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Introdução: A atividade de músculos e /ou grupos musculares que se ativam de forma estereotipada no decorrer de tarefas funcionais continua pouco compreendida nos indivíduos pós acidente vascular encefálico (AVE). A relação neural atípica entre o membro inferior (MI) e o membro superior (MS) expressa-se frequentemente através de um predomínio da atividade extensora no MI associada a componentes flexores no MS. Objectivo(s): Face ao exposto, importa perceber se em sujeitos com componente flexor do MS, é possível caraterizar a relação neural entre a atividade do músculo solear (SOL) e músculo braquiorradial (BRA) durante a sequência de ativação dos APA’s da tibiotársica, bem como qual a capacidade para a sua modificação face à intervenção em fisioterapia. Métodos: Participaram neste estudo seis indivíduos com história de AVE, no território da artéria cerebral média. Foram submetidos a dois momentos de avaliação, um momento inicial (M0) e um momento final (M1), após 3 meses de intervenção em fisioterapia segundo o conceito de Bobath. Em ambos os momentos foi recolhida, com recurso à eletromiografia de superfície, a atividade muscular do músculo SOL e BRA do lado contralesional e do lado ipsilesional. A identificação das subfases das sequências em análise foi feita com recurso às plataformas de força. Resultados: Em cinco dos seis participantes observou-se uma modificação de M0 para M1 nos tempos de variação de atividade, no sentido da inibição, nos músculos SOL e BRA, do lado contralesional, no intervalo dos APA´s. A tarefa funcional onde este comportamento foi mais consistente foi no início da marcha e no sentar. Conclusão: A intervenção em fisioterapia segundo o conceito de Bobath conseguiu influenciar a relação neural entre o MS (BRA) e o MI (SOL).
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Keywords
Acidente Vascular Encefálico relação neural intervenção em Fisioterapia conceito de Bobath