Publication
A inteligência artificial nas redes sociais e a questão da bolha de filtro na geração Z
dc.contributor.advisor | Melo, Ricardo Manuel Coelho de | |
dc.contributor.author | Pimenta, Eva Maria da Silva | |
dc.date.accessioned | 2025-10-02T08:50:13Z | |
dc.date.available | 2025-10-02T08:50:13Z | |
dc.date.issued | 2025-06-30 | |
dc.date.submitted | 2025-10-02 | |
dc.description.abstract | A Inteligência Artificial (IA) teve as suas primeiras manifestações durante a Segunda Guerra Mundial, quando Alan Turing sugeriu a possibilidade de máquinas resolverem problemas de forma independente (Copeland, 2004). Desde então, a evolução da IA tem sido significativa, com um crescimento acelerado nas últimas décadas e a aplicação em diversos setores, incluindo no marketing digital. No contexto das redes sociais, a IA desempenha um papel estratégico ao prever as preferências dos utilizadores, permitindo a personalização de conteúdos através de sistemas de recomendação (Zuboff, 2019). Estas tecnologias permitem adaptar anúncios, publicações e sugestões com base no comportamento e interesses individuais, aumentando a eficácia da comunicação entre marcas e utilizadores (Kaplan & Haenlein, 2019). No entanto, apesar dos benefícios, uma personalização excessiva pode gerar consequências negativas, como a criação de câmaras de eco e bolhas de filtro. Quando os utilizadores são expostos de forma repetida a conteúdos que confirmam as suas crenças e preferências, podem desenvolver uma perceção limitada da realidade, restringindo a diversidade informativa e comprometendo o pensamento crítico (Pariser, 2011; Sunstein, 2018). Este fenómeno é particularmente relevante em contextos sociais e políticos, nos quais os algoritmos podem influenciar a formação de opiniões e reforçar a polarização (Bakshy, Messing & Adamic, 2015). Com o presente estudo, pretende-se analisar os conceitos associados à personalização algorítmica e compreender, junto da Geração Z, qual a sua perceção sobre o impacto da Inteligência Artificial na forma como os conteúdos lhes são apresentados. Além disso, procura-se entender se as limitações no acesso a outras perspetivas constituem uma fonte de desconforto ou preocupação para os indivíduos desta geração. | por |
dc.description.abstract | Artificial Intelligence (AI) had its early manifestations during World War II, when Alan Turing proposed the possibility of machines solving problems independently (Copeland, 2004). Since then, the development of AI has progressed significantly, with a rapid expansion in recent decades and widespread application across various sectors, including digital marketing. In the context of social media, AI plays a strategic role in predicting user preferences, enabling the personalization of content through recommendation systems (Zuboff, 2019). These technologies allow for the adaptation of ads, posts, and suggestions based on individual behaviors and interests, thereby increasing the effectiveness of communication between brands and users (Kaplan & Haenlein, 2019). However, despite its benefits, excessive personalization can lead to negative consequences, such as the creation of echo chambers and filter bubbles. When users are repeatedly exposed to content that reinforces their beliefs and preferences, their perception of reality can become limited, restricting informational diversity and compromising critical thinking (Pariser, 2011; Sunstein, 2018). This phenomenon is particularly relevant in social and political contexts, where algorithms may influence opinion formation and reinforce polarization (Bakshy, Messing & Adamic, 2015). This study aims to analyse the concepts associated with algorithmic personalization and understand the perceptions of Generation Z regarding the impact of Artificial Intelligence on the way content is presented to them. Furthermore, it seeks to determine whether the limitations in access to alternative perspectives are a source of discomfort or concern for individuals of this generation. | eng |
dc.identifier.tid | 204007682 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.22/30531 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights.uri | N/A | |
dc.subject | Inteligência artificial | |
dc.subject | Redes sociais | |
dc.subject | Bolhas de filtro | |
dc.subject | Polarização | |
dc.subject | Câmaras de eco | |
dc.subject | Artificial intelligence | |
dc.subject | Social networks | |
dc.subject | Filter bubbles | |
dc.subject | Polarization and echo chambers | |
dc.title | A inteligência artificial nas redes sociais e a questão da bolha de filtro na geração Z | |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication |