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Advisor(s)
Abstract(s)
O divórcio constitui uma crise acidental e imprevisível na história de uma
família. É, de acordo com vários autores (e,g., Carter & Mcgoldrick, 1995;
Peck & Manocherian, 1995; Serrão, 2017), um dos eventos mais stressantes
para o sistema familiar, a partir do qual novas regras de relacionamento
devem ser negociadas. Constitui um processo complexo e singular que afeta
todos os membros do sistema familiar de forma diferenciada (Féres-
Carneiro, 2003; Schabbel, 2005), podendo, desta forma, ser um momento de
evolução do sistema, ou em alternativa, uma situação de imobilização
(Serrão, 2017). Peck e Manocherian (1980/2001) destacam que o impacto
do divórcio nos elementos depende de vários fatores, nomeadamente,
económicos, socioculturais, religiosos e da fase do ciclo vital familiar. É,
atualmente, consensual que os padrões de ajustamento dos/as filhos/as a este
processo é resultado da interação de fatores individuais, familiares e
extrafamiliares. A literatura tem descrito numerosas variáveis que
contribuem para as vicissitudes do ajustamento por parte dos/as filhos/as ao
pós-divórcio enfrentará, particularmente, o tempo de separação, as
características da personalidade das crianças e adolescentes, sua idade, o
género, o nível de conflito entre os pais. Contudo, um dos fatores mais
relatados na literatura refere-se à forma como o par co parental consegue
amadurecer a relação de desvinculação, pois este pode desencadear o aparecimento de sintomas comportamentais dos/as filhos/as (Gottman &
DeClaire, 2001; Peck & Manocherian, 1995).
Description
Keywords
Intervenção Familiar Abordagem sistémica Divórcio