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Abstract(s)
O SARS-CoV-2 é um novo vírus que causa uma doença denominada COVID-19. A gravidade dos seus sintomas varia entre uma infeção assintomática para uma forma mais crítica, síndrome respiratória aguda grave. Na situação necessitam de suporte respiratório não invasivo ou invasivo e internamento na unidade de cuidados intensivos, UCI. O que resulta numa Síndrome Pós Internamento em Cuidados Intensivos, SPICI, que pode ter sequelas como a disfagia orofaríngea. Tornando-se importante conhecer quais são os défices da disfagia mais significativos nestes doentes, para uma melhor reabilitação. Nesta investigação, recorreu-se a métodos de investigação quantitativos para determinar os fenótipos da disfagia em doentes COVID-19 internados no Centro de Reabilitação do Norte, considerando a deglutição, a funcionalidade global. A amostra é constituída por 51 doentes e foi recolhida por meio de uma amostragem não probabilística por conveniência. Os resultados apresentados permitem concluir que as características da disfagia mais prevalentes são a elevação hiolaríngea e alterações da qualidade vocal, bem como, a presença de resíduos na cavidade oral e sinais clínicos de aspiração. Verificou-se também que estas características advém dos tratamentos em UCI, bem como sequelas do internamento na mesma, sendo os principais preditores a traqueostomia e a fraqueza muscular e as alterações respiratórias associadas à COVID-19.
Description
Keywords
SARS-CoV 2 COVID-19 SPICI Disfagia Terapia da fala