Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
196.33 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
When asked to write her autobiography, dancer Isadora Duncan replied: “How can
we write the truth about ourselves? Do we even know it?”. Autobiography, the writing of
the self, constitutes a difficult genre, and poses several challenges in terms of style and
narrative strategies: a) Which moments in the life of an individual should be selected? b)
How can one turn public private and intimate experiences?; c) Which techniques
belonging to the realm of fictional narrative can be successfully adapted to the art of
autobiography? In this paper, I’m interested in debating the main problems that writers,
musicians and actors, such as Maya Angelou, Bob Dylan or Michael J. Fox, associate with
autobiographical writing. I also analyze a few techniques authors employed to solve or
minimize those issues. To do so, I resort to the opinion of autobiographers; to the essays
of specialists in creative writing; and to my experience as a teacher and researcher in that
field.
Quando lhe pediram para escrever a sua autobiografia, a bailarina Isadora Duncan respondeu: “How can we write the truth about ourselves? Do we even know it?”. Autobiografia, a escrita do eu, constitui um género difícil e coloca vários desafios em termos de estilo e de estratégias narrativas: a) Que momentos da vida de um indivíduo devem ser selecionados? b) Como se é possível tornar públicas as experiências mais privadas e íntimas?; c) Que técnicas pertencentes ao reino da ficção narrativa podem ser adaptadas com êxito à arte da autobiografia? Neste artigo, proponho-me debater os principais problemas que escritores, músicos e atores como Maya Angelou, Bob Dylan or Michael J. Fox associam à escrita autobiográfica. Analiso também algumas técnicas que esses autores empregaram para resolver ou minimizar as dificuldades. Para tanto, recorro à opinião de autobiógrafos; a ensaios de especialistas na área da escrita criativa; e à minha experiência como professor de Escrita Criativa e Guionismo.
Quando lhe pediram para escrever a sua autobiografia, a bailarina Isadora Duncan respondeu: “How can we write the truth about ourselves? Do we even know it?”. Autobiografia, a escrita do eu, constitui um género difícil e coloca vários desafios em termos de estilo e de estratégias narrativas: a) Que momentos da vida de um indivíduo devem ser selecionados? b) Como se é possível tornar públicas as experiências mais privadas e íntimas?; c) Que técnicas pertencentes ao reino da ficção narrativa podem ser adaptadas com êxito à arte da autobiografia? Neste artigo, proponho-me debater os principais problemas que escritores, músicos e atores como Maya Angelou, Bob Dylan or Michael J. Fox associam à escrita autobiográfica. Analiso também algumas técnicas que esses autores empregaram para resolver ou minimizar as dificuldades. Para tanto, recorro à opinião de autobiógrafos; a ensaios de especialistas na área da escrita criativa; e à minha experiência como professor de Escrita Criativa e Guionismo.
Description
Keywords
Narrative strategies Bob Dylan Michael J. Fox Autobiography Maya Angelou Autobiografia Estratégias narrativas
Citation
Publisher
Instituto Politécnico do Porto, Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Edição própria