhecimento internacional das instituições de ensino superior portuguesas e da ciência que nelas se produz passa indubitavelmente pela capacidade que as mesmas tenham de comunicar na língua da cultura anglo-americana, imbuída cada vez mais de uma aura de hegemonia, que determina a inclusão em hierarquias de qualidade da produção científica. A “obrigação” de internacionalização dos programas de ensino, do corpo docente e discente conduziu à criação dos Gabinetes de Relações Internacionais do Instituto Politécnico do Porto, que fomentam os programas Erasmus, os estágios profissionais Leonardo da Vinci ou os programas de cooperação estabelecidos com outras instituições estrangeiras. A participação nestes programas enquanto entidade emissora ou anfitriã pressupõe a disponibilização de documentos oficiais e informação factual de acesso rápido e eficaz (designadamente através dos sítios web das unidades orgânicas), razão pela qual a ESEIG disponibiliza o seu sítio web, folhetos publicitários e brochura em português e inglês. Foi precisamente nesse projeto colaborativo de tradução em que participei, enquanto tradutora principal, coadjuvada pela Drª Gisela Soares (com o papel de “reviser”, tal como descrito na norma BS EN-15038 European Quality Standard) e pelo Dr. Steven Sarson (coordenador da Unidade Técnico-científica de Design da ESEIG, com o papel de “reviewer”, tal como descrito na norma BS EN-15038 European Quality Standard), como garantia de qualidade da versão inglesa. A análise deste projeto à luz da norma supra demonstra que, apesar da tradução para a L2 ser ainda considerada por muitos teóricos e profissionais ocidentais como uma prática indesejável, a verdade é que esta visão eurocêntrica pode ser posta em causa, e tem-no sido em vários estudos comparativos e longitudinais levados a cabo nas últimas duas décadas, bem como na atividade quotidiana de milhares de tradutores em todo o mundo.

Description

Trabalho de natureza profissional para a atribuição do Título de Especialista do Instituto Politécnico do Porto, na área de Línguas e Cuturas - Línguas e Literaturas Estrangeiras, defendido a 11-11-2015.

Keywords

Tradução para L2 Ferramentas TAC Língua franca Internacionalização Norma BS EN-15038

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