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A gestão de pessoas - e as suas diversas práticas - são críticas nas organizações sem fins lucrativos (Akingbola, 2006). No caso concreto destas instituições – incluindo as instituições particulares de solidariedade social - há desafios acrescidos, sendo que as ferramentas de gestão de pessoas podem influenciar a sua eficácia, eficiência e sucesso (Batisda et al., 2018).
Em 2019, inesperadamente, a Pandemia COVID-19 confrontou as organizações sem fins lucrativos de reptos sem precedentes. Houve a necessidade de estas se adaptarem ao novo contexto pandémico, sendo a área da gestão de pessoas fortemente atingida e obrigada a ajustes rápidos e eficientes, para melhor responder às novas exigências (Akingbola, 2020).
A presente investigação analisa o estado da arte sobre a gestão de pessoas, assim como identifica e analisa as principais alterações que as organizações sem fins lucrativos tiveram de efetuar nesta área para melhor enfrentar os novos desafios vividos em contexto pandémico.
Nesta dissertação é realizada uma investigação, sobre as práticas de gestão de pessoas utilizadas pelas instituições particulares de solidariedade social e instituições equiparadas a instituições particulares de solidariedade social, quer em período anterior à pandemia, quer em contexto pandémico, assinalando as principais mudanças que a pandemia provocou a este nível. Foi intenção apurar, também, as principais consequências da pandemia nos trabalhadores destas organizações.
Para o efeito inquiriu-se os responsáveis pela gestão de pessoas das instituições particulares de solidariedade social e instituições equiparadas a instituições particulares de solidariedade social, com estrutura de gestão de pessoas, de dois concelhos da região do Tâmega e Sousa – Felgueiras e Lousada.
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Terceiro Setor Gestão de Pessoas Pandemia