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Authors
Abstract(s)
This dissertation explores the role of green bonds as instruments of sustainable finance and their impact on corporate environmental performance and innovation. Motivated by increasing global commitments to achieve net-zero carbon emissions by 2050, the study investigates whether the issuance of green bonds leads to measurable improvements in Environmental, Social, and Governance (ESG) metrics and stimulates corporate green innovation. To address concerns regarding the credibility of these instruments, the analysis also includes an implied test for potential greenwashing. Furthermore, it examines whether these effects differ across market-based and bank-based financial systems, focusing on the European context.
Using a panel dataset covering the period from 2011 to 2023, this research employs Propensity Score Matching (PSM) to mitigate selection bias, along with a multi-period panel data Difference-in-Differences (DID) model to estimate causal effects. The findings indicate that firms issuing green bonds tend to demonstrate stronger Environmental, Social, and Governance (ESG) performance and greater environmental innovation, regardless of the timing of the issuance event. While the green bond issuance is positively associated with environmental expenditures, emission reduction, and resource efficiency, no statistically significant post-issuance improvements were observed. Furthermore, the analysis finds no consistent evidence about the differences in the economic systems enhancing ESG performance and green innovation.
Importantly, the findings indicate no evidence of greenwashing behavior, reinforcing the notion that companies utilise green bond proceeds for legitimate environmental purposes rather than for reputational enhancement. Overall, the results suggest that green bonds are effective instruments for financing environmentally focused initiatives; however, they may primarily reflect pre-existing corporate sustainability strategies rather than act as catalysts for change. These insights carry significant implications for advancing both the academic and practical understanding of assessing the true impact of green finance in facilitating the transition to a low-carbon economy.
Esta dissertação explora o papel das obrigações verdes como instrumentos de financiamento sustentável e o seu impacto no desempenho ambiental e na inovação das empresas. Motivado pelos compromissos globais para alcançar emissões nulas de carbono até 2050, o estudo investiga se a emissão de obrigações verdes conduz a melhorias mensuráveis nos indicadores ambientais, sociais e de governação (ESG), e se estimula a inovação ambiental nas empresas. Para avaliar a credibilidade desses instrumentos, a análise inclui um teste preliminar para identificar possíveis práticas de greenwashing. Adicionalmente, examina-se se esses efeitos variam entre sistemas financeiros orientados para o mercado e sistemas baseados na banca, com foco no contexto europeu. Recorrendo a um conjunto de dados em painel, no período de 2011 a 2023, a investigação aplica a técnica Propensity Score Matching (PSM) para corrigir possíveis enviesamentos de seleção e utiliza-se Dados em Painel com múltiplos períodos e a metodologia de Difference-in-Difference (DID) para estimar efeitos causais. Os resultados indicam que as empresas que emitem obrigações verdes já apresentam, antes da emissão, um desempenho em ESG superior e uma maior propensão para a inovação ambiental, sugerindo um efeito de auto-seleção. Embora a emissão de obrigações verdes esteja positivamente associada a despesas ambientais, à redução de emissões e eficiência no uso de recursos, não foram observadas melhorias estatisticamente significativas após a emissão. Além disso, a análise não encontra evidências consistentes sobre as diferenças nos sistemas econômicos que promovem a inovação verde. Os resultados não indicam qualquer evidência de greenwashing, reforçando que as empresas utilizam os fundos das obrigações verdes para fins ambientais, e não apenas para ganhos reputacionais. De forma geral, os resultados sugerem que as obrigações verdes são instrumentos eficazes para financiar iniciativas ambientais, embora sirvam como estratégias de sustentabilidade corporativa já existentes, em vez de atuarem como catalisadores de mudança. Estas conclusões contribuem para um entendimento académico e prático aprofundado sobre o impacto real do financiamento sustentável na promoção da transição para uma economia de baixo carbono.
Esta dissertação explora o papel das obrigações verdes como instrumentos de financiamento sustentável e o seu impacto no desempenho ambiental e na inovação das empresas. Motivado pelos compromissos globais para alcançar emissões nulas de carbono até 2050, o estudo investiga se a emissão de obrigações verdes conduz a melhorias mensuráveis nos indicadores ambientais, sociais e de governação (ESG), e se estimula a inovação ambiental nas empresas. Para avaliar a credibilidade desses instrumentos, a análise inclui um teste preliminar para identificar possíveis práticas de greenwashing. Adicionalmente, examina-se se esses efeitos variam entre sistemas financeiros orientados para o mercado e sistemas baseados na banca, com foco no contexto europeu. Recorrendo a um conjunto de dados em painel, no período de 2011 a 2023, a investigação aplica a técnica Propensity Score Matching (PSM) para corrigir possíveis enviesamentos de seleção e utiliza-se Dados em Painel com múltiplos períodos e a metodologia de Difference-in-Difference (DID) para estimar efeitos causais. Os resultados indicam que as empresas que emitem obrigações verdes já apresentam, antes da emissão, um desempenho em ESG superior e uma maior propensão para a inovação ambiental, sugerindo um efeito de auto-seleção. Embora a emissão de obrigações verdes esteja positivamente associada a despesas ambientais, à redução de emissões e eficiência no uso de recursos, não foram observadas melhorias estatisticamente significativas após a emissão. Além disso, a análise não encontra evidências consistentes sobre as diferenças nos sistemas econômicos que promovem a inovação verde. Os resultados não indicam qualquer evidência de greenwashing, reforçando que as empresas utilizam os fundos das obrigações verdes para fins ambientais, e não apenas para ganhos reputacionais. De forma geral, os resultados sugerem que as obrigações verdes são instrumentos eficazes para financiar iniciativas ambientais, embora sirvam como estratégias de sustentabilidade corporativa já existentes, em vez de atuarem como catalisadores de mudança. Estas conclusões contribuem para um entendimento académico e prático aprofundado sobre o impacto real do financiamento sustentável na promoção da transição para uma economia de baixo carbono.
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Keywords
ESG Green bonds Green innovation Greenwashing
