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Otimização da produção de estruvite a partir de lamas digeridas de ETAR

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Face ao objetivo da unidade curricular “Dissertação/Estágio”, integrada no plano de estudos do Mestrado em Engenharia Química do Instituto Superior de Engenharia do Porto, foi dada a oportunidade de estagiar no Laboratório da ETAR de Gaia Litoral da empresa SIMDOURO. O principal objetivo foi recuperar o fósforo do efluente da digestão de lamas de ETAR sob a forma de estruvite. Para o efeito foi necessário otimizar as condições de precipitação de estruvite a partir do referido efluente, assim como efetuar um pré-dimensionamento de um reator de precipitação, estimando os custos e proveitos esperados. Realizou-se um estudo de otimização das condições de precipitação, variando a razão molar de Magnésio:Fósforo entre 1 e 2, o pH entre 7,7 e 11,0, e a temperatura entre 15 e 25 °C. Concluiuse que a razão molar Magnésio:Fósforo que proporciona a máxima eficiência de produção de estruvite é de 1,5. Concluiu-se que a gama ótima de pH é de 9,0 a 9,3 e, por fim, a temperatura ótima deverá estar na gama dos 20 a 25 °C. Assim, para as condições ótimas (razão molar Mg:P de 1,5, pH igual a 9,3 e temperatura de 20,5 °C), obteve-se uma eficiência de remoção de azoto amoniacal de 19% e de ortofosfato de 64%. De forma a cumprir o objetivo principal, dimensionaram-se dois reatores agitados de 200 m3 e restante equipamento necessário à precipitação da estruvite. Avaliou-se a viabilidade do projeto através de um estudo económico, no qual se concluiu que o projeto não é viável economicamente, uma vez que os custos (47 403,17 €) são substancialmente superiores ao ganho (23 694,05 €) com a estruvite precipitada. Uma vez que os reagentes representam a maior parte dos custos, diminuir este valor para cerca de 10 000 € anuais tornaria o projeto economicamente viável. A diminuição dos custos energéticos levaria a uma redução nos custos de produção, contribuindo, também, para a viabilidade ao projeto. Para a redução do consumo de energia também poderia concorrer a redução do caudal de recirculação de escorrências para a entrada da ETAR, em virtude da remoção de nutrientes (nomeadamente fósforo) das mesmas conseguida através da precipitação de estruvite. Adicionalmente, se fossem também contabilizados os custos provocados pela necessidade de remoção de incrustações de estruvite nas tubagens e órgãos da ETAR, os custos globais de produção controlada de estruvite seriam minimizados.

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Digested sludge Nutrient recovery Phosphorous recovery Precipitation Wastewater Águas residuais Lamas digeridas Precipitação Recuperação de fósforo Recuperação de nutrientes

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