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- Impact of COVID-19 on medicine lecturers’ mental health and emergency remote teaching challengesPublication . Miguel, Carla; Castro, Luísa; Marques dos Santos, José Paulo; Serrão, Carla; Duarte, IvoneCOVID-19 has presented a novel pedagogical challenge in dealing with the sudden shift from classic instruction to emergency remote teaching (ERT). It had an impact on the well-being and mental health of lecturers, increasing burnout risk. A cross-sectional, quantitative, qualitative and analytical online study was conducted to collect participants’ sociodemographic data, responses to ERT open-ended questions and mental health assessments using relevant instruments (CBI for burnout, Resilience Scale, DASS for depression, anxiety and stress, SWLS for satisfaction with life). High personal burnout levels were found in 41.2% of participants, high work-related burnout in 37.3% and high student-related burnout in 15.7%. Satisfaction with life, sleep routine changes and stress were determinants for personal burnout; stress and resilience for work-related burnout; satisfaction of life and sleep routine changes for students-related burnout. Opportunities for pedagogical innovation were pointed out as the main advantages to ERT, while the main negative impacts were on practical lessons and social interaction. Students and lecturers’ safety and adequate institutional support might be insured, considering their expectations and needs, promoting mental health. Combining the advantages of online and traditional methods in a so-called “blended learning” approach, with close collaboration and communication between all those involved, appears to achieve better results.
- Climatério feminino: Representações, qualidade de vida e sintomatologiaPublication . Serrão, CarlaA presente dissertação centra-se na fase desenvolvimental do climatério feminino. O climatério consiste na fase de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva, no qual intervêm factores fisiológicos, psicológicos e sócio-culturais. A investigação centrou-se no estudo de duas fases climatéricas: a perimenopausa e a pós-menopausa. Objectivos do estudo: (a) validar o MENQOL e o MRQ para a população portuguesa; (b) caracterizar a amostra em termos das variáveis em estudo (representações sociais, qualidade de vida e sintomatologias física e psicológica), visto em Portugal não existirem estudos neste âmbito sobre mulheres perimenopáusicas e pós-menopáusicas; (c) avaliar as diferenças entre as mulheres perimenopáusicas e pós-menopáusicas, em termos de representações sociais, das qualidades de vida e da sintomatologia; (d) e, avaliar as possíveis associações entre as variáveis em estudo. Procurando-se, permanentemente, compreender o climatério a partir das vivências e representações que as mulheres constroem sobre esta etapa desenvolvimental. A amostra incluiu 200 sujeitos em fase perimenopáusica (n=85) e pós-menopáusica (n=115), com idades compreendidas entre os 41 e os 55 anos. As participantes foram avaliadas segundo as seguintes variáveis: sintomatologia, representações sociais e qualidade de vida. Para isso, foram utilizados os seguintes instrumentos: instrumento de avaliação da qualidade de vida (MENQOL); questionário de representações sociais da menopausa (MRQ); Inventário de Estado e Traço de Ansiedade (STAI); e o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Resultados: nervosismo e ansiedade são as queixas que têm maior prevalência na amostra estudada; as pós-menopáusicas apresentam pior qualidade de vida sexual comparativamente com as perimenopáusicas, não se registando diferenças entre os grupos nos restantes domínios investigados; existência de uma correlação negativa entre representações sociais do climatério e a sintomatologia sexual; na globalidade, verifica-se que as mulheres climatéricas têm representações sociais positivas em relação a este processo desenvolvimental; nas pós-menopáusicas existe uma correlação negativa entre representações sociais positivas e a deterioração da qualidade de vida (em todos as áreas avaliadas); nas perimenopáusicas, somente se verifica a existência de correlações negativas entre representações sociais e sintomatologia vasomotora e psicossocial; a amostra apresenta baixos níveis de ansiedade (STAI) e depressão (BDI); e, a variável que melhor prevê as sintomatologias ansiosa, depressiva, psicossocial, sexual, física e vasomotora, são as representações sociais do climatério.
- Qualidade de vida profissional e literacia em demências e cuidados paliativos dos ajudantes de ação direta em contexto ERPI, na cidade de Vila Nova de GaiaPublication . Vieira, Daniela; Catro, Luísa; Duarte, Ivone; Serrão, CarlaAs estruturas residenciais para pessoas idosas constituem-se como uma resposta social de alojamento temporário ou definitivo, que desenvolve um conjunto serviços com vista a responder às diversas necessidades biopsicossociais das pessoas idosas. Têm como objetivo central proporcionar a qualidade de vida e bem-estar das pessoas mais velhas, nomeadamente, daquelas que vivem em situação de doença prolongada, incurável e progressiva. Uma das classes profissionais que intervém no processo cuidativo desenvolvido nas estruturas residenciais, é a ajudante de ação direta que, a par de apoio instrumental, deverá contemplar transversalmente uma ação personalizada e humanizada. Contudo, a exposição permanente ao sofrimento e as exigências de suporte emocional e físico, podem comprometer não apenas a qualidade dos cuidados, mas também a saúde geral da/o ajudante de ação direta. O presente estudo teve como objetivos: avaliar a qualidade de vida profissional; analisar a literacia em saúde sobre demências e cuidados paliativos de uma amostra de ajudantes de ação direta. Trata-se de um estudo transversal, observacional, quantitativo, de natureza analítica. Participaram 70 ajudantes (92.9% do sexo feminino; e com mediana de idades de 49 anos). Os resultados evidenciam que a maioria apresenta níveis elevados de gratificação e prazer na prestação de cuidados às pessoas idosas e níveis moderados de fadiga por compaixão. Em geral, a amostra evidencia atitudes positivas face à demência.
- Impact of COVID-19 pandemic on the mental health of healthcare workers during the first wave in Portugal: a cross-sectional and correlational studyPublication . Duarte, Ivone; Pinho, Rita; Teixeira, Andreia; Martins, Vera; Nunes, Rui; Morgado, Helder; Castro, Luísa; Serrão, CarlaObjectives The COVID-19 pandemic has had a negative impact on the mental health of healthcare workers (HCWs) worldwide. This study aims to identify the degree to which sociodemographic variables and indicators of subjective well-being and psychological resilience are associated, positively and negatively, with the outcomes of burnout, stress, depression and anxiety among Portuguese HCWs observed during the first wave. It also aims to evaluate the strength of association of these variables and indicators with each outcome. Design Cross-sectional quantitative study. The statistical methods used are simple logistic model, multiple logistic regression model and −2*log-likelihood statistic. Setting Portuguese HCWs living in Portugal and working in the Portuguese healthcare system. Participants The study included 1535 professionals, with a mean age of 38 years. Primary and secondary outcomes measures Psychological variables were measured by Copenhagen Burnout Inventory, the Resilience Scale, the Depression, Anxiety and Stress Scales and the Satisfaction with Life Scale. Results High levels of personal (55%; n=844), work-related (55.1%; n=846) and client-related burnout (35.4%; n=543) were found. Additionally, participants expressed substantial levels of depression (28.7%; n=441), stress (36.4%; n=558) and anxiety (33.1%; n=508). About 1202 participants (78.3%) demonstrated moderate-to-high levels of resilience. Profession, work regime during the pandemic, having a health problem, resilience and satisfaction with life are independent variables significantly associated with the outcomes of burnout, stress, depression and anxiety. Satisfaction with life was the independent variable that had a major association with all outcomes. Conclusions Governments and hospital administrations should take action to promote resilience and satisfaction with life as these variables are protective relating to mental health problems. Interventions as educational sessions, psychological support at work, programmes promoting resilience and coping mechanisms and better work conditions may improve mental health. The implementation of measures to protect healthcare students from developing prejudicial outcomes seams very adequate and important.
- The impact of teleworking in psychologists during COVID-19: Burnout, depression, anxiety, and stressPublication . Serrão, Carla; Rodrigues, Ana Rita; Teixeira, Andreia; Castro, Luísa; Duarte, IvoneBackground: The COVID-19 pandemic has forced mental health professionals to adapt quickly. The pandemic has created multiple new tasks for the psychologist. In addition to the various stressors closely linked to the COVID-19 pandemic, psychologists were forced to make their services more flexible. Teleworking was a way of continuing to work. Objective: This study aimed to identify the impact of working pattern on the levels of burnout, depression, anxiety, and stress. Methods: This was a cross-sectional study based on an online questionnaire applied to eighty-three Portuguese psychologists. Data were collected from May 9 to June 8, 2020, a period comprising the declaration of a national calamity and then state of emergency, and the subsequent ease of lockdown measures. The Copenhagen Burnout Inventory Scale and Depression Anxiety and Stress Scale were used. Univariate multiple linear regression models were estimated for each mental health outcome. Results: Significant differences were found between psychologists working in the workplace and in teleworking at the personal burnout, work-related burnout, client-related burnout, depression, and stress. In multiple linear regression, teleworking, not working, and being unmarried was significantly associated with higher levels of depression. Teleworking was significantly associated with higher stress scores and client-related and work burnout. Conclusions: This exceptional time of sudden, mandatory, and high-intensity teleworking, required rapid adaptation, giving rise to new stressors that might have been responsible for burnout levels in psychologists.
- Práticas de educação sexual em contexto escolar: factores preditores do envolvimento dos professores na promoção da educação sexualPublication . Serrão, CarlaNão obstante a vasta legislação, a cobertura legal e as orientações ministeriais publicadas sobre Educação Sexual (E.S.), as escolas e os professores continuam a ter um envolvimento pouco activo na promoção da E.S.. Face a esta realidade, a finalidade desta investigação é construir um modelo do envolvimento dos professores em práticas de E.S., identificando os factores preditores, quer a nível contextual, quer pessoal do Envolvimento do Professor. Foram consideradas variáveis relativas ao macrossistema português da E.S., variáveis relativas aos microssistemas das escolas, bem como variáveis pessoais dos professores participantes. Ao nível dos professores para além de variáveis sócio-demográficas foram consideradas variáveis relativas à E.S., como a formação inicial e contínua neste domínio, a experiência prévia e a intenção de se envolver em práticas de E.S., a par com variáveis psicológicas como o conforto, a auto-eficácia, a importância e a eficácia de resultado atribuída à E.S.. Foram definidos como objectivos específicos deste estudo: 1) desenvolver um instrumento capaz de avaliar o envolvimento dos professores em E.S. – QUESME; 2) investigar as variáveis contextuais caracterizadoras das escolas participantes; 3) investigar as variáveis pessoais do professor associadas ao envolvimento em práticas de E.S.; 4) investigar a associação entre as variáveis contextuais e as variáveis pessoais do professor; 5) identificar os factores preditores do envolvimento dos professores em E.S.. Utilizou-se metodologia de cariz qualitativo e quantitativo. Participaram nesta investigação 13 escolas de ensino básico e secundário do Grande Porto e 343 professores. A análise das variáveis relativas aos microssistemas pôs em evidência a semelhança entre as escolas participantes, salientando-se, porém, as implicações das recentes medidas macrossistémicas na ampliação de práticas mais consistentes por parte destes microssistemas na promoção da E.S.. No que diz respeito à análise das variáveis relativas aos professores evidenciou-se que os professores sentem elevado conforto, têm crenças de auto-eficácia elevadas, valorizam a promoção da E.S., tendo expectativas positivas quanto ao seu impacto. Apesar disso, o envolvimento em actividades de E.S. é, na generalidade, ainda muito baixo. Adicionalmente, verificou-se que a formação inicial e contínua, a intenção, as realizações comportamentais/experiências vicariantes em acções de E.S., a auto-eficácia, o conforto e os conhecimentos sobre a legislação, se constituem como variáveis preditoras do envolvimento do professor em práticas de E.S.. Estes resultados são discutidos e são retiradas implicações em termos de estratégias macrossistémicas de concretização da E.S., nomeadamente ao nível da formação inicial contínua de professores; e de estratégias microssistémicas de incentivo e de apoio à concretização da E.S..
- Sexismo ambivalente, atitudes perante os papéis de género e estratégias de antecipação da conciliação entre vida familiar e vida profissionalPublication . Serrão, Carla; Martins, Teresa; Cardoso, Márcia; Botelho, Sara; Moreira, Rui; Cadima, JoanaCom o intuito de avaliar as atitudes face à igualdade entre homens e mulheres, a ideologia de género e as estratégias de antecipação da conciliação entre vida familiar e vida profissional, foi aplicada uma bateria de testes a 408 sujeitos de ensino superior
- Stresse, bem-estar, satisfação com a vida e mindfulness em estudantes do ensino superiorPublication . Serrão, Carla; Peixoto, Carla; Duarte, IvoneA adaptação ao Ensino Superior envolve um conjunto lato de mudanças e o confronto com tarefas múltiplas de índole psicossocial, académico e institucional (Almeida, Soares, & Ferreira, 2000) e, por isso, considerado como um processo vulnerável à ansiedade e ao stresse (e.g., Assadi, Nakhaei, Najafi, & Fazel, 2007). Exige a mobilização de um conjunto de recursos pessoais, sociais e instrumentais (Clare, 1995, como citado por Santos, 2011), que se vê influenciado pelas perceções dos sujeitos relativamente ao grau de stresse que este processo despoleta (Pritchard & Wilson, 2003).
- Plano de Igualdade da ESE.IPPPublication . Serrão, Carla; Martins, Teresa; Cardoso, Márcia; Moreira, Rui; Botelho, SaraCom vista à concretização da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, são definidos Planos para a Igualdade nas organizações, considerando-se que estes se revelam como importantes instrumentos no sentido da execução de mudanças efetivas que conduzam a essa meta. OsPlanos de Igualdade nas organizações surgem, neste sentido, como contributo significativo para potenciar uma estratégia de mainstreaming de género, ou seja, de “transversalização da Igualdade de Género a todos os domínios de política e de funcionamento das instituições” (Ferreira, 2011, p.2). Devem constituir-se, por isso, como instrumentos capazes “de introduzir a coerência e a sistematicidade necessárias à reforma de qualquer coletivo organizado” (p. 3).