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A propaganda da Nação: turismo ferroviário em Portugal nos anos trinta
dc.contributor.author | Ribeiro, Carla | |
dc.date.accessioned | 2018-05-09T17:01:51Z | |
dc.date.available | 2018-05-09T17:01:51Z | |
dc.date.issued | 2017 | |
dc.description.abstract | Com o advento da contemporaneidade no mundo ocidental, tornou-se indiscutível a importância do turismo, numa transformação social que foi também objeto de atenção política. Portugal comungou deste fenómeno, de uma forma geral tardiamente, em relação à maioria dos países europeus, por razões estruturais diversas. Embora tenha sido no século XX que a viagem turística sofreu, entre nós, um desenvolvimento sem precedentes, este investimento vinha fazendo-se sentir desde meados do século anterior, graças em grande parte ao alargamento da rede de caminhos-de-ferro nacional. As consequências em termos de turismo foram imediatas: por um lado, tornou acessível a um maior número de pessoas as viagens de lazer; por outro, os locais que passaram a ser considerados como destino dos turistas foram determinados pela própria rede de caminhos-de-ferro. A aposta no turismo interno, mediante da rede ferroviária, procurou alargar a rede de potenciais turistas nacionais através, em particular, de uma diversidade de tarifas especiais e outras promoções levadas a cabo pelas empresas de caminhos-de-ferro e divulgadas na revista Gazeta dos Caminhos de Ferro. Tal foi especialmente evidente no período dos anos trinta, altura em que se assistiu à concorrência do automóvel, com índices de crescimento exponencial a partir da criação da Junta Autónoma das Estradas (1927). Esta comunicação focar-se-á, assim, em torno de duas iniciativas de incentivo às viagens ferroviárias turísticas, promovidas na Gazeta dos Caminhos de Ferro: os “comboios mistério” e os "expressos populares", constituindo ambas formas de divulgação e utilização deste meio de transporte, permitindo um aumento das viagens turísticas e contribuindo para transformar o turismo numa indústria com cada vez maior peso na economia nacional. Funcionaram ainda como instrumentos internos de propaganda do país e do regime. Procurar-se-á, pois, dar resposta a uma série de questões, que se passa a enumerar: Em que consistiam estas viagens dos “comboios mistério” e dos “expressos populares”? A que público(s)-alvo se destinavam? Quais os roteiros de viagens mais habituais/concorridos? Que adaptações sofreu este modelo importado? Que correspondência existiu entre os objetivos traçados e as realizações efetivas? | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.issn | 2182-5580 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.22/11571 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Universidade do Algarve | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ | pt_PT |
dc.subject | Turismo ferroviário | pt_PT |
dc.subject | Propaganda | pt_PT |
dc.subject | Gazeta dos Caminhos de Ferro | pt_PT |
dc.subject | Comboios Mistério | pt_PT |
dc.subject | Expressos Populares | pt_PT |
dc.title | A propaganda da Nação: turismo ferroviário em Portugal nos anos trinta | pt_PT |
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dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 30 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 18 | pt_PT |
oaire.citation.title | Dos Algarves: A Multidisciplinary e-Journal | pt_PT |
oaire.citation.volume | 30 | pt_PT |
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